segunda-feira, junho 07, 2010
ISRAEL NÃO TINHA OUTRA ESCOLHA A NÃO SER PARAR NAVIO DO TERROR TRAVESTIDO DE PAZ
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Encontrar algum lampejo de honestidade jornalística é algo difícil de encontrar na atualidade, quando se sabe que a quase totalidade dos jornalistas já tiveram o cérebro embotado pelo pensamento politicamente correto. Por isso, de forma lamentável, o jornalismo é o reduto da maior estupidez do planeta. Tanto é que é raríssimo encontra algum artigo ou reportagem que reflita a realidade sobre a desinformação que grassa pela grande mídia e pela internet em relação a episódio que levou Israel a agir de forma rigorosa para evitar que, a pretexto de ajuda humanitária, fosse furado o bloqueio que o Estado judeu impôs à Faixa de Gaza por estar dominada pelo bando terrorista Hamas.
Entretanto, o jornal inglês Financial Times, publicou artigo de Christopher Caldwell que pelo menos reflete a realidade em contraposição à torrente de mentiras que são lançadas como verdades pelo jornalismo esquerdista e politicamente correto. A Folha e demais veículos da grande imprensa continuam qualificando o espisódio de "ataque de Israel contra pacifistas", quando na verdade a vítima é Israel! porquanto se sabe que o movimento Free Gaza é aliado de organizações terroristas.
Fiquei surpreso pelo fato de que a Folha de São Paulo tenha publicado este artigo na sua edição de hoje, embora o seu noticiáio a respeito de Israel continue sendo pautado por uma visão equivocada dos fatos. Muitas vezes veicula de forma acrítica o que escreve a bandalha esquerdista que domina a redação das agências internacionais, que insiste em afirmar que o objetivo dos ditos ativistas da Flotilha é de paz e amor. É mentira! Estão servindo de máscara para o abjeto terror islâmico que deseja destruir o Estado de Israel e exterminar o povo judeu. Caldwell tem razão. A Israel, constantemente acossado pelo terror, não restou alternativa que não abordar a barcaça maldita na marra.
Eis aqui, portanto, o artigo na íntegra. E repito: algo raro na grande imprensa nacional e internacional, tanto é que me chamou a atenção e é objeto de postagem de destaque no blog. O título do artigo no original é "Israel não tinha outra escolha senão parar o navio". [é óbvio!] Leiam:
"Malfeito" e "estúpido" são os adjetivos que foram aplicados aos eventos da segunda-feira passada, quando soldados israelenses mataram nove passageiros e feriram inúmeros mais no navio turco Mavi Marmara.
A frota Gaza Livre, patrocinada por uma organização de caridade turca com laços com o radicalismo islâmico, tinha um objetivo humanitário: levar ajuda a Gaza. Mas como admitiram os líderes da frota, igualmente tinha um objetivo militar: quebrar o bloqueio a Gaza imposto por Israel em 2007.
Quando os participantes em um conflito borram a linha entre civis e combatentes, as boas opções desaparecem. Sob as circunstâncias, a ação não foi nem estúpida nem malfeita. Repeliu com sucesso um ataque às fronteiras de Israel, embora a custo consideravelmente mais elevado do que Israel desejaria.
Há um bloqueio a Gaza porque o Hamas, o partido islâmico que governa o território, quer Israel destruído. Nos últimos anos, foram lançados milhares de foguetes em cidades no sul israelense.
Pode-se discutir se o isolamento do Hamas é sábio, razoável, proporcional ou eficaz. Mas é outra questão se Israel tem o direito de reforçar um bloqueio numa zona de guerra.
As críticas ruidosas à ação israelense tendem a misturar os dois aspectos acima para dizer que porque a) o bloqueio israelense de Gaza é injusto, e b) os passageiros da frota se opõem ao bloqueio, consequentemente, c) no encontro entre Israel e os passageiros, Israel está errado, e os passageiros, certos.
Este é um ponto de vista ilógico e um modelo para a escalada da violência. Imagine o perigo se, na Guerra Fria, as organizações não governamentais do bloco soviético tivessem navegado pequenas frotas em águas dos EUA para protestar sobre o conflito racial americano.
Israel forneceu a evidência de que seus soldados estavam em perigo mortal quando chegaram ao Mavi Marmara -as imagens em vídeo de alta qualidade, que foram liberadas em horas. O governo mostrou que os passageiros trouxeram máscaras de gás e tinham pré-fabricado vídeos de propaganda.
O jornal "The Guardian" relata que três dos turcos mortos procuravam o "martírio" com a operação. Diversas fontes relatam ligações próximas entre o IHH, patrocinador da frota, e o Hamas.
SEM OPÇÕES
Mas as intenções daqueles no barco -se humanitárias, como disseram (publicamente) os organizadores, ou terroristas, como dizem os israelenses- não têm nada a ver com a justiça ou a injustiça da ação. Proteger fronteiras diz respeito à soberania, não a sentimento.
A intenção explícita dos ativistas em violar o bloqueio israelense torna quase certamente a posição precisa do barco menos importante.
A insistência, mesmo entre os aliados israelenses, na visão de que Israel se comportou de modo estúpido apoia-se na ideia de que havia outras opções. O jornalista americano Thomas Friedman e o escritor israelense David Grossman criticaram líderes de Israel por não atuar mais "criativamente".
Israel foi responsabilizado pelas ações de outros -particularmente, para a deterioração em seu relacionamento com a Turquia. Este ponto de vista é promovido cinicamente por Suat Kiniklioglu, um porta-voz do partido turco AK, que diz que o incidente "danificou irrevogavelmente as relações turco-israelenses em nível bilateral".
A deterioração das relações turco-israelenses ocorre desde que o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, trouxe o partido AK para o poder com a plataforma de tornar o país mais islâmico.
Não se pode reaver as boas graças do mundo muçulmano com atitude confiante, ou neutra, em relação a Israel. A hostilidade crescente da Turquia em relação a Israel é uma causa, não uma consequência, do incidente do Mavi Marmara.
A coisa mais alarmante da semana passada não foi o ataque. Foi a maneira como a opinião na internet ecoou a opinião dos ativistas e as opiniões de elites políticas e jornalísticas seguiram essa mesma linha.
Que Israel tenha perdido a batalha da opinião pública é desatroso. Mais incômodo é que essa batalha tenha sido perdida antes que os fatos estejam esclarecidos.
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2 comentários:
Prezado Aluizio,
Peço que veja a mensagem publicada no blog do Claudio Humberto, abaixo copiada. Creio que foram, devidamente, esclarecidas eventuais dúvidas. Reitero que, no meu entendimento, Israel esta corretíssimo em procurar defender a integridade de seu Povo.
Atenciosamente,
Ivan Coutinho
07/06/2010 | 15:48
Era outra a carga da flotilha humanitária
A contrário do que este blog mostrou na sexta (4), o armamento pesado exibido em vídeo das Forças Armadas de Israel foi apreendido em meio a contêineres de alimentos do navio Francop, em novembro de 2009, no mesmo porto de Ashdod, onde aportou o navio turco, semana passada, após confrontos com militares israelenses, em que nove ativistas morreram. Desta vez, a "ajuda humanitária" aos palestinos em Gaza, que acabou em tragédia. continha grande quantidade de armas brancas, serrotes, pedaços de pau, bolas de gude, miras de fuzis, óculos de visão noturna, coletes à provas de balas, máscaras contra gases e estilingues com o nome dos extremistas islâmicos do Hamas e Hizbolá.
Israel deve dar uma banana pra esses esquerdistas terroristas.
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