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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

CASO SUÍÇA: CADA VEZ MAIS MISTÉRIO...

Um leitor há pouco, assinando como Anônimo, deixou um comentário aqui no blog alertando que Cubano, em seu blog, havia postado uma nova versão dos fatos que cercam a misteriosa história de Paula, a brasileira que teria sido seviciada por grupo de carecas neonazistas na Suíça.

A polícia Suiça continua investigando e a história de que a brasileira tenha abortado em razão das supostas sevícias de que foi vítima, foi para o espaço.

Cubano coloca ainda um destaque no seu post: "Em primeira mão", onde relata uma espécie de tentativa de reescrever a história. Aliás Cubano foi um dos primeiros blogs a dar com grande alarde a história de Paula.

Vou transcrever o que informa Cubano e vocês tirem as suas próprias conclusões.

Após o texto de Cubano, em azul, reproduzo o comentário deixado pelo Anônimo aqui no meu blog. A seguir narrativa do Cubano com o título e tudo o mais:

Em primeira mão:
PAULA: PODE SER QUE EU TENHA PERDIDO OS BEBÊS ANTES

Na última segunda-feira dia 9, poucas horas depois de ter sido supostamente agredida por três neonazistas em um lugar ermo perto de uma das estações de trem de Dubendorf, cidade a três quilômetros de distância de Zurique, a advogada Paula Oliveira, 26 anos, foi informada por médicos e policiais que a atenderam que não estava grávida como dizia. E que, portanto, não poderia ter abortado filhas gêmeas em um banheiro da estação como ela insistia em afirmar.

Foi a própria Paula que confidenciou o fato a um amigo suíço na quarta-feira dia 11. Na ocasião, ela admitiu: "Pode ser que eu tenha perdido os bebês antes. Eu tenho lúpus, e a doença torna difícil qualquer gravidez".

O amigo perguntou: "Mas você não sentiu nada? Não teve nenhum sinal de que possa ter abortado antes"? Paula respondeu que não. Na sexta-feira dia 13, Walter Bar, diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, foi taxativo: Paula não estava grávida no dia da suposta agressão.

Entre 2000 e 2005, Paula estudou na tradicional Faculdade de Direito do Recife, fundada em agosto de 1827. Ao longo do período, descobriu que tinha um sério problema no ovário que talvez a impedisse de engravidar para sempre.

Mais tarde descobriu também que sofria de lúpus. Por causa da doença, a turma com a qual estudava foi obrigada a trocar de sala duas vezes. A primeira para evitar que Paula subisse escada. A segunda para que ela não tomasse sol. A turma acabou alojada em uma sala do sótão do prédio.

- Paula tinha uma verdadeira fixação em engravidar. Falava nisso com frequência. E temia que nunca pudesse ter filhos. Mas era uma moça maravilhosa, alegre, estudiosa e equilibrada - contou a este blog um ex-colega de turma dela.

Ao seu pai, o advogado Paulo Oliveira, Paula revelou na semana passada que fora assistida nos seus três primeiros meses de gravidez por uma médica portuguesa. Omitiu o nome dela porque a médica não teria ainda regularizado sua situação profissional na Suíça.

A amigos suíços, logo depois da suposta agressão, Paula confidenciou que teve certeza de que engravidara ao visitar em um hotel uma amiga brasileira, médica, de passagem por Zurique com destino a Londres.

À amiga, segundo relato da própria Paula, ela disse em meados de janeiro último que desconfiava que estava grávida. Então a amiga sacou de um aparelho portátil de ultrasom, examinou-a e concluiu: "Você será mãe. E de gêmeos".

Paula apressou-se a avisar à família no Recife. Junto com seu companheiro, o economista suíço Marco Trep, começou a providenciar os papéis para que se casassem. E a preparar o quarto dos bebês no apartamento onde moram em Dubendorf. Até que na semana passada...

Até que na segunda-feira dia 9, no início da noite, Paula saiu do escritório da empresa dinamarquesa A P Moeller/Maersk, onde trabalha em Zurique, e tomou o trem para Dubendorf.

Mas não saltou na estação próxima do seu apartamento. Saltou na estação seguinte. Estava à procura de uma clínica de yoga. Como antes nunca estivera ali, segundo disse à polícia, não sabia por qual das duas portas da estação deveria sair. Escolheu a saída errada. A clínica ficava do lado oposto.

Saiu da estação falando ao celular com a mãe, dona Geny, que estava no Recife. Ao desligar o celular, recebeu uma mensagem em inglês de Trep. Ele perguntava: "Onde você está"?
[Paula mostrou a mensagem à embaixadora Vitória Cleaver, cônsul-geral do Brasil em Zurique, para provar que falava a verdade.]


