A diocese de Guarulhos garantiu, em entrevista coletiva neste sábado (23), que o conteúdo do material impresso em gráfica no bairro do Cambuci, em São Paulo, pedindo que fiéis não votem em Dilma Rousseff é verdadeiro e documento oficial da Igreja, reconhecido pela regional Sul-1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Segundo a entidade, o texto foi elaborado durante assembleia geral da Regional Sul-1, realizada em 03 de julho, que contou com a presença de 57 pessoas, entre bispos e leigos. Entre os presentes, estavam o bispo Dom Nelson Westrupp, um dos que assinam a carta "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", que contém a recomendação para evitar o voto na candidata do PT à presidência nacional.
"São 45 dias para sair este documento, não tem como ser apócrifo", afirmou João Carlos Biagini, advogado da diocese e um dos que assinam o pedido de revogação da liminar obtida pela candidatura de Dilma Rousseff, que permitiu à Polícia Federal apreender o material impresso na gráfica Pana, na zona sul da capital paulista.
Ao todo, foram 2,1 milhões de panfletos impressos. A decisão pela apreensão foi baseada na falsidade do documento e na suposta existência de crime eleitoral e foi feita pelo ministro do TSE Henrique Neves da Silva.
"[A decisão] é uma violência à Igreja, a mim e à gráfica", disse o bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. Também afirmou que continuará a lutar contra medidas pró-aborto, mesmo no caso de Dilma ser eleita.
Segundo a entidade, o texto foi elaborado durante assembleia geral da Regional Sul-1, realizada em 03 de julho, que contou com a presença de 57 pessoas, entre bispos e leigos. Entre os presentes, estavam o bispo Dom Nelson Westrupp, um dos que assinam a carta "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", que contém a recomendação para evitar o voto na candidata do PT à presidência nacional.
"São 45 dias para sair este documento, não tem como ser apócrifo", afirmou João Carlos Biagini, advogado da diocese e um dos que assinam o pedido de revogação da liminar obtida pela candidatura de Dilma Rousseff, que permitiu à Polícia Federal apreender o material impresso na gráfica Pana, na zona sul da capital paulista.
Ao todo, foram 2,1 milhões de panfletos impressos. A decisão pela apreensão foi baseada na falsidade do documento e na suposta existência de crime eleitoral e foi feita pelo ministro do TSE Henrique Neves da Silva.
"[A decisão] é uma violência à Igreja, a mim e à gráfica", disse o bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. Também afirmou que continuará a lutar contra medidas pró-aborto, mesmo no caso de Dilma ser eleita.
Bergonzini negou apoio a qualquer candidato, mas disse que tem o direito de desaconselhar o voto a quem defenda o aborto. "Não acredito em partido político algum. Sou político, mas não sou partidário", afirmou o bispo. "O PT aceita o aborto até o 9º mês de gravidez. Tenho o direito como cidadão e o dever como bispo de alertar contra isso."
A diocese de Guarulhos conta com uma população de 1,3 milhão de habitantes, ficando atrás apenas de bairros da capital como São Miguel Paulista, com 2,5 milhões de pessoas. Do site G1
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
Nenhum comentário:
Postar um comentário