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quarta-feira, abril 28, 2010

GASTOS EXCESSIVOS DO GOVERNO LULA FAZEM TAXA DE JUROS SUBIR E TRAVAM A ECONOMIA

O Banco Central voltou a agir novamente para conter uma escalada inflacionária. Há alguns dias comentei aqui no blog que as pessoas sentem a inflação no bolso cada vez que vão ao supermercado fazer compras, especialmente adquirir os gêneros de primeira necessidade, como a alimentação.

Afirmei várias vezes que a inflação sentida no bolso não corresponde aos índices oficiais que são irreais e mantidos sob afogamento via taxa de juros, a mais alta do mundo. A origem dessa desgraça são os elevadíssimos gastos do governo.

E, como todos também sabem e alguns fingem não saber dado à sua sabujice crônica e oportunismo descarado, o governo de Lula e seus sequazes entra para a história deste país como o mais perdulário e irresponsável.

E mais caricato do que o próprio Lula é o vice-presidente José Alencar que há oito anos critica as elevadas taxas de juros, fazendo coro com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), locus por excelência da sabujice empresarial. Todos querem mamar na teta estatal como convém ao patrimonialismo botocudo. Ninguém tem a coragem de denunciar Lula pelo fato de ter gastado até agora, por exemplo, a fabulosa importância de R$ 7,7 bilhões só em propaganda!

O diabo é que Meireles e os demais integrantes do Copom são igualmente sabujos do lulismo. É por isso que jamais esta turma do Copom explica à opinião pública por que as taxas de juros são altas. Jamais dirão que é preciso diminuir o tamanho ao Estado e reduzí-lo ao essencial. Todos desejam dar a sua garfada.

De acordo com a teoria econômica fazem a coisa certa, que é elevar a taxa de juros para salvar o país do naufrágio econômico. No entanto, o Brasil jamais sairá desse círculo vicioso que se traduz no aumento e diminuição da taxa de juros, num toverlinho sem fim, sem jamais trazê-la para um patamar civilizado.

A rigor, a manipulação da taxa de juros continua atrelada ao oportunismo político e o que está acontecendo agora é a prova disso. As taxas foram reprimidas até o máximo para que Lula e seus sequazes pudessem gargantear o pseudo crescimento econômico e agora precisam ser liberadas também no máximo, sob pena do retorno da inflação.

Na semana passada Meireles teve uma conversa com o Lula, conforme foi noticiado. Deve ter dito sem qualquer rodeio a verdade, ou seja, que se não forem cortados gastos do governo não há nada o que fazer contra a inflação que não seja aumentar a taxa de juros. Lula, com aquela sua característica polidez e boas maneiras deve ter resmungado: pô, então aumenta e seja o que Deus quiser! mas não abro mão do meu cartão corporativo!

E, por ironia, foi justamente o Fernando Henrique Cardoso, com o qual Lula quer ser comparado, que quando Ministro da Fazenda derrubou a inflação que molestara o Brasil durante décadas (lembram da farra do over-night?). Depois, como Presidente da República, criou a lei de reponsabilidade fiscal para evitar que esse bando de botocudos ladravazes façam farelo com o dinheiro público. Foi, a bem da verdade, o único governante que criou um mecanismo para conter o desenfreado gasto dos governos da União, dos Estados e dos municípios.

Enquanto a maioria dos portais e jornalões dá a notícia do aumento dos juros repetindo um release do Banco Central e ouvindo pseudos analistas de mercado, que é como chamar cabritos para cuidar da horta, encontrei um matéria pedagógica sobre esta questão no site (Bingo!) da revista Veja, na forma de perguntas e respostas resumindo as razões do aumento da taxa Selic. Reproduzo como segue quatro dessas perguntas e respostas e dou link para leitura na íntegra. Ei-las:

As decisões do Copom são influenciadas pelo governo?

O BC sofre muita pressão política, inclusive do presidente. No entanto, se não se manter fiel ao papel de guardião da moeda, cujo maior inimigo é a inflação, perde seus melhores instrumentos: a credibilidade e a autonomia. São estas qualidades que dão ao mercado a certeza de que as medidas, quando necessárias, serão tomadas independentemente do humor do governo e dos partidos. Se o BC se rende às pressões, sua autoridade cai em descrédito, arriscando o mercado a fixar novos preços.


Quais podem ser os efeitos colaterais desse aumento?

Sempre que o juro sobe a dívida pública cresce. Por isso, o sistema de metas de inflação, utilizado pelo BC brasileiro desde 1999, funciona melhor em países como a Nova Zelândia do que no Brasil. A razão? Por aqui, metade da dívida é atrelada ao juro. Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a inflação, essa metade da dívida aumenta. Como países com dívida alta em relação ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um círculo vicioso do qual só se sai com cortes profundos de gastos.

Por que se aumenta a taxa Selic para combater a inflação?

Para que não ocorram remarcações de preços, sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que a espiral inflacionária desperte. No Brasil, como o estado insiste em não caber dentro do PIB, os gastos públicos costumam inundar a economia com mais reais do que ela é capaz de metabolizar. Assim, o BC se vê na obrigação de acionar sua única e, às vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro para esfriar a atividade econômica - quanto maior a taxa, menor é a demanda. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e serviços, os preços tendem a cair.

Por que as mudanças na Selic são tão polêmicas?
Política monetária não é ciência, muito menos exata. Portanto, não há conta matemática que comprove qual a melhor atitude a ser tomada numa determinada situação. De maneira geral, os melhores bancos centrais do mundo são aqueles que convencem a sociedade de que vão agir sempre que a inflação ameaçar sair das metas. Reclamações são normais, já que a conquista da credibilidade não é um concurso de popularidade. O setor produtivo sempre pede juros menores. Quando os empresários, investidores ou políticos acharem que suas reclamações influenciam as taxas de juro, o BC perdeu a batalha. Leia MAIS

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2 comentários:

Finish them... disse...

E viva mais uma alta dos juros! No (des)governo do cara a (des)graça vem sempre acompanhada de (des)ventura...

Anônimo disse...

Aluizio,

Aumento dos juros e consequencia do descalabro nos gastos do governo. Se nao quisermos a inflacao de volta, nao ha outra alternativa. O banco central ja estava atrasado (atras da curva no jargao economes). Imagino as pressoes que o BC deve ter sofrido do energumeno do planalto.

Esse sera o legado dessa corja de larapios.
PT nunca mais!