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sábado, janeiro 16, 2010

O PT MUDOU O BRASIL? OU FOI O CONTRÁRIO?

Este é o artigo de Maílson da Nóbrega que está na revista Veja que foi às bancas neste sábado. Pega bem o embuste de Lula e do PT. Só não concordo com o final, quando conclui que o Brasil mudou o PT e que agora é um partido igual aos outros. Não é bem assim, Maílson. Está aí assinado por Lula o Decreto Comunista que amordaça a imprensa e avança contra a propriedade privada. O título do post é o original do artigo. Leiam:

Nunca antes na história deste país um partido se vangloriou tanto de feitos que não realizou. É o caso do PT. No seu último programa no rádio e na TV, o partido reivindicou o papel de marco zero. Até a estabilização da economia teria sido obra sua. Os petistas se jactam de ter mudado o país. Para um de seus senadores, 2009 foi "a segunda descoberta do Brasil".

No mundo, três transformações radicais sobressaem: (1) a Revolução Gloriosa (1688), que extinguiu o absolutismo inglês e levaria a Inglaterra à Revolução Industrial; (2) a Revolução Americana (1776), da qual surgiria a maior potência no século XIX; e (3) a Revolução Francesa (1789), a profunda mudança que substituiria os privilégios da nobreza, do clero e dos senhores feudais pelos direitos inalienáveis dos cidadãos.

Nada desse porte aconteceu no Brasil, nem agora nem antes. A independência foi declarada por dom Pedro, representante da metrópole. A República nasceu de um golpe de estado dado por Deodoro da Fonseca. A Revolução de 1930, a única que talvez possa ter esse título, promoveu mudanças, mas não daquela magnitude. Aqui não se viram rupturas nem violências. O regime militar findou sob negociação.

O PT pretendia mudar o Brasil, mas para pior. O título de seu programa para as eleições de 2002 era "a ruptura necessária". Prometia "uma ruptura com o atual modelo econômico, fundado na abertura e na desregulação radicais da economia nacional e na consequente subordinação de sua dinâmica aos interesses e humores do capital financeiro globalizado". Soa ridículo hoje, não?

As propostas continham inúmeros disparates: controles na entrada de capitais estrangeiros, mudanças na captação de recursos externos pelos bancos e a denúncia do acordo com o FMI, entre outros. Uma reforma tributária taxaria as grandes fortunas. O pagamento dos juros da dívida pública seria reduzido de forma voluntarista.

A Carta ao Povo Brasileiro (22 de junho de 2002) foi o começo do fim dessas ideias. Nela, Lula ainda defendia "um projeto nacional alternativo", mas falava em "respeito aos contratos e obrigações do país". O superávit primário seria preservado "para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos".

As visões econômicas do PT morreram de vez com Lula na Presidência. Um banqueiro foi presidir o Banco Central. No primeiro mês, elevaram-se a taxa de juros e a meta de superávit primário. Tudo o que o PT tachava de neoliberal. Na política, a coalizão de governo incluiu partidos políticos e figuras conhecidas que o PT abominava.

A política econômica foi mantida. Com a preservação da plataforma construída por seus antecessores, Lula conseguiu alçar o Brasil a novas alturas. O amadurecimento das mudanças anteriores ampliou o potencial de crescimento da economia, que foi adicionalmente impulsionada pelos ventos favoráveis da economia mundial entre 2003 e 2008. Tornou-se possível manter e ampliar os programas sociais herdados.

Muito se deve à intuição política do presidente e ao trabalho de seu primeiro ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Lula percebeu que a preservação de sua popularidade dependia do controle da inflação e por isso reforçou a autonomia do Banco Central. Ele cresceu aos olhos do mundo em razão de sua simpatia, de seu carisma e por ser um líder de esquerda moderado, defensor da democracia e da economia de mercado.

Lula e o PT conseguiram, mediante a desconstrução sistemática das realizações de outros governos, convencer a maioria de que o Brasil teria começado em 2003. Nunca antes. É um grande tento, que requereu doses elevadas de desfaçatez. Recentemente, na falta de energia no Sul e Sudeste, a preocupação não foi explicar, mas mostrar que o apagão de Lula era melhor que o de FHC.

A manutenção da política econômica foi uma decisão corajosa. Respondeu a um novo ambiente, caracterizado pela intolerância da sociedade à inflação, pela imprensa livre, pela nascente valorização da democracia e pela disciplina do mercado. Lula curvou-se às imposições dessa nova realidade. Ainda bem. O Brasil mudou o PT, que agora é, em todos os sentidos, um partido como os outros.

5 comentários:

"Política sem medo" disse...

