A declaração da cúpula da Receita Federal de que o vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, foi um crime comum - não político - conflita com revelações colhidas pela Polícia Federal.
Ouvidos no inquérito da PF esta semana, duas testemunhas - o próprio Eduardo Jorge e o jornalista Leonardo de Sousa, da Folha de S. Paulo, autor da primeira reportagem sobre o caso - confirmaram que os dados foram vazados por integrantes do comitê de pré-campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).
Aberto em julho, o inquérito é comandado pelo delegado Hugo Uruguai e não tem data para ser concluído. Segundo o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, dificilmente a investigação será concluída antes da eleição de outubro, porque, conforme destacou, a produção de prova tem que ser feita dentro do ritmo da legalidade, "sem atropelar etapas".
O dirigente tucano informou à polícia que recebeu cópias de suas declarações de renda, vazadas da Receita, de Sousa e do repórter Alexandre Oltramari, da revista Veja, que ainda será ouvido.
Os dados - cópias de cinco declarações do IR de Eduardo Jorge - fariam parte de um dossiê supostamente montado pelo grupo de inteligência do comitê de Dilma contra políticos tucanos para atingir a candidatura presidencial de José Serra (PSDB). Uma fonte policial disse que, apesar da negativa da Receita, não está descartada a motivação política do caso, seja na encomenda do trabalho, no acesso dos dados dentro do Fisco ou na produção do dossiê. "Só ao final se poderá concluir com segurança se houve ou não concerto entre as partes", disse a fonte.
Quem também não tem dúvida de que a Receita virou "uma vidraça" estilhaçada por excesso de vazamento de dados é o juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, titular da 8ª Vara Federal de Brasília.
Ao determinar que a Receita desse acesso imediato dos autos de sua investigação interna a Eduardo Jorge, o magistrado anotou que fica evidente, nos vazamentos, "uma relação promíscua entre alguns setores da administração pública com extratos da imprensa, no qual se veiculam informações protegidas por sigilo legal sem que se saiba a autoria da quebra". Do portal do Estadão
Ouvidos no inquérito da PF esta semana, duas testemunhas - o próprio Eduardo Jorge e o jornalista Leonardo de Sousa, da Folha de S. Paulo, autor da primeira reportagem sobre o caso - confirmaram que os dados foram vazados por integrantes do comitê de pré-campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).
Aberto em julho, o inquérito é comandado pelo delegado Hugo Uruguai e não tem data para ser concluído. Segundo o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, dificilmente a investigação será concluída antes da eleição de outubro, porque, conforme destacou, a produção de prova tem que ser feita dentro do ritmo da legalidade, "sem atropelar etapas".
O dirigente tucano informou à polícia que recebeu cópias de suas declarações de renda, vazadas da Receita, de Sousa e do repórter Alexandre Oltramari, da revista Veja, que ainda será ouvido.
Os dados - cópias de cinco declarações do IR de Eduardo Jorge - fariam parte de um dossiê supostamente montado pelo grupo de inteligência do comitê de Dilma contra políticos tucanos para atingir a candidatura presidencial de José Serra (PSDB). Uma fonte policial disse que, apesar da negativa da Receita, não está descartada a motivação política do caso, seja na encomenda do trabalho, no acesso dos dados dentro do Fisco ou na produção do dossiê. "Só ao final se poderá concluir com segurança se houve ou não concerto entre as partes", disse a fonte.
Quem também não tem dúvida de que a Receita virou "uma vidraça" estilhaçada por excesso de vazamento de dados é o juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, titular da 8ª Vara Federal de Brasília.
Ao determinar que a Receita desse acesso imediato dos autos de sua investigação interna a Eduardo Jorge, o magistrado anotou que fica evidente, nos vazamentos, "uma relação promíscua entre alguns setores da administração pública com extratos da imprensa, no qual se veiculam informações protegidas por sigilo legal sem que se saiba a autoria da quebra". Do portal do Estadão
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6 comentários:
E uma vergonha tudo isso , caro Aluizio. As coisas estao fugindo do controle la em Brasilia. Sera que nao da para as FFAA assumirem o poder ate as eleicoes? E questao de vida ou morte da nossa Democracia. Alguma coisa tem que ser feito pois quando as autoridades que deveriam tomar providencias contra dossies e todos os atos ilegais da candidata oficial nao ofazem e comecam a dar explicacoes descabidas, adiando a solucao do caso para depois das eleicoes ja nao da mais para aceitar. Depois das eleicoes sera tarde demais. A desgraca ja estara consumada.
