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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

CHAVISMO E LULISMO: INEFICÁCIA E CAOS

A "Unidad Venezuela", entidade que reúne os partidos de oposição ao regime comuno-fascista do ditador Hugo Chávez, bem como organizações civis, acaba de realizar um minucioso levantamento mostrando que o governo chavista que já dura 11 anos sem alternância no poder, transformou a Venezuela num caos. O documento tem por título: "11 anos de ineficácia, é hora de mudar".

Este diagnóstico sobre a realidade desse país está no site “Unidad Venezuela”, cujo prólogo diz o seguinte:

"Unidad Venezuela" buscou cifras, falou com especialistas e escutou os afetados para poder realizar este balanço dos 11 anos do governo do presidente Chávez. Que descobrimos? Que há mais assassinatos, mais pobres, mais empregados públicos, mas estatizações, mais importações, mais fugas de talentos, menos acesso aos serviços básicos, menos pessoas no sistema educativo, menos moradias e menos médios de comunicação independentes. Leia MAIS – Read MORE – en español – in spanish

MEU COMENTÁRIO: Considero importante o acompanhamento do que se passa na Venezuela pelo fato de que o regime ditatorial de Hugo Chávez faz parte do esquema do Foro de São Paulo, entidade esquerdista da qual Lula e o PT são fundadores e articuladores. Além do fato de Chávez ser amigo de Lula e, mais ainda, porque Lula e seus sequazes afirmam que na Venezuela há democracia até demais.

O que resta provado é que nenhum país tutelado por um grupo político que atribui a si mesmo uma missão salvacionista e que está acima de qualquer suspeita, prosperou. Pelo contrário, mergulhou no caos como é o caso da Venezuela sob a ditadura chavista.

A ausência da alternância do poder, caráter de qualquer governo despótico, tem efeitos devastadores em todas as áreas da vida social. E desses efeitos, o mais deletério, o mais prejudicial é a institucionalização da corrupção e da impunidade, que se transforma em moeda de troca para a consecução de poder eterno para o déspota e seus sequazes.

Os mais apresassados dirão que não há comparação com o Brasil, porque aqui há eleições e possibilidade de alternância do poder. Ao que eu retruco: há comparação sim, guardadas as devidas características da ação comunista levada a efeito pelo PT e pelo chavismo.

Apenas o método de ação é diferente. Tanto é que Lula e seus sequazes tratam de empurrar Dilma Rousseff goela abaixo dos brasileiros. Dilma nunca foi eleita para nada, não tem militância político-partidária legal e democrática além de ter integrado uma organização terrorista. Imaginem. É uma ilustre desconhecida que não reúne nenhuma condição para exercer o maior cargo da República.

Para alcançar tal objetivo Lula e seus sequazes farão qualquer negócio, desde a maquiagem de pesquisas eleitorais até o fisiologismo político financiado pelo erário. São fatos que geram um custo a ser debitado na conta da população brasileira, especialmente os setores mais pobres e, sobretudo, a combalida classe média que vem sendo destruída e não fortalecida, como ocorre nas grandes democracias.

Os primeiros efeitos dessa loucura lulística já se expressa na economia real com a disparada dos preços e a volta da inflação, o caminho mais curto para o caos social. Este se expressa sobretudo na total insegurança em que vivem os cidadãos brasileiros, cada vez mais confinados em suas casas temendo a ação dos botocudos impunes que todos os dias assaltam, matam e roubam descaradamente sob estúpida bênção daquilo que denominam direitos humanos.

Portanto, o exemplo mais bem acabado do desastre social causado por um regime esquerdista é a Venezuela sob Chávez, o amigo do peito de Lula.

Neste caso, basta à oposição estabelecer uma comparação entre os benefícios de um regime liberal e democrático e uma ditadura comunista, seja ela de que tipo for. Não há necessidade de qualquer violência verbal ou física. Basta apenas mostrar no horário político eleitoral qual é o futuro do Brasil sob o domínio de um governo do PT. A Venezuela é um ótimo exemplo e esta é a razão pela qual o noticiário latino-americano é praticamente ignorando pela grande imprensa nacional que vem dando seu apoio a toda a estratégia de marketing da campanha lulística.

Concluindo: há pouco vendo um vídeo noticioso do site do Estadão constatei que a publicidade contida nele era do Banco do Brasil. Não precisa dizer mais nada.

