Na conferência do clima em Copenhague, funcionários governamentais e representantes de ONGs e de vários setores das sociedades estarão empenhados em aprovar uma agenda de restrições das emissões de carbono supostamente responsáveis pelo aquecimento global. Sem isto, afirma-se, será impossível evitar um aumento de 2 graus nas temperaturas globais acima dos níveis pré-industriais, se o uso de petróleo, gás natural e carvão não for reduzido pelo menos à metade até meados do século.
O problema é que não há quaisquer fundamentos científicos reais para o catastrofismo que envolve o tema e, obviamente, para semelhante impulso irracional de “descarbonização” da economia mundial.
Porém, por conta da histeria aquecimentista, a grande maioria das pessoas interessadas ignora que: 1. As mudanças são uma condição permanente do clima terrestre, que desde há centenas de milhões de anos têm apresentado temperaturas atmosféricas e oceânicas mais altas e mais baixas que as atuais.
2. Não há evidência científica concreta que vincule os combustíveis fósseis aos aumentos de temperaturas ocorridos desde meados do século 19.
3. As temperaturas mundiais pararam de subir no fim da década passada e estão em queda.
4. Os níveis do mar já foram mais altos, mesmo dentro do período de existência da civilização.
5. Em termos geológicos, as atuais concentrações atmosféricas de dióxido de carbono (CO2) estão entre as mais baixas da história da Terra.
6. Concentrações de CO2 e temperaturas mais altas que as atuais seriam benéficas para o homem e a grande maioria dos seres vivos.
7. Cerca de 80% da energia produzida no mundo vêm de combustíveis fósseis. Tentativas artificiais e desnecessárias de limitar seu uso nas próximas décadas, antes que tecnologias mais avançadas estejam disponíveis, irão congelar as grandes desigualdades socioeconômicas.
Por isso, em Copenhague, estará em pauta a perspectiva de se estender ao mundo os benefícios da civilização industrial e tecnológica, em termos de infraestruturas socioeconômicas modernas e níveis de bem-estar compatíveis com a ciência e a tecnologia. Ou seja, será uma disputa entre duas concepções: a pessimista e malthusiana, com o desenvolvimento e o progresso restringidos por recursos alegadamente SOCIEDADE ABERTA limitados e “pegadas ambientais” definidas por critérios muito mais ideológicos que científicos; ou a perspectiva baseada nos melhores impulsos culturais e humanistas da civilização ocidental, a qual possibilite à humanidade um ingresso compartilhado na modernidade. Em suma, o progresso – e não um conjunto de restrições infundadas e impostas ideológica e politicamente – é a melhor maneira de preparar a humanidade para se adaptar a quaisquer tendências climáticas que se apresentem no futuro.
Não há quaisquer fundamentos científicos reais para o catastrofismo
Geraldo Luís Lino é diretor do Movimento de Solidariedade Ibero-americana e autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei Editora)
Um comentário:
Concordo em gênero, número e grau com o parecer do artigo.
Os ecochatos e os catastrofistas estão sempre de plantão com novas teorias.
Creio que o certo seria dar uma enxada a todos eles e manda-los trabalhar, assim eles se ocupariam com algo útil.
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