Transcrevo um resumo do site da Veja sobre como se desenvolvem as eleições para renovação da Assembléia Nacional na Venezuela, sob o tacão do vigarista Hugo Chávez o amigo de Lula e cabo eleitoral da Dilma. Se a insanidade dominar o eleitorado brasileiro e o PT lograr sucesso nesta eleição a próxima que ocorrer no Brasil poderá ser igual a essa que acontece neste domingo na Venezuela: manipulada pelo ditador, ou seja, no moldes daquilo que Zé Dirceu insinuou: agora é o projeto do PT. E assim será se os brasileiros votarem na bandalha do PT. Leiam:
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Para não dar chance a seus adversários na campanha eleitoral, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, sempre jogou sujo. Já é habituado a usar toda a estrutura de comunicação do estado para fazer propaganda política do governo e dos partidos que o apoiam e para atacar a oposição. Ainda tem a vantagem de poder entrar em cadeia nacional de rádio e TV a qualquer momento, durante a programação e sem aviso prévio. Na Venezuela, não há debates eleitorais televisionados nem horário eleitoral gratuito onde os candidatos possam expor suas ideias.Diante das decisivas eleições legislativas deste domingo, quando os venezuelanos decidirão a nova composição do Parlamento - controlado atualmente por uma maioria governista -, o ditador começou cedo a manipulação. Além de do país para favorecer seu partido, o desequilíbrio da propaganda na televisão também foi comprovado logo na primeira semana de campanha eleitoral, que começou no dia 25 de agosto. Toda a oposição teve apenas 56% do total do tempo destinado aos spots publicitários para se mostrarem na televisão - o equivalente a 7 horas, 48 minutos e 21 segundos de exposição.distribuir os distritos eleitorais em oito dos 24 estados
Para se ter uma ideia, nas eleições anteriores, entre janeiro e setembro de 2005, Chávez entrou 177 vezes em cadeia nacional, falando durante 37.000 minutos no total. No mesmo período, o tempo de todos os partidos de oposição somados não passou de 800 minutos. Como ferramenta de propaganda, o governo também cria leis que impedem a publicação de notícias negativas e se recusa a dar entrevistas a jornalistas locais e estrangeiros. Ao ser confrontado por alguma pergunta crítica, muda de assunto e começa a atacar a imprensa de forma geral.
Um estudo feito pelo departamento de Comunicação da Universidade Andrés Bello, em Caracas, mostrou que, de fevereiro de 1999 ao fim de 2009, Chávez realizou 1.995 transmissões em redes nacionais de rádio e TV, as chamadas "cadenas". Ao longo de dez anos, o tempo total usado pelo presidente é o equivalente a mais de dois meses e meio.
Abuso - Apesar de estarem de acordo com a lei, as "cadenas", que deveriam ser um espaço para divulgar questões de interesse público e coletivo, são usadas de forma manipuladora. Em momentos de campanha eleitoral, o governo abusa das redes oficiais, atrapalha a programação dos canais privados e aprofunda a desinformação no país. Em seu primeiro ano de governo, Chávez realizou 94 "cadenas". Em 2004, ano em que foi realizado um referendo sobre sua permanência no poder, o presidente bateu um recorde convocando 375 delas - a mais longa de todas foi realizada no ano passado e durou sete horas e meia. Ele é o presidente que mais utilizou o recurso na história da Venezuela.
Os últimos dados indicam que o governo controla seis canais de TV, entre eles a Telesur, que transmite em todo o continente; ainda quatro emissoras de rádio e um jornal. Chávez também tem o respaldo de 400 emissoras de rádio, 72 canais de TV e 106 jornais comunitários, financiados pelo estado.
De acordo com a ONG Provea, em 2009 o governo chavista realizou 121 violações à liberdade de expressão, entre elas 14 ataques e 20 atos de censura. Chávez sabe que com os meios estatais e comunitários não conseguirá controlar a opinião pública, por isso precisa acabar com os meios privados, muitos deles críticos do governo.
Chávez "vendedor" - Nesta semana, na reta final da campanha, Chávez assumiu o papel de "vendedor" de eletrodomésticos com preços "socialistas" (confira no vídeo acima). Com o novo programa "Minha casa bem equipada", o governo venezuelano busca angariar eleitores para o partido, facilitando a compra a crédito de geladeiras, fogões, microondas, aparelhos de ar-condicionado e máquinas de lavar roupa, com prazo de até 36 meses para o pagamento.
A propaganda de Chávez, que critica reiteradamente o "consumismo", parece ter funcionado. Em cinco dias, os eletrodomésticos que estavam disponíveis no mercado Bicentenário, no leste de Caracas, já estavam esgotados. Mas, enquanto o presidente levou "na lábia" os simpatizantes, não enganou os desconfiados. Muitos preferiram não arriscar, duvidando da qualidade dos produtos e questionando a burocracia da compra.
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3 comentários:
Presidente eleito no Brasil seguirá caminho de Lula, diz Chávez. Presidente venezuelano discursou após votar em Caracas.