A única diferença entre o Brasil do lulismo e a Venezuela está em que lá a imprensa independente que ainda não foi fechada por Hugo Chávez não se curva. Os jornalistas e suas entidades de classe não se ajoelham perante o ditador e os estudantes desafiam todos os dias a polícia da 'garra de ferro' de Chávez.

5 comentários:

Anônimo disse...

coitado do povo venezuelano!

Que horror!

Anônimo disse...

Perdoe a minha ousadia, Aluizio, mas ouso afirmar que a situação do Brasil é pior do que a da Venezuela. Lá ainda existe inconformismo e resistência. Aqui só há psssividade e entreguismo. A economia arrumada, uma herança tucana que as ratazanas vermelhas tiveram que preservar, apenas dificulta ainda mais a percepção de que estamos caminhando para o abismo.

Anônimo disse...

Com o terrorismo eleitoral armado em torno do "Bolsa-Esmola", o desgoverno comunofascista do Foro de São Paulo passou o recibo de que essa "bolsa" não passa de uma versão moderna do voto-de-cabresto.

Heil, "coroné" Lula! A sua única proeza foi transformar o país no maior curral eleitoral do mundo!

Atha disse...

Balanço militar sugere aumento da instabilidade na América Latina. Só que nem se dão conta de que essa armação começô com Chavez e os conchavoz se prevenindo contra "a invazão dos americanos".

A América Latina enfrenta “numerosas e complexas” ameaças em termos de segurança e estabilidade militar que põem em risco o equilíbrio regional, segundo um estudo lançado nesta quarta-feira pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).

Segundo o relatório Military Balance 2010 (“Balanço Militar 2010”), essas ameaças seriam “a deterioração da democracia, o temor de um fracasso do Estado, o crime organizado transnacional, o terrorismo, as guerrilhas, o tráfico de armas, drogas e pessoas, a concorrência pelos recursos naturais, a degradação ambiental e a perda da coesão social”.

O documento afirma que, frente a estas ameaças, os países latino-americanos têm atualmente a "necessidade e a oportunidade de fazer um esforço coletivo a favor da segurança da região".

De acordo com o estudo, essa necessidade surge não apenas por conta dessas ameaças, mas também pela “falta de apetite” dos Estados Unidos em mediar os conflitos na região.

Cooperação

O relatório destaca ainda os esforços dos governos da América Latina em termos de cooperação regional nas áreas de defesa e segurança.

Segundo o documento, a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Conselho de Defesa da América do Sul (SADC) seriam exemplos de que os países sul-americanos estariam agindo para lidar com a segurança do continente.

Mas os analistas afirmam que essas iniciativas ainda não seriam suficientes para lidar com ameaças transnacionais e que faltaria “arquitetura institucional” para tentar combater esse problema.

Apesar de destacar a “fragilidade” da cooperação regional, o relatório destaca os esforços bilaterais de cooperação.

“Apesar de a cooperação em matéria de segurança permanecer fraca, vínculos militares e de segurança limitados existem bilateralmente”, afirma o documento.

De acordo com o estudo, o reforço dos governos do México e da Colômbia na relação militar com os EUA e o desenvolvimento de vínculos entre a Venezuela e China, Irã e Rússia seriam exemplos dessas práticas bilaterais.

De maneira geral, o balanço indica que houve um aumento no gasto militar da região em 2009.

Brasil

O documento destaca ainda os esforços militares do Brasil no período e afirma que o país lançou “um ambicioso programa de modernização militar”.

Entre as medidas destacadas pelo estudo está a criação da Secretaria de Produtos de Defesa, que centralizará as aquisições militares previstas no novo programa.

Além disso, o documento destaca ainda o fato de que o Brasil está relacionando a aquisição militar ao desenvolvimento nacional, “promovendo ativamente a transferência de tecnologia e o investimento estrangeiro direto na indústria de defesa”.

O IISS ressalta ainda que, dentro da modernização prevista no Brasil, o país “está interessado agora em desenvolver tecnologia nuclear para a propulsão de submarinos".

O relatório cita, no entanto, o impacto da crise financeira no país, que obrigou o governo a atrasar os planos de renovação de frotas devido aos problemas econômicos.

Anônimo disse...

Com a Dilma o Brasil será no futuro o que a Venezuela é hoje com Chavez. PTralhas isto não é um elogiu a Dilma.