Enquanto digitava uma resposta a Trep, Paula foi cercada por três homens - altos, carecas, vestidos de preto. Um deles, segundo me contou a própria Paula por telefone, tinha uma suástica tatuada na nuca. Dois a dominaram, levando-a para uma área próxima semi-deserta. O terceiro teria retalhado seu corpo.

[Ao pai, ao seu companheiro e à embaixadora, Paula disse que levou joelhadas na altura do ventre. O exame de corpo de delito não encontrou nenhum hematoma no corpo de Paula. O médico Walter Bar, da Universidade de Zurique, sugeriu que Paula possa ter se automutilado.]

Os jornalistas que entrevistaram Bar na última sexta-feira receberam da polícia de Zurique cópias de quatro fotos do local onde Paula teria sido agredida. A descrição do local feita por Paula em depoimento à polícia ainda na noite da suposta agressão corresponde ao que mostram as fotos, confere a embaixadora Cleaver.

COMENTÁRIO DO ANÔNIMO AQUI NO MEU BLOG

Aluízio
O ridículo aumenta cada vez mais, o Noblat agora divulga mais uma versão da família.Agora a gravidez teria sido confirmada por uma médica amiga da moça, a qual em férias na Suiça teria confirmado a gravidez da moça.

Pela versão apresentada, a médica em férias no exterior, teria levado um aparelho de ultrasom portátil na viagem, encontrou a amiga no hotel e resolveu examiná-la.O pessoal perdeu a noção do ridículo!

Aparelho de ultrasom portátil (gostaria de saber qual é)? Médico que em férias leva um aparelho caríssimo para o exterior(não se preocupa com alfandega na volta, roubo ou quebra do aparelho no transporte) Vai fazer o quê com um aparelho no exterior se não pode clinicar sem licença?

Alguém que em férias encontra uma amiga e resolve fazer uma consulta obstétrica no hotel?

Gostaria de saber como essa médica justifica levar o aparelho na bagagem ao chegar no outro país?

Isto é aquela velha história, quando você da uma versão falsa, cada vez que você tenta consertar a estória fica pior.Po! aceitem que a moça está doente e que precisa ser tratada.

Parem de tentar consertar o erro, admitam que erraram.

Eu não estou criticando a moça e a sua família que no fundo são vítimas também no caso, mas esta imprensa botocuda e o Itamarati que a cada dia que passa destroem o nome do país no exterior.

10 comentários:

Stefano di Pastena disse...

E tome vexame!

Anônimo disse...

Fala Aluízio,

Dê uma olhada:

Breaking Intelligence Report: Obama to Drop Sanctions On Iran

http://gatewaypundit.blogspot.com/2009/02/breaking-intelligence-report-obama-to.html

Atha disse...

Caro Aluizio,

Queira me desculpar, esse fenômeno, mais o caso do menino de 13 anos Father com uma Mother de 16é muito parecido, pois tem mais uns 4 que dizem "o filho é meu".

Só falta o que diz ser seu, dizer, tome que o filho é seu, aí chega um terceiro e diz, dá que o filho é meu, mas é muito difícil isto acontecer, pois quem toma posse não aceita renunciar nem danando.

Comparativamente, também parece com o PT/Lula, "eu não sabia". Quando ficou provado que os "combanheiros" e sem banheiros estavam de rabo prezo, Lula, que é o mair turista do Planeta, manda um recado diretamente da França, "Não existe mensalão, existe Caixa 2".

Quando soube que Caixa 2 é proibido por Lei, disse: "eu não sabia" e "quem errou tem que pagar". Quem pagou? o financiador chamado Valério, mas o Duda marqueteiro, sumiu do mapa. Não é ao acaso que a Paulo dezgravada e dezgravidada é do Pernambuco do Lula.

Todos confuzus por confição ao Confúcio. Será que em Pernambuco tem Cabeça de Burro enterrada?

Anônimo disse...

Fatos como este denigrem ainda mais nossa imagem no exterior.
A imprensa adora um a pirotecnia e é vergonhosa a falta de bons diplomatas.

Anônimo disse...

Aviso: brasileiras, cuidado com lugares ermos nos arredores de Zurique.

Anônimo disse...

Mas, bah, essa versão é a do Antonio Ribeiro, bloqueiro de VEJA ("Direto de Paris"). Em primira mão, Cubano? Que vergonha, meu filho!
http://veja.abril.com.br/colunista/de-paris/147808_comentarios.shtml

Anônimo disse...