'A coisa vai bem no Brasil', afirmou Chávez.
"A coisa vai bem no Brasil. Há bons ventos por lá e faltam apenas alguns dias para a eleição", disse, para em seguida fazer elogios rasgados ao presidente Lula. "Ele parte da presidência do Brasil com 80% de apoio do povo brasileiro, e quem chega terá igualzinho 80% para continuar governando o Brasil pelo mesmo caminho, criando a união sul-americana e a libertação do nosso povo", disse Chávez. "Na América do Sul acendem-se as luzes da esperança, e não vamos permitir que sejam apagadas por mais impérios, por mais ameaças, por mais lacaios que haja em todos os povos", advertiu.
Finalmente, o presidente venezuelano afirmou que a Venezuela é hoje o "epicentro de uma batalha". "Todo nosso processo chama poderosamente a atenção do mundo, porque aqui está se desenvolvendo uma verdadeira revolução, um ensaio apaixonante".
O próximo presidente do Brasil, eleito no dia 3 de outubro, "continuará governando pelo mesmo caminho do líder Luiz Inácio Lula da Silva", previu neste domingo (26) o chefe de Estado da Venezuela, Hugo Chávez.
"A coisa vai bem no Brasil. Há bons ventos por lá e faltam apenas alguns dias para a eleição", disse Chávez após votar nas legislativas venezuelanas deste domingo.
"Lula parte da presidência do Brasil com 80% de apoio do povo brasileiro, e quem chega terá estes mesmos 80% para continuar governando o Brasil pelo mesmo caminho, criando a união sul-americana e a libertação do nosso povo", disse Chávez se referindo à Dilma.
"Na América do Sul acendem as luzes da esperança e não vamos permitir que sejam apagadas por mais impérios, por mais ameaças, por mais lacaios que existam em todos os povos", advertiu o líder venezuelano.
Mais de 17,5 milhões de venezuelanos estão convocados para eleger 165 deputados da Assembleia Nacional, que desde 2005 é dominada de forma quase total por Chávez, em uma eleição considerada crucial para o avanço do projeto "bolivariano" do presidente.
Atenção Aluizio, Liberdade de Imprensa ameaçada.
Espírito do Hugo Chavez está aqui.
Juiz do TO censura 'Estado' em caso de corrupção que cita governador. Decisão proíbe divulgação de qualquer dado sobre investigação a respeito de participação de Carlos Gaguim em grupo criminoso.
O desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), decretou censura ao Estado e a outros 83 veículos de imprensa, proibindo-os liminarmente de divulgar qualquer informação a respeito de investigação do Ministério Público de São Paulo que cita o governador Carlos Gaguim (PMDB) como integrante de organização criminosa para fraudes em licitações.
A mordaça, em 9 páginas, foi imposta sexta-feira e acolhe pedido em ação de investigação judicial eleitoral da coligação Força do Povo, formada por 11 partidos, inclusive o PT, que apoia Gaguim. Na campanha pela reeleição, Gaguim tem recebido no palanque a companhia do presidente Lula e da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
O desembargador arbitrou "para o caso de descumprimento desta decisão" multa diária no valor de R$ 10 mil. Ele veta, ainda, publicação de dados sobre o lobista Maurício Manduca. Aliado e amigo do governador, Manduca está preso há 10 dias. A censura atinge 8 jornais, 11 emissoras de TV, 5 sites, 40 rádios comunitárias e 20 comerciais.
O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, considera um "absurdo a decisão judicial de censurar jornais". Ele ressalta que a medida, "além de afrontar a Constituição, se revela mais uma tentativa de impedir a imprensa de cumprir seu papel histórico de fiscalizar a gestão pública".
O gerente jurídico do Estado, Olavo Torrano, disse que a decisão "causa preocupação e perplexidade". O jornal vai recorrer.
Como chama o que está embargando? Desembargador Liberato Póvoa, Povo do Povoado.
Polícia Militar tenta impedir circulação da revista ‘Veja’.
Armados de fuzis, os PMs ficaram de prontidão no Aeroporto de Palmas à espera do voo que levava a revista.
A Polícia Federal teve de ser acionada na madrugada de ontem para garantir a distribuição dos 8 mil exemplares da revista Veja no Tocantins. Para tentar impedir que a publicação chegasse às bancas, o governo do Estado mobilizou efetivo de 30 policiais militares. Armados de fuzis, os PMs ficaram de prontidão no Aeroporto de Palmas à espera do voo que levava a revista.
Os PMs tinham a missão de localizar e apreender os exemplares de Veja. A revista, no entanto, não faz parte da lista de veículos de comunicação censurados pela liminar do desembargador Liberato Póvoa.
Acionado na madrugada, o procurador da República Álvaro Lotufo Manzano requisitou apoio da PF para escoltar o carregamento do aeroporto até a distribuidora da revista em Palmas. Uma equipe de reportagem da coligação Tocantins Levado a Sério, rival de Gaguim nas eleições, filmou toda a ação.
Veja o Video no Estadão - Politica.
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