O artigo ate que e bom mas perde todo o valor quando Mailson coloca essa frase: "Ele cresceu aos olhos do mundo em razão de sua simpatia, de seu carisma e por ser um líder de esquerda moderado, defensor da democracia e da economia de mercado".
Lula nao tem simpatia nenhuma, nem carisma;
Nao e moderado, mas absolutista;
Nao defende Democracia;
Nao defende Economia de mercado.
A decisao de manter a politica economica de FHC nao foi uma decisao corajosa nao.
Ele e que nao tinha politica nenhuma e ficou com a que estava em andamento por falta de opcao e conhecimento.

José de Araújo Madeiro disse...

Aluízio,

O artigo é muito bom, embora não concordemos com tudo, porém da lavra de um grande economista.

Todavia, Lula até hoje não fêz nada, só politicalha da cubanalha, tentanto nos impor um modelo ultrapassado de ditadura, bem evidente pelo PNDH-3, quando divide a nação, acaba com direitos e até do agronegócio, além de estimular às libertinagens e à corrupções. Lula é um populista e anarquista na busca do poder aed-eternum e sem preocupação em resolver ou modernizar o país.

Infelizmente devemos estar atentos, se a classe política abandou o povo brasileiro e sem uma ação mais crítica da grande imprensa. Então, a sociedade civil organizada deve defender os fundamentos de uma república federativa, quando o Brasil terá sua prosperidade e dar o exemplo de desenvolvimento e de liberdade para América Latina, particularmente para o terceiro mundo impregnado de ditaduras e caudilhos. Jamais o retrocesso, particularmente no Brasil, nem a cubanização que amálga às mentes doentes de um Hugo Chaves, Evo Cocales, etc, todos companheiros do Lula e filiados do Foro de São Paulo.

Att. Madeiro

Escatopholes disse...

Eu não vou ler o artigo pelo fato de ter sido escrito por mais um ex-ministro embustão.
O que Mailson fez quando foi ministro, além do "fantástico" Plano Verão?
Que autoridade tem agora de querer ensinar algo a alguém?

Anônimo disse...

Concordo com o "Política sem medo": Lulla, sem nenhum projeto decente de governo, não tinha outra alternativa senão agarrar-se, com unhas e dentes às políticas que sempre combateu. De resto, não tem nenhuma das qualidades que lhe foram atribuídas, já que não passa de um farsante desde pequenininho, agora em escala mundial. Assim como a sua candidata à sucessão.

José arney, o segundo maior aloprado do país, tem razão: Dilma Roussef, a candidata-botox, é a cara do "Cara". E o seu focinho também, eu diria. O "AI-51" (PNDH-3), de responsabilidade direta dos dois, prova isso. É o desdobramento natural do desgoverno dele e, obviamente, o plano de desgoverno dela. Na verdade, é o verdadeiro PAC (Plano de Aceleração do Comunismo) posto em ação por esse desgoverno de farsantes, usurpadores e inimigos mortais da democracia.

Ficamos sabendo hoje que ela e a matilha toda querem uma eleição plebiscitária, confrontando os governos Lulla e FHC. É algo que não tem muito sentido, porque o desgoverno Lulla só subsiste como continuidade do governo FHC. Não fosse isso, seriam as "bravatas", lembram-se? De modo que FHC plantou - apesar dessa praga que é o Lulla, sejamos francos - e Lulla está colhendo (colhendo e cuspindo no campo em que colhe). Eis a verdade inarredável. Não há, pois, o que comparar, a não ser que queiramos nos basear em referências como decoro, honestidade, ética, respeito às instituições, coisas em que o desgoverno Lulla da Silva ficaria devendo muito a qualquer republiqueta do mundo.

Nesse contexto, sugiro que qualquer um que esteja lendo este texto compare, ponto a ponto, o PNDH-2 (do governo FHC) com o PNDH-3 (do desgoverno Lulla). Se fizer uma leitura atenta e verdadeiramente isenta dos dois, irá constatar que a diferença existente entre eles é a mesma que existe entre a democracia, que é respeitada no plano dos tucanos, e um regime autoritário, de cunho comunista e fascista, que é o que nos é proposto, sem qualquer pudor, no PAC do desgoverno comunofascista do Foro de São Paulo.

O resto é conversa com que o "Boi" e a manada toda querem nos fazer dormir.

Atha disse...

Aqui está a diferença de um Countrie não comunista e um Baiz Paiz do comunismo. Lula Jabáz jamais faria isso com ex-presidente FHC, o ex-presidente General Figueiredo, com Sarney pode até fazer, com Itamar e Collor não.

Só o da Silva é filho do Brabi Brazi dos Bazismos Nazistas de Babi Bazi Bagi Magi Magia que fez nazer nascer a Religião, o "Pai nosso de cada dia que está no Zeus Céus que virou Buzeu em Museu e Abuza em a Muza e a Miza Missa.

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