Bom, a formação organica pode dar certo:

Váriados tipos, de jornalistas a blogueiros, inventam uma nova estória para remediar a primeira armação safada. As estorinhas não são confirmadas oficialmente, lógico, passando por invenções mesmo. No fim das contas, em meio a inúmeras invenções desmoralizadas a impressão que fica é de vagueza e ninguém mais tem certeza do caso oficial com a trambicagem (que é politiqueira, ante a situação: queriam a imagem do "país coitadinho" perseguido, ou com seus patriotas perseguidos por malvados) da farsante.

Final das contas, as versões fajutas inventadas se somam as tentativas oficiais de empulhar e tudo se perde em meio a dúvida e ninguém poderá mais analisar nada porque não saberá se o que se diz é a informação do fato (empulhações oficiais) ou versões fajutas inventadas pela massa orgânica jornalistica marketeira.
...Resultado: em meio a tanta confusão é melhor deixar prá lá. E todos esquecem, a farsante de pai influente ganha mais um belo cargo, ou mais de um, em instituições politiqueiras e com gorda bufunfa garantida vive tranquilamente com tudo esquecido.

Tcham! nesta teoria, que conspiração heim! ...mas a fantasia por vezes, absurda, se faz realidade. Em muitos casos é fato.

Abs
C. Mouro

Anônimo disse...

Aluízio olhe a notícia que saiu no folha online, os próprios colegas da brasileira estão afirmando que ela não esteve grávida:

17/02/2009 - 01h47
Brasileira ferida na Suíça enviou a amigos imagem de ultrassom falso, diz revista
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da Folha Online

Antes de ser agredida por supostos skinheads na Suíça, na semana passada, a advogada brasileira Paula Oliveira havia comunicado sobre sua possível gravidez a colegas de trabalho. Em e-mail, ela enviou imagem de um ultrassom que pode ser encontrada facilmente na internet.

De acordo com reportagem da revista "Época", que entrevistou uma colega de Paula na multinacional dinamarquesa Maersk, a brasileira pode ter inventado sobre sua gravidez, o que corrobora a tese da polícia suíça de que ela não estaria grávida.

"Quando ela deu a notícia da gravidez, mandou anexada ao e-mail a imagem de um ultrassom. E nós achamos a mesma foto no Google", disse a ex-colega. De acordo com a revista, a colega --que pediu para não ser identificada--, explica que a imagem veio com o nome "Twins 6 wks" ("Gêmeos 6 semanas"), imagem que pode ser encontrada no site about.com.

A funcionária da Maersk diz que Paula "tinha deixado uma impressão de que inventava algumas coisas para chamar a atenção", mas reconhece que ela não seria capaz de ter feito os ferimentos no próprio corpo.

Investigação

De acordo com a família da brasileira, Paula foi atacada por três skinheads no último dia 9 e, devido aos ferimentos, teria perdido os dois bebês. Paulo Oliveira, pai da advogada, sustenta que a filha nunca apresentou problemas psicológicos.

Quase uma semana após o caso ocorrer, a polícia suíça ainda não encontrou nenhuma evidência que corrobore a versão da brasileira. Segundo fonte próxima da investigação, após vários interrogatórios e buscas no local onde teria ocorrido o ataque, a tese de automutilação ganha cada vez mais força.

A polícia não achou vestígios da agressão nem testemunhas, apesar de ter divulgado um telefone pedindo informações.

A família ainda não recebeu o laudo que a polícia suíça diz ter, desmentindo a gravidez de Paula. Após a volta ao Brasil, o pai considera a possibilidade de fazer uma contraprova.

Xenofobia

O governo brasileiro defende a tese de que o fato pode ser tratado como aparente caso de xenofobia. O ministro Relações Exteriores, Celso Amorim, chegou a afirmar, na semana passada, que o governo suíço deveria realizar uma investigação correta.

De acordo com Amorim, Brasil e Suíça têm mantido contato desde o início das investigações. "O governo suíço e o governo brasileiro mantiveram contato todo o tempo. O gabinete da ministra das Relações Exteriores teve contato conosco todo tempo."

Para ele, a acusação de xenofobia, não é caso para desculpas públicas. "Isso não é nada para pedir desculpa. Isso aqui é uma construção", afirmou Amorim, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16).

David disse...

E onde estaria o tal namorado dela?
Uma repórter da Record tentou entrevistá-lo e não conseguiu.
O cara sumiu...Qual a razão?
Tem gato na tuba, como se dizia em tempos idos.

Anônimo disse...

Existem aparelhos de US portatil sim, soh pra esclarecer, do tamanho de um laptop e com imagem muito boa. Sao muito usados em salas de emergencia e UTIs. Mas, de fato, quem levaria isso na mala ateh a Suica...tem de rir.

Mais um braZileiro no exterior fazendo o que esse povinho aqui faz de melhor: VERGONHEIRA!