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sexta-feira, fevereiro 27, 2009

DIOGO MAINARDI: A Vichy do PT.

O podcast do Diogo Mainardi, do site de Veja, está ótimo. Vale a pena ler:

A USP é a Vichy do petismo. É dominada pelos colaboracionistas do regime. Uma hora, os professores doutrinam os estudantes. Outra hora, eles montam a plataforma eleitoral do partido. Outra hora, assumem cargos no Palácio do Planalto.

Um nome? Maria Victória Benevides (foto). Ela passou por tudo isso: já doutrinou os estudantes, já montou a plataforma do PT e já assumiu cargos no Palácio do Planalto. Com tantas medalhas no peito, ela pode ser considerada, com uma certa ligeirice, o marechal Pétain da USP.

Nos últimos anos, Maria Victória Benevides combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula: Em 2005, ela atribuiu o mensalão ao "sensacionalismo da imprensa", acrescentando que ninguém podia dar ensinamentos de ética a Lula.

Em 2006, ela passou um pito nos petistas que defendiam outro caminho para a economia. Em 2007, ela ridicularizou as lamúrias de Fernando Henrique Cardoso. Em 2008, ela se reuniu com outros trinta hierarcas da academia e, depois de fazer propaganda do PAC, engajou-se com entusiasmo na candidatura presidencial de Dilma Rousseff.

Até recentemente, Maria Victória Benevides podia contar com uma poderosa arma. Isso mesmo: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, o marechal Pétain da USP, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal, publicado sob a forma de um artigo, ou de uma carta, ou de uma frase: num ritmo de dez, onze, doze vezes por ano.

Quando o arsenal de Maria Victória Benevides parecia estar se esgotando, seu lugar na "Folha de S. Paulo" era preenchido por outro colaboracionista do regime, comumente identificado como "intelectual do PT". Quem? Fábio Konder Comparato.Goffredo da Silva Telles. Dalmo Dallari. Maria Rita Kehl. Emir Sader. Renato Janine Ribeiro. Paul Singer. Antonio Candido. Uma gente caduca, uma gente tacanha, uma gente cabotina, que pretende ser eternamente recompensada por seus gestos durante o regime militar.

Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. É um trocadilho antigo. Já foi usado por Márcio Moreira Alves. E já foi usado na própria "Folha de S. Paulo", num artigo de 2004.

Desta vez, porém, Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela. A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".

Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a. Os outros colaboracionistas do regime publicaram um manifesto de apoio aos dois.


Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando.

O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais. Só assim Vichy cairá.

7 comentários:

Anônimo disse...

Qntas Vick tem o Brasil?

Anônimo disse...

ja foram tarde. se for por falta de de adeus, ja está

Anônimo disse...

Parece que o jornal vai melhorar.
Estou pensando até em fazer uma assinatura.
Como disse o Nathal: estão indo tarde.

Anônimo disse...

Petralhossauros sendo sustentados pelo povo de São Paulo. Deveriam estar na tumba, sem deixar nenhum centavo para os seus assemelhados.
Paulistas: promovam campanha para desinfetar a USP! Antes, referência no ensino superior, hoje, antro de petralhas e formadora de débeis mentais.
FOGO NELLES!!!
Eduardo.50

Anônimo disse...

Se esse fosse um pais fosse não-serio,como disse de Gaulle, esse tipo de gente não existiria. Acho que o jornal vai melhorar por excretar esse lixo.

Anônimo disse...

sou capaz de apostar que ela se utilizava de assinatura feita pela universidade,ou seja,ROUBAVA as edições da USP e levava para casa.

abraços

karlos

Anônimo disse...

Que noticia maravilhosa essa se realmente cumprirem a palavra, se é que tem palavra e honra esse tipo de lixo. Penso que seria melhor se fossem embora da USP e fixassem residencia em cuba que é o lugar deles.