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terça-feira, janeiro 26, 2010

BEATLES E O PARADOXO DAS CONSEQUÊNCIAS


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Este vídeo mostra os Beatles num show em New York em 1965, quando o mundo ainda não tinha sofrido a brutalização botocuda.
Se a década dos anos 60 foi marcada por radical transformação nos padrões que até então deram o tom para a civilização ocidental, lamentavelmente nesse interregno do fluir caótico do tempo - se é que o tempo flui - emergiu do germe maldito que daria vida à cultura botocuda. Arre!
Até o momento em que faço esta postagem este vídeo já foi visto 3.374.643 de vezes!
Claro que eu sou fã incondicional desta fabulosa banda. Na época se chamava "conjunto". Sem formação musical acadêmica, sem altos estudos de música, os Beatles eram dotados de uma espantosa criatividade. Mudaram para sempre o rock por várias razões. Dentre elas, considero que a mudança fundamental circunscreve-se à sofisticação e complexidade da harmonia antes restrita ao jazz e que através as composições dos Beatles foi introduzida no rock.
Casualmente topei com um excelente material sobre os Beatles na Wikipedia e foi lá justamente que encontrei a corroboração daquilo que intuía a respeito. Transcrevo o excerto:
"Considera-de o hit She Loves You (1963), composto pela dupla Lennon/McCartney e baseado na idéia original de Paul, a primeira grande revolução musical protagonizada pela banda. Se até então, o rock era composto basicamente por 3 acordes simples, batida forte, insistente e uma melodia de fácil memorização, nesta canção, são utilizados acordes dissonantes de sexta maior e sétima maior, até então, possíveis apenas no jazz: Mi menor → La Maior com 7º → Do Maior → Sol Maior (adicionando à 6º). A incorporação da dissonância ao rock, foi o primeiro grande legado do grupo à música popular do século XX.
A letra, embora romântica, foge da dicotomia "menino-menina", para a incorporação de um terceiro elemento: O protagonista, um rapaz que avisa ao amigo que a namorada o ama, e que, "com um amor assim, deveria sentir-se feliz". Embora simples, "She Loves You" torna-se o embrião do espírito "paz e amor", que viria a desenvolver-se na segunda metade dos anos 1960.
Destaque também para o uso do "Yeah", que viria a tornar-se marca registrada do Rock. A constante busca dos Beatles em criar novos sons a cada gravação, combinada com as habilidades presentes nos arranjos de George Martin e, particularmente, com os conhecimentos técnicos da equipe do estúdio da EMI - como os produtores Norman Smith, Ken Townsend e Geoff Emeric - fez com que a banda influenciasse a forma como a música passou a ser gravada em vários sentidos. O conjunto dessas produções são apresentados em álbuns como Rubber Soul (1965), Revolver (1966) e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967)."
Retomando as primeiras linhas deste post quando me refiro à inovação no tange à uma nova concepção da música popular procedente dos jazzistas americanos, observo que nesse tempo emergiu o germe botocudo. No plano musical dos Beatles, a genialidade; no que diz respeito à política um desastre. O texto que destaco da Wikipedia refere-se ao fato de que na canção "SheLoves You" estaria o embrião do slogan "paz e amor". É exatamente aí que o germe botocudo foi semeado e se espraiou pelo planeta como uma praga, para originar no final do século XX aquilo que se conhece como o pensar "politicamente correto".
O slogan "paz e amor" foi o germe botocudo que mais adiante foi apropriado pela idiotia e esquerdista que se viu de repente órfã da URSS, o velho e carcomido ícone comunista. E foi já nos extertores do século XX, quando o Muro de Berlim desabou e com ele as ditaduras comunistas, que o pensamento "politicamente correto" desabrochou para se tornar o flagelo deste século XXI. Esse pensamento, ou vá lá, essa cosmovisão, foi uma espécie de lamentável tábua de salvação para a sobrevivência da estupidez marxista.
É aquilo que pela ótica weberiana se poderia denominar de "paradoxo das consequências". "Paz e amor" pode sugerir, à primeira vista, uma ética perfeita. Paradoxalmente o resultado dessa exaltação libertária romântica degenerou numa ação anárquica que já está corroendo todos os valores da civilização ocidental. Afinal, paz e amor caberia se a humanidade não fosse majoritariamente cretina.
A única coisa que resta a uma minoria racional do planeta é proclamar: fogo nos botocudos!
"Paz e amor"? Cáspite! Estamos é precisando de um bom terremoto tipo haitiano soterrando pelo menos 90% do total dos 6,7 bilhões de botocudos que zanzam sobre a Terra a cometer toda sorte de iniqüidades.
É claro que isso não tira o mérito musical dos Beatles. Ouçam e vejam os quatro nesse show ao vivo onde também se pode observar as imperfeições comuns a esse tipo de apresentação. Em estúdio, no entanto, o trabalho deles foi supimpa e, sobretudo, inovador.

Um comentário:

Anônimo disse...

tô na área..
alô Aluizio
Ainda bem que não comentou A MODA DA ÉPOCA.
Malditas calças limpa merda do chão,boca larga,tão apertadas que até os puns saim pela barra da calça.
Anéis botocudos(lembra do brucutú?)roubados do limpador do parabrisa do fusca.
Cabelos sebosos e com caspa!!,muita caspa.


fuiiiiii,mas vórto,se possível