Sobrou para dois deputados federais – Carlos Bezerra (PMDB-MT) e Carlos Abicalil (PT-MT) – o resultado da Operação Hygea, deflagrada simultaneamente nos estados de Rondônia, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. Ao todo são 76 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão temporária. Entre os presos temporários estão assessores de dois parlamentares federais e o empreiteiro Valdebran Padilha, envolvido no escândalo que ficou conhecido como Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos reunidos pelos chamados “aloprados”.
O termo foi instituído pelo presidente-metalúrgico Lula da Silva, após o escândalo das falsas denúncias na campanha eleitoral de 2006, que tinha por finalidade atingir o candidato a governador de São Paulo, José Serra, e o candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Padilha é ex-membro do PT, ligado ao deputado federal Carlos Abicalil. Em 2004, foi tesoureiro da campanha do atual suplente de deputado estadual Alexandre César.
Segundo informou a reportagem do site “24HorasNews”, de Cuiabá, até o momento 16 dos 22 presos anunciados pela Polícia Federal já são conhecidos. Entre eles estão três assessores do deputado federal Carlos Bezerra, que atuam como dirigentes do PMDB no Estado, ex-coordenadores da Fundação Nacional de Saúde no Estado (Funasa), dirigentes municipais e de organizações privadas. Estão presos: Rafael Bastos, secretário-geral do PMDB; Carlos Miranda, tesoureiro do partido, e José Luis Bezerra, assessor de Carlos Bezerra; Edson Bertini e Evandro Vitório, ex-coordenadores da Funasa no Estado, e Marco Antonio Stangherlin, atual coordenador, e os servidores Idio Menelice, Gleide Marisa Costa e Lauriel Francisco da Silva.
A operação foi deflagrada depois das investigações para apurar esquema de estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação, dentre outros. O “24HorasNews” informa também que a Controladoria Geral da União comprovou por meio de auditorias preliminares o desvio de cerca de R$ 51.127.692,40 em obras e serviços pagos e não executados. Os prejuízos podem ultrapassar de R$ 200 milhões. Do site UchoInfo
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