As ações de bancos de médio porte como Sofisa, BicBanco e Pine caíam entre 2,8% e 5,4% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quarta-feira, após o anúncio de um aporte de R$ 2,5 bilhões no Banco PanAmericano por "inconsistências contábeis".
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), de quem o Grupo Silvio Santos, controlador do PanAmericano, obteve crédito para injetar no banco, está reunido nesta manhã em São Paulo para esclarecer o empréstimo. Do portal Terra
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), de quem o Grupo Silvio Santos, controlador do PanAmericano, obteve crédito para injetar no banco, está reunido nesta manhã em São Paulo para esclarecer o empréstimo. Do portal Terra
Um comentário:
VEJA ESSA NOTICIA DE CUBA, DO BLOG DA YONE SANCHES , PARECE QUE SÓ O BRASIL AINDA INSISTE EM IR NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA..."Dez da manhã. Por aqueles corredores onde há uma semana as pessoas se amontoavam e conversavam no horário de trabalho, hoje não transita nem uma alma. O que teria ocorrido nos 17 andares do Ministério da Agricultura para que ninguém deambule fora dos escritórios? A resposta é simples: muitos temem estar na lista do próximo corte, de modo que evitam se mostrar fora do seu posto de trabalho e assim parecerem imprescindíveis. Se antes perambulavam por todos os lados com os braços cruzados, a estratégia do momento é parecerem ocupados, mesmo que para isso tenham que ficar atrás da escrivaninha durante oito horas.
O cenário não é exagerado. Contou-me uma amiga que trabalha numa dessas dependências estatais onde o excesso de pessoal é um mal crônico. Explica-me que tampouco em frente ao bebedouro se vê a longa fila de ontem, mas que nem sequer isso os vai salvar do desemprego. A instituição lhes avisou que só ficarão os indispensáveis e alguns já foram notificados de sua demissão. Minha amiga vira os olhos e ri. “De certo não despedirão o diretor, nem o secretário do núcleo do Partido Comunista e muito menos a mulher que dirige o sindicato”, conclui com sarcasmo.
Surpreende-me a mistura de temor e desdém com que os cubanos encararam a redução drástica de pessoal que já está sendo implementada. Por um lado ninguém quer perder seu posto de trabalho, porém por outro há uma sensação de que a suspensão não pode ser pior do que trabalhar para o Estado. Quando recomendo que minha amiga tire uma licença de empreendedora individual para forrar botões ou fazer cabides, pula da cadeira negando com as duas mãos. “Se meu nome está na próxima lista – afirma – vou fazer um escândalo que vai ser ouvido no escritório do ministro e em todos os corredores”. Porém não creio nela, como tantos outros prefere se esconder a reclamar.
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