Notem, especialmente os brasileiros, como os empresários hondurenhos se colocam ante a ameaça da bolchevização bolivariana.

A posição empresarial hondurenha é muito diferente do que ocorre no Brasil, onde a maior parte dos grandes empresários encastelados na CNI e na FIESP e demais federações de indústrias e comércio, mostram toda a sua sabujice.
Em vez de defenderem tenazmente a democracia, a economia de livre mercado, a lei e a ordem e o repúdio aos agentes do Foro de São Paulo, que têm Lula com chefão, rendem a eles rapapés e salamaleques e os ajudam financeiramente nas eleições.
Mas é de Honduras, esse pequeno país, que vem o exemplo de como as lideranças empresariais devem proceder, já que são as principais responsáveis pela geração de emprego, de riqueza e de todo o movimento econômico que gera receita para o Estado e contribui para o desenvolvimento e a harmonia social. Imaginem um país dominado por esse socialismo caboblo denominado de “bolivariano”, com o Estado entregue nas mãos de uma camarilha que está envolvida até mesmo com o narco-terrorismo?
Pincei algumas perguntas e respostas desta entrevista. Vejam como esse empresário é objetivo, claro e comedido, porém firme na defesa da lei e da ordem Constitucional, da liberdade econômica e no repúdio ao deletério açodamento da luta de classes, o mote principal que faz girar essa roda de horror que é o socialismo bolivariano. Leiam:
No comando da cúpula empresarial hondurenha desde o ano passado, o industrial Amílcar Bulnes afirmou numa entrevista ao jornal La Nacional que as sanções que a comunidade internacional anunciou contra Honduras não serão aplicadas na prática, porque violariam tratados internacionais, assinalando ao mesmo tempo que um dos movitvos que geraram o conflito foi o “intervencionismo” de Hugo Chávez em seu país.
De seu posto de máximo dirigente do Conselho Hondurenho da Empresa Privada (Cohep), este empresário com negócios no setor de artes gráficas e proprietário de centros comerciais se mostrou totalmente confiante em que o país voltará a ser reconhecido plenamente pela comunidade internacional após as eleições de novembro, e sustentou que a administração de Barack Obama “está equivocada” ao repudiar o afastamento forçoso do ex-presidente Manuel Zelaya.
- Como esta crise institucional está afetando economicamente Honduras?
- A crise nos esstá afetando, sem dúvida. Quando há passeatas em um ou outro setor, quando a má imprensa internacional diz que aqui há mortes, que há cadáveres por todos os lados, etcétera, isso afeta. Aqui não virá nenhum turista que leia isto. Honduras recebe 1 milhão de turistas ao ano; agora obviamente há uma diminuição no setor, mas há que afirmar que o aparato produtivo do país se mantém intacto e que os bancos privados têm 1,500 milhões de dólares de liquidez. Nós vínhamos já de uma situação de crise, que é global, por isso o PBI baixará este ano quaatro ponto percentuais e teremos um déficit fiscal de 4%. Mas não pelo conflito atual.
- Não lhe preocupa que essa pressão internacional possa seguir depois das eleições de novembro?
- Eu não creio que vá seguir. Uma vez que se celebrem as eleições, tudo voltará à normalidade. Tarde ou cedo, o mundo entenderá que o que se tratou de fazer em Honduras foi, entre outras coisas, conter os abusos de Hugo Chávez no país.
- Os Estados Unidos têm pedido a restituição de Zelaya e está realizando pressões, como a revogação de vistos a funcionários do governo de Roberto Micheletti. Que pensa da posição do governo de Barack Obama na crise hondurenha?
- Creio que a posição dos Estados Unidos tem sido muito dura com Honduras. Eu creio que se estão equivocando. Mas cada país é soberano para tomar as decisões que considera convenientes. Creio que na diplomacia não se podem permitir equívocos, e se têm equivocado, tanto os Estados Unidos como o resto da comunidade internacional. Quanto à revogação de vistos por parte de Washington, estão em seu direito de fazê-lo. Eu não vou criticar a política exterior da Casa Branca pelo que digam ou façam agora. Vamos sobreviver a esta situação.
- Zelaya acusa a “oligarquia dominante” no país de ser o cérebro de sua deposição?
- Isso é absolutamente falso, eu tenho sido seu amigo, e muito dos principais empresaários hondurenhos têm tido muito boas relações com ele. Olhe, os dois primeiros anos tivemos um dos crescimentos do PIB mais altos da região. Mas logo ele [Zelaya] tomou outro discurso, o discurso dos pobres contra os ricos. Vou lhe dizer uma coisa: aqui em Honduras não há gente rica; bom, há muito pouco, mas este não é um país avasssalado pelos poderosos. Não existe essa definição de país em Honduras. E a prova é que se fosse, então o discurso de Zelaya teria eco. E não teve. Leia MAIS Read MORE en español
3 comentários:
Mas há uma exceção aqui, outra ali, Aluizio. O Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo, a tribuna de onde há anos Olavo de Carvalho vem denunciando incansavelmente o Foro de São Paulo, é uma delas. Aqui em Santa Catarina, no entanto, a situação é realmente desanimadora... o empresariado catarinense anda de quatro cheirando o "ralo" da petralha bolivariana, despejando grana preta no caixa das ONGs e no cofre da imprensa amiga deles.
Alô Aluizio.
Estou à favor da luta de Honduras no item referente á DEMOCRACIA e direitos civis,mas QUANTO ÁS DEMAIS SITUAÇÕES coloco os pés,mãos e tudo mais em prontidão,pois é um país de miseráveis e explorados.Basta ver a classificação e posição do país EM qualquer ITEM OU INDICE que se preze.
A turma que está gerenciando o país está nadando em corrupção e basta ver o histórico de algumas ou da maioria deles para sabermos que a situação do povo hondurenho não vai se alterar após a situação se acalmar.Novas agitações serão possíveis quando o povo notar que o "status quo" se mantém.
abraços
karlos
O chavismo bolivariano foi peitado pela primeira vez no continente. Isto é ótimo. E o novo governo tem o apoio forte da população. O comunismo é deletério. Viva a liberdade! FOGO NOS BOTOCUDOS!
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