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segunda-feira, dezembro 14, 2009

CUTIA-DE-ESPINHO AMEAÇAVA OBRAS DA USINA

Ecochatos invocaram a 'cutia-de-espinho' contra obras da Usina
A Justiça Federal julgou improcedente a ação civil pública que alegava a nulidade do Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da Usina Hidrelétrica de Salto Pilão, entre os municípios da Apiúna, Ibirama e Lontras, Médio Vale do Itajaí.
O argumento de que o EIA/Rima teria omitido o risco de extinção de uma espécie vegetal foi considerado inconsistente pelo juiz Clenio Jair Schulze, em sentença proferida hoje (14/12/2009). O magistrado considerou que o processo de concessão da licença já havia certificado que o alegado risco não existia.
O pedido foi feito pela Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) e pelo Grupo Pau Campeche, que alegaram não haver no EIA/Rima informação sobre a possibilidade de extinção da espécie Raulinoa echinata, conhecida por “sarandi” e “cutia-de-espinho”. Em março de 2006, quando o pedido de suspensão das obras foi negado, já tinha sido atestada a presença da planta fora da área de inundação da usina. A perícia judicial chegou à mesma conclusão.
“Está manifestamente demonstrado que a população daquela espécie está longe da extinção e plenamente preservada pelos procedimentos adotados pelo Cesap [Consórcio Empresarial Salto Pilão], em cumprimento às condicionantes declinadas pela Fatma [Fundação do Meio Ambiente] no processo de licenciamento”, afirmou Schulze na sentença. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Press-release da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal em Santa Catarina
MEU COMENTÁRIO: O Alto Vale do Itajaí, especialmente a progressista cidade de Rio do Sul e os demais municípios dessa micro-região catarinense foram salvas pela decisão da Justiça Federal, que de forma acertada garantiu com essa sentença o prosseguimento das obras da usina hidrelétrica do Salto Pilão.
Resta uma pergunta aos ecochatos: para que serve a tal "cutia-de-espinho"? Eu nasci em Rio do Sul onde permaneci pelo menos até os 20 anos de idade e nunca ouvi falar nessa tal "cutia-de-espinho". Entretanto, quando ainda garoto vivi o drama do racionamento de energia elétrica que castigava toda a região e que só foi resolvido no governo do grande Celso Ramos.
Saúdo o juiz Clenio Jair Schulze, da Justiça Federal, que não permitiu a influência politicamente correta na sua decisão.
É de se lamentar que essas bobagens ecochatas se transformem em demandas jurídicas e movimentem todo o aparato judicial, retardando o prosseguimento daquelas ações procedentes em que as partes às vezes esperam anos pela decisão.

11 comentários:

Maria Aparecida Nery disse...

A ONG Grupo Pau Campeche é propriedade da família do atual diretor de Áreas Protegidas do IBAMA, João de Deus Medeiros. Em dezembro de 2007, pouco antes de botar a tetinha do IBAMA na boca (jan/08), ele promoveu uma "assembléia" para entregar a presidência da ONG para uma pessoa de sua confiança, uma bióloga do IBAMA que reside numa ocupação clandestina no morro do Mosquito, na Vargem do Bom Jesus - uma matéria sobre ela já fopi publicada no DC. João de Deus e sua mulher, Márcia Rosane Stefani, e Miriam Prochnow e seu marido Wigold Schaeffer, proprietários da APREMAVI, são "sócios" do IBAMA e loteadores cativos da FECC - Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses, cuja presidência foi entregue à Alexandre Lemos, representante da Aliana Nativa. Qualquer passada de olhos na documentação dessas entidades produz um imediato diagnóstico sobre a verdadeira organização que comanda o segmento da "proteção ambiental" na região sul. O Jornal Ilha Capital publicou texto de minha autoria sobre o assunto: Polícia Federal investiga rede de ONGs, que pode ser acessado em www.alerta.inf.br/Geral/opiniao/1413.html

Anônimo disse...

´´Resta uma pergunta aos ecochatos: para que serve a tal "cutia-de-espinho"?``

Nesse caso, serve de pretexto para que todos os possíveis estudos sejam feitos e exauridos quando se tem por trás a destruição de grandes áreas naturais.

É,... é difícil entender!

Mas vê se entende essa,... ecologia não é malandragem.

Ecologia e ongs é como o c... e as calças, não tem nada a ver.

Não misture as coisas!
J

Anônimo disse...

epa!agora fiquei curiosa sobre a ong,já que tenho uma vizinha aqui no cafofo que tem o carro da ong pau campenche.Por sinal foi proibida de colocar o carro com o adesivo da ONG,que toma todo o carro,aqui dentro do Condomínio.
Hummmmmmm.¬¬

Maria Aparecida Nery disse...

Anônimo:

ERRADO! Serve de pretexto para que os "ecologistas profissionais" de plantão FATUREM UMA GRANA PRETA DAS EMPRESAS para que "todos os possíveis estudos sejam feitos e exauridos", enquanto por trás de tudo o pelotão das ONGs mantém aceso o oportuno ALARMISMO sobre a ENORME POSSIBILIDADE de "destruição de grandes áreas naturais".

