Sigler aterrissou no aeroporto internacional de Miami vindo direto de Havana, e foi recebido por funcionários e políticos locais junto com integrantes da diáspora cubana que vestiam camisas com o rosto do prisioneiro político falecido, Orlando Zapata Tamayo.
"Sinto uma mistura de alegria e de dor. Alegria porque estou em uma pátria livre onde realmente se respeitam os direitos humanos, que me acolheu para me ajudar no restabelecimento da minha saúde. E dor porque sou um patriota, deixo meu país, meu irmão Guido e todos os irmãos de luta que se encontram na masmorra do tirano Fidel Castro", disse o ex-prisioneiro.
Sigler, de 47 anos, era boxeador antes de ser preso, e foi libertado em junho com uma licença extrapenal por seu precário estado de saúde. Sua libertação foi o primeiro resultado do diálogo entre o governo de Raúl Castro e a Igreja Católica, com mediação da Espanha.
As autoridades cubanas condenaram Sigler e seu irmão Guido a 20 anos de prisão por supostamente "estarem vinculados a potências inimigas".
Miguel Sigler, irmão dos dois opositores que reside em Miami desde 2005, afirmou à Efe que "Guido continua atrás das grades porque se recusa a ser enviado à Espanha".
Além de Ariel Sigler, o governo cubano já libertou 20 presos políticos que se encontram na Espanha e se comprometeu a libertar mais 32 dissidentes em um prazo máximo de quatro mese. Do site do Estadão
Um comentário:
A advogada cubana Laritza Diversent que reside em Cuba, tem publicado em seu blog, diversas contradições do sistema jurídico cubano.
Apesar da constituição cubana ser aparentemente democrática, ela na pratica é suplantada por diversas leis que tolhem a liberdade do povo cubano.
juridicamente falando os Brigadas de Ação Rapida e outras inúmeras organizações cubanas, existem sem haver uma lei que as tenha criado ou as tenha legalizado.
Hoje o tradutor do blog no artigo Legalização da repressão, explica a lei que levou Ariel Sigler Amaya para a cadeia.
http://jurisconsultocubapt.wordpress.com/2010/07/28/legalizacao-da-repressao/
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