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terça-feira, abril 06, 2010

'CONTENHA SEU ENTUSIASMO PELO BRASIL'

O 'caveirão' dando uma batida na favela Jacarezinho. Este é o Brasil.
A jornalista Mary Anastasia O'Grady que não patina no politicamente correto e não costuma adular tiranetes latino-americano escreveu um artigo no Wall Street Journal que bombou na web nesta segunda-feira. O importante jornal de economia dos Estados Unidos e um dos principais do mundo em análise de mercado e tendências, oferece boa parte de seu conteúdo em vários idiomas, inclusive em português. Embora já esteja em vários sites e blogs, trago para vocês a parte inicial com link para a leitura completa do artigo na versão em português do próprio WSJ.

Em várias oportunidades já repeti aqui no blog que o governo Lula a rigor não fez nada. Agravou a situação brasileira em todos os sentidos, principalmente no que é respeitante às necessárias e urgentes obras de infra-estrutura, ainda que tenha navegado nos bons ventos daquela que foi considerada a década de ouro da economia mundial. Lula e o PT subjugaram a Nação ao marketing eleitoreiro transformando a sucessão presidencial não num embate político natural como convém às Nações democráticas, mas num teatro de guerra que inclui falanges fanáticas botocudas, como aquelas protagonizadas pela CUT, MST e demais idiotas fanáticos estimulados por Lula e seus sequazes. São coisas que nem sequer passam pela cabeça dos habitantes dos países desenvolvidos e devem soar para eles como o exotismo do carnaval.

Notem a foto que ilustra o artigo de O'Grady. Exagero? Não. Apenas a realidade, o cotidiano brasileiro sem os retoques mágicos do Departamento de Propaganda do governo lulista.

O título do post é o mesmo do artigo no original. Confiram. O jornalismo americano e, principalmente o do WSJ, dá um banho:

O magnata brasileiro Eike Batista subiu como um foguete ao oitavo lugar na lista da revista "Forbes" dos homens mais ricos do mundo este ano, depois de ter ficado em 61º no ano passado. Agora especula-se muito que ele está a caminho do topo.

O que impulsiona o aumento da fortuna de Batista é o ouro negro. Sua empresa de petróleo e gás natural, OGX, venceu direitos de exploração de reservas em águas rasas na costa do Estado do Rio, e estima que elas tenham 6,7 bilhões de barris.

É de se esperar que um bilionário carioca que construiu a própria fortuna seja ousado, carismático e visionário, e Batista não decepciona. Eu o encontrei quando ele esteve em Nova York na semana passada para o seminário "Invest in Rio", promovido pelo Wall Street Journal e o Valor Econômico. Num almoço na quarta-feira, ele magnetizou a plateia com seu entusiasmo, não apenas por seus próprios projetos em desenvolvimento petrolífero, portos e construção naval, mas também por seu pais. Apesar de muitos erros no passado, disse, o Brasil mudou e está pronto para brigar por seu lugar de direito entre os países industrializados.

Que Batista é uma sensação tomadora de riscos e disciplinada, com habilidade política de sobra, não há dúvida. Mas será que suas novas oportunidades em petróleo e gás no Brasil implicam uma bonança para o resto do país? Inclua-me entre os céticos. De fato, quanto mais a elite do país fala sobre suas parcerias público-privadas para reinventar o Brasil com sua recém-descoberta riqueza, mais soa como o mesmo e velho corporativismo latino.

É verdade que a vida dos brasileiros está muito melhor do que no início da década de 90, quando a hiperinflação alimentava o caos nacional. O crédito por domar os preços vai para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cujo governo pôs em prática o Plano Real que atrelava a moeda brasileira ao dólar. Ainda que o atrelamento tenha sido abandonado em 1999, Cardoso manteve firme o sonho anti-inflacionário, contratando Armínio Fraga, um bem-sucedido administrador de fundo de hedge, para assumir o Banco Central. Fraga fez da transparência do banco uma prioridade, e o mercado agora disciplina o Brasil em questões monetárias. Cardoso também liderou a iniciativa para tornar os Estados mais responsáveis em termos fiscais.

O presidente Lula conquista elogios de empreendedores como Batista, mas uma análise de seu mandato constata que a melhor coisa que ele fez como principal executivo do país é nada. Quer dizer, ele não desfez as conquistas monetárias e fiscais de Cardoso. Leia AQUI o artigo COMPLETO em português

Foto do Wall Street Journal

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6 comentários:

Anônimo disse...

Valeu Aluízio! Sou fã da O'Grady.

Anônimo disse...

Por falar na O'Grady:

The U.S. vs. Honduran Democracy
The administration is pushing a policy that divides Honduras and bolsters a chavista.

MARCH 29, 2010
By MARY ANASTASIA O'GRADY - WSJ

http://online.wsj.com/article/SB10001424052702303737704575147622272424344.html?KEYWORDS=o%27grady

nathal disse...

Eu pensei que o Petróleo fosse nosso, mas vejo que ele é dos amigos do Lulla

Anônimo disse...

Aqui em Recife a violencia dobrou no final de semana (Pascoa), enquanto Lula dizia ao Datena ,no canal Livre Banda, que a violencia diminuiu. E o Datena , ontem, ainda chamou o homem de "o cara"!
O que esperar de jornalistas desse naipe?
vaquinha de presépio!

Anônimo disse...

Ora essa. como não fez nada???
Fez o eike mais rico, enriqueceu os
banqueiros, os amigos petistas, o próprio partido está nadando na de
braçada, pagando a equipe mais cara do mundo para fazer a campanha
da Dilma, pagando 12.000,00 de alu-
guel da casa da Dilma, se fizer um
levantamento à partir da familia Lula e amigos teremos o maior enriquecimento ilicito da história
do´país. Vicente

Anônimo disse...

Os estrangeiros bem informados sabem o que o governo Mula da Silva fez, ou seja, nada. O unico merito de Mula foi nao desfazer o que tinha sido feito no governo anterior.

Quanto a Eike Batista (o empresario fenomeno), ficou rico devido ao trafico de influencia de seu papai Eliezer na epoca dos militares.