Mas o que se encontra lá pelo meio dessa intrincada reportagem do site da Folha Online é a PRESENÇA DO EXÉRCIO BRASILEIRO NA OPERAÇÃO (?). Segundo consta, foi um helicóptero brasileiro que esteve num lugar perdido na selva colombiana, determinado pelas FARC, para fazer o traslado do soldado que era refém dos vagabundos.
INDAGO: POR QUE O EXÉRCIO BRASILEIRO TEM QUE ESTAR SERVINDO A ESSE TIPO DE OPERAÇÃO? AFINAL, ISTO DEVERIA SER REALIZADO PELA CRUZ VERMELHA OU PELA ONU, OU OUTRA INSTITUIÇÃO DESSA NATUREZA COM AS AERONAVES QUE DISPÕEM.
CONSTA AINDA DESSA MATÉRIRA DA EFE, QUE OS INTEGRANTES DA TAL MISSÃO HUMANITÁRIA VIABILIZADA POR UM HELICÓPTERO DO EXÉRCITO BRASILEIRO, FORAM CONVIDADOS PELOS TERRORISTAS A COMER UMA LEITOA ASSADA NO COVIL DOS ASSASSINOS.
Talvez esse envolvimento do Exercito Brasileiro fique melhor explicado mais adiante. Por enquanto, está muito nebuloso. E a matéria da Efe trata os terroristas de "guerrilheiros", tudo pelo viés politicamente correto sob o comando da deputada Piedad Córdoba, que faz oposição a Uribe e é chegada aos vagabundos das FARC.
Eis o que está no site da Folha Online na íntegra:
Após a libertação de um soldado em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o presidente do país, Álvaro Uribe, anunciou estar disposto a aceitar um acordo humanitário com o grupo, segundo o qual reféns seriam trocados por guerrilheiros presos.
Uribe fez o anúncio após a bem-sucedida operação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), liderado pela senadora Piedad Córdoba, que permitiu resgatar o soldado Josué Daniel Calvo, 22, em um ponto da selva indicado para a missão pelas Farc.
"O governo facilitou as libertações, fez resgates e não se opõe ao acordo humanitário sempre e quando (...) não seja para devolver delinquentes às Farc", disse Uribe, ao insistir em que essa troca de reféns por presos não deve fortalecer a "capacidade criminosa" da guerrilha.
"Um acordo humanitário tem como condição que os integrantes das Farc que cheguem a sair da prisão não voltem a cometer delitos", disse, ao remarcar que não se trata de "fortalecer o terrorismo, mas de libertar os colombianos do 'pesadelo' das ações terroristas".
O presidente também se mostrou disposto a buscar um acordo de paz com as Farc, a guerrilha mais antiga da América, mas "de boa fé", e com uma prévia entrega das armas.
Uribe se expressou assim depois que a senadora Córdoba deixou claro que a libertação de Calvo e a do sargento Pablo Emilio Moncayo, prevista para a terça-feira (30), "serão as últimas", já que a partir de agora os 22 soldados ainda reféns só conseguiriam a liberdade através de uma troca.
Quase um ano depois que as Farc se comprometeram a entregar Calvo e Moncayo, a primeira fase da operação foi emocionante no reencontro do libertado com sua família.
Seu pai, Luis Alberto Calvo, e sua irmã Núbia abraçaram o soldado, que desceu do helicóptero brasileiro que o levou à cidade de Villavicencio ajudado por um apoio de madeira por causa de um ferimento na perna.
Manifestações
Entre os gritos "Sim à liberdade, não à guerra" e aplausos dos integrantes do Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP), o movimento liderado por Córdoba, Calvo caminhou pela pista do aeroporto em direção a uma sala especial na qual compartilhou alguns momentos com sua família.
O ex-refém trocou a camiseta que vestia na selva pelo uniforme militar de combate para comparecer depois perante a imprensa, mas sem dar declarações.
Foi seu pai que expressou palavras de agradecimento a Córdoba, ao CICV e ao governo.
"Ele chegou emocionado, ficou enjoado e vomitou no voo, pensávamos que ia estar em piores condições por causa dos ferimentos no tiroteio no qual o capturaram", explicou Córdoba, ao dar detalhes da operação que deu a liberdade ao soldado.
Resgate
Um dos dois helicópteros do Exército brasileiro que chegaram no sábado (26) a Villavicencio partiu nesta manhã rumo a um lugar desconhecido do centro da Colômbia, onde as Farc indicaram para a entrega do refém.
"Havia muita gente, muitos homens e mulheres da guerrilha, e o monsenhor (Leonardo) Gómez distribuiu escapulários", comentou a senadora da oposição colombiana.
Nesse local, os integrantes da missão humanitária, formada também por representantes do CICV e do CCP, foram convidados pelos guerrilheiros a comer uma leitoa assada e entregaram cartas e fotografias para os militares e policiais que ainda estão reféns.
"Não trazemos nada, nem provas de vida dos demais (sequestrados), só nosso amigo carpinteiro (um pássaro que foi presenteado à senadora) e a alegria de ter sido capazes de cumprir com esta tarefa", relatou.
Apesar das denúncias das Farc sobre voos militares na região da entrega dos reféns, a operação foi considerada bem-sucedida, e há agora expectativa pela libertação de Moncayo. Do site da Folha Online
4 comentários:
Será que já temos o Exército bolivariano do Brasil?
Não deixa de ser uma notícia muito esquisita, mesmo... E o afago a tal senadora Piedad, também parece confirmar a aproximação dela com o grupo terrorista.
Isso è uma vergonha para um País como a Colômbia, se não tem soldados capaz de invadir a selva, pede ajuda, acaba logo com essa FARC pois acada dia que passa ela se fortalece ainda mais pois sempre tem apoio de políticos corruptos do mundo.
Para Jorge Fotógrafo,
Caso você não saiba, o Exército da Colômbia está classificado, hoje, entre os três melhores do mundo, perdendo apenas para Estados Unidos e Israel.
Ocorre que uma ação como aquela que matou Raúl Reyes tem que ser muitíssimo bem planejada, para não atingir os seqüestrados. Não se pode chegar assim jogando bombas porque no meio estão pessoas inocentes que já purgam a miséria de um campo de concentração hea anos, e há muitos desses campos espalhados por todo país e fora dele, nos que fazem fronteira, como a Venezuela.
A exitosa operação que libertou os 15 seqüestrados, no grupo em que estavam os 3 norte-americanos, levou mais de um 1 ano para ser realizada.
Ademais, os cabeças estão bem protegidos e fora do país, de modo que não se pode agir por impulso mas com estratégia muito bem calculada e os militares colombianos sabem muito bem disso.
E não é só no campo militar que esses monstros têm que ser atacados, pois nesse quesito eles estão sendo derrotados - COISA QUE OS JORNALECOS BRASILEIROS NUNCA INFORMAM, POR CONIVÊNCIA - mas também no campo da propaganda e do apoio internacional, do Brasil, inclusive.
Cordialmente
Graça Salgueiro
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