ZELAYA AINDA PODE VIRAR MINISTRO DE LULA

O relato que segue após este prólogo é de Fabiano Maisonnave, e está no jornal Folha de São Paulo desta sexta-feira. Trata-se do mesmo personagem do post abaixo, aquele que odeia blogs e blogueiros.

O que é mais interessante é que esse repórter está hospedado também com Zelaya na Embaixada do Brasil.

Aproveito para lhe enviar daqui do blog uma pauta, como apoio e colabração ao seu trabalho: quem financia a manutenção de Zelaya dentro da embaixada? Quem paga o papel alumínio para as janelas? Quem fornece alimentação? Quem pagou pelos refletores que Zelaya instalou na frente da embaixada? Quem viabilizou sua permanência, como repórter da Folha, dentro da Embaixada?

Se for verdade toda essa história do raios micro-onda e papel alumínio nas janelas, desconfio que Zelaya endoidou ou continua - o que é mais provável - a praticar o marketing por saber que é obsequiado com a simpatia da grande imprensa e tem veiculação garantida nos quatro cantos do planeta. Nisso tem mostrado rara competência, fato que o credencia a integrar o governo de Lula.

Leiam o relato de Maisonnave que vive a insólita aventura jornalística dentro da Embaixada cercada por soldados e pela censura imposta pelo regime "golpista" do "terrível gorila" Roberto Micheletti:

Para evitar "raios de micro-ondas", o presidente deposto, Manuel Zelaya, mandou tapar com folhas de papel-alumínio todas as janelas do escritório do embaixador brasileiro em Honduras, onde ele está dormindo há 11 dias.Diariamente, Zelaya reclama de cansaço e de dor de cabeça, sintomas que atribui à emissão de raios.

Ele desconfia que alguém de dentro do prédio informa os militares sobre sua localização para que o ataque seja mais direto.Zelaya vive obcecado com segurança e, em uma semana, só foi visto na área externa uma vez.

Dos 53 hondurenhos que acompanham o deposto e sua mulher, Xiomara, 27 têm funções de vigilância, segundo um "censo" feito por sua assessoria ontem (são 67 pessoas dormindo na embaixada, incluindo a reportagem da Folha, e não cerca de 50, como estimado anteontem).

A administração da embaixada tem 17 pistolas guardadas, todas entregues pela segurança do deposto.

Além de proteger o casal, a nova "cortina" do quarto também ajuda a aumentar a escuridão interna. Uma espécie de guerra de holofotes começou há três dias, quando os militares instalaram poderosos refletores num morro ao lado de onde o presidente dorme.

As luzes militares foram uma resposta aos refletores instalados por Zelaya na entrada da embaixada. À noite, pelo menos dois vigias usavam o equipamento para iluminar a rua. Agora, a luz aponta para os refletores dos militares, e o resultado é que um cega o outro.

O papel-alumínio teria ainda uma terceira função: melhorar o sinal de celular, afetado pelos bloqueadores instalados pelos militares. Em vários momentos do dia, as ligações não duram mais do que 30 segundos, principalmente na frente da casa, onde está o quarto de Zelaya.