Você considera difícil de entender o quanto de malandragem existe por trás desse tipo de quadrilha articulada entre ONGs e ecologia? Então você é um deles.

Veja se você entende essa: na maioria dos casos, ecologia é mais do que mera malandragem, é vigarice pura.

Ecologia e ongs tem tudo a ver: elas se misturm naturalmente...

Anônimo disse...

Alô Maria
tô contigo novamente.
tomaaaaaaa ecologistas ongueiros parasitários,que gostam de frequentar supermercados de shópi.
abraços
karlos

Anônimo disse...

Vão tomar no cú vocês todos!
J

Anônimo disse...

Alô Aluizio
alõ Maria
Só para ilustrar e não sendo adepto de tomar ...,conforme o fã do LULA citou acima.
Engraçado que vira e mexe esta turma coloca merda na boca ou a boca na merda.
sei lá,deve ser fixação.
Olha aqui a cutia-de-espinho em Santa Catarina

http://flora.cria.org.br/taxonCard?id=FBR3811
o cara é José Rubens Pirani,para informações CERTAS.

abraços
karlos

Maria Aparecida Nery disse...

Quando terminam todas as possibilidades de argumento, os petralhas colocam na pauta sua intimidade com coisas, tipo assim, o episódio do menino do MEP... será que é por isso que só se manifestam no anonimato?
Grata Karlos.
Alô anônima: a ONG Grupo Pau Campeche tem veículo próprio, é? E a sede da ONG é no seu prédio? Hum... Eu gostaria de saber mais sobre isso. Meu email é api_nery@yahoo.com.br.

Anônimo disse...

Dificil entender como pessoas como vocês e outros 6,8 bilhões foram os espermatozóides mais bem sucedidos de seus pais...

Ecologistar lutam para preservar aquilo que vocês, tolos, acreditam que nunca vai acabar: recursos naturais.
Será que palo menos um de vocês é capaz de me dizer como é possivel termos crescimento infinito num planeta de recursos finitos?
Digam-me o nome de uma única espécie que tenha dominado um nicho (espaço virtual multidimensional ocupado por uma espécie, que contempla suas necessidades vitais) até a sua exaustão e sobrevivido.
Nós lutamos para preservar os recursos que permitem a manutenção da nossa espécie.

As espécies mais seriamente afetadas por distúrbios ambientais são as de topo de cadeia (grandes felinos, tubarões, águias...), pois dependem de toda uma gigantesca manutenção do equilíbrio ambiental. Eu pergunto a todos:
QUAL É A ESPÉCIE QUE ESTÁ NO TOPO DE TODA A CADEIA ALIMENTAR?
Não é a onça, nem a águia. Estas serão consumidas por seus predadores até a extinção num futuro breve. E a partir de então, o que iremos caçar?

Eu mesma respondo: caçaremos a nós mesmos.

Carpe diem.

Anônimo disse...

Acho no mínimo "curiosa" a espuma que se levanta aqui, pelo menos dessa reporter, confessa reacionária (ops desculpa aí a incorreção política), Maria Aparecida. Por que a questão da matriz energética sempre cai no bolso dos interesses de grandes construtoras? Há várias maneiras de se enfrentar a questão da geração de energia com qualidade sociambiental, mas geralmente essas soluções não premiam construções gigantescas como barragens: repotencialização de usinas, redes de sinergia energética, que podem aproveitar a integração de sistemas tradicionais regionais com outros mais descentralizados e locais, tecnologicamente mais avançados e limpos, enfim, por aí vai. Soluções avançadas existem. Mas a solução mais "viável", curiosamente, sempre é a do "pé na porta". Temos um problema e vamos resolvê-lo da pior maneira possível. Falta planejamento, falta estudo, falta visão e antes de tudo isenção e boa vontade. Então, de uma hora pra outra, bate um desespero e a solução viável ficou pra ontem. Não defendo os expedientes de ONGs sem exame. Mas também não defendo que as únicas soluções são as preconizadas por interesses de grandes oligopólios da construção. Maria Aparecida, saiba que seus "PTralhas" saíriam de braços dados com você na perspectiva de desenvolvimento a qualquer preço. Veja Belo Monte. Por que ficar tão irritada com eles? Vocês são unha e carne. Mas você quer se diferenciar deles por puro preconceito, não por idéias e atitudes. Difícil é imaginar e estudar alternativas para um futuro sustentável. Dar conta do recado com solução mais sujas e rápidas, sempre é mais conveniente, mais fácil e mais imediatamente atraente. Mas geralmente são soluções míopes, sem nenhum compromisso com a racionalidade. Não. Não sou do PV e nem de ONG alguma. Mas gosto de pensar sem cartilha. É outra espécie, a mais difícil, de incorreção política.

Anônimo disse...

Para que serve esta espécie?? E tu, meu camarada... pra que tu serves?