É a democracia indo p/ po ralo...
Lou
Aluízio, uma denúncia:
Desde que foi declarado o "impasse" em relação ao aproveitamento do Morumbi para o jogo de abertura da Copa eu cantei uma bola, em vários blogs: esse "impasse" nada mais seria do que o fruto de uma triangulação envolvendo o Lula, a Fifa e a CBF no sentido de construir um estádio para o Corínthians e realizar nele o jogo de abertura, e com um pomposo anúncio do fato antes da eleição presidencial de outubro. Pois bem: foi o que aconteceu, merecendo manchetes em todos os jornais televisivos e impressos, bem como uma menção honrosa no blog chapa-branca do Paulo Henrique Amorim, de que Lula havia conseguido aquilo que Serra vejam só! - não conseguira.
O comportamento do Lula, afetando indignação pela exclusão de São Paulo e do Morumbi da abertura da Copa, mas dando pistas, mesmo antes, do que realmente pretendia, ao lado da sua intimidade com Ricardo Teixeira e Blatter, foram alguns dos elementos em que me baseei para antecipar o que iria acontecer. Não posso afirmar categoricamente, mas há fortíssimos indícios de que foi exatamente isso que aconteceu. E mais: apesar de toda a negaça, vai correr dinheiro público, de uma forma ou de outra, na construção do Estádio "Luís Inácio Lula da Silva".
Agora, se somarmos o que vai acima com o espetáculo de desfaçatez que foi o pronunciamento de ontem dos dirigentes da Receita, tentando desvincular a quebra do sigilo fiscal de oposicionistas de interesses político-partidários e eleitoreiros, teremos uma idéia, ainda que remota, da formidável máquina de poder que está triturando o candidato José Serra nesta disputa eleitoral. No meu entendimento, ele não terá a menor chance se não partir para o confronto direto com Lula e seus sequazes, usando o seu horário de propaganda eleitoral para dizer ao país dos tolos todas as verdades que ele precisa ouvir acerca do Lula, da Dilma e do PT. E sinalizar,inclusive, que ele teme pelo que possa acontecer nas urnas, se é que vocês me entendem bem. Se não fizer isso, ele vai perder a eleição. Se fizer, pode não ganhá-la, mas estará prestando um serviço inestimável ao país, ao antecipar a tragédia que está para se abater sobre nós. Esse nosso povo imbecilizado e vendido não poderá alegar descohecimento do que está por vir. Que vá para o matadouro ciente do que lhe está reservado.
Aluizio,
a denúncia do Anônimo sobre o estádio do Corinthians remete ao assunto sempre denunciado e nunca investigado do enriquecimento ilícito do Luiz Inácio por meio de obras públicas super-faturadas, primeiro pela atuação da tal de EMPARSANCO junto a administrações petistas espalahadas pelo país. Houve, inclusive, uma denúncia de um cidadão de São Bernardo no começo de 2002 dando conta de ser o Luiz Inácio o verdadeiro dono desta empresa de obras públicas. A denuncia foi abafada e o próprio Fernando Henrique gastou o seu tempo para oferecer um desmentido através da imprensa. Uma pesquisa no Google recupera a história.
Tanto alisaram o cachaceiro-mór, alegando desestabilização ao invés de cassá-lo, que deu no que deu: o canalha se tornou um imperador, que tudo pode e ninguém reprime.
As FFAA de antes, não as melancias de hoje, que batem palmas para essa canalha que domina o nosso pobre Brasil, estão adormecidas e não há barulho que possa acordá-las.
Será que ainda dá tempo de mandar fogo nelles???
Eduardo.45
Eduard
É um bando de discarados, Mentirosos,
Orquestrados pelo chefe da quadrilha e todos sabem quem é, apoiados pelo mída Omissa.
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