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domingo, março 01, 2009

EXPLOSÃO NA PF CONTINUA SENDO MISTÉRIO

Morreram ontem mais duas vítimas da explosão ocorrida na sexta-feira no Serviço Técnico Científico da Polícia Federal em Manaus.

A informação foi confirmada pela PF e pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais em Brasília, no começo da tarde. Max Augusto Neves Nunes, de 35 anos, e Maurício Barreto da Silva Júnior, de 38, estavam em coma em um hospital da capital do Amazonas.

No mesmo dia do acidente já havia sido registrada a morte do perito criminal federal Antonio Carlos de Oliveira, de 45 anos. Outro perito permanece hospitalizado. O local da explosão está isolado.

O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa, seis peritos de Brasília e um de Salvador, com especialização em explosivos, chegaram ontem a Manaus e começaram a perícia. Há pressa na realização dos trabalhos porque, se chover, o campo para a coleta de vestígios pode ficar prejudicado.

Durante coletiva à imprensa, Correa não descartou a possibilidade de atentado, mas afirmou que não há qualquer indício, neste momento, apontando para um ato provocado.

"Não temos nenhuma tese preestabelecida. O local do crime será explorado tecnicamente. Não podemos afirmar nada neste momento, muito menos atribuir a um atentado. Não há nada indicando a possibilidade", enfatizou. (Leia MAIS)

MEU COMENTÁRIO: desde que foi noticiada a explosão dentro do laboratório da PF, estou com um pé atrás. Esperei pelos esclarecimentos na entrevista. Pouco acrescentaram.

Os peritos usaram um maçarico para abrir um cilindro metálico suspeitando da existência de tóxico dentro do estranho objeto?Parece, no entanto, uma forma pouco ortodoxa, para não dizer botocuda, de abordagem de um objeto de metal misteriosamente fechado.

Não sou perito, mas se fosse jamais utilizaria um maçarico para abrir uma "coisa" no mínimo muito estranha. Geralmente as polícias dos países desenvolvidos utilizam robôs para fazer esse tipo de serviço.

Esta é mais uma das histórias muito mal contadas que se lê na grande (argh!) imprensa brasileira.

Vamos aguardar. Alguma explicação melhor pode acabar surgindo, não é mesmo?

Entretanto, três policiais perderam a vida num caso em que a normas de segurança rígidas teriam evitado.

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