No encerramento do seminário que organizou para discutir o controle dos meios de comunicação, o ministro-chefe da Comunicação Social, Franklin Martins, disse confiar que a presidente eleita Dilma Rousseff vai levar adiante a proposta de regulamentar a atuação de rádios e TVs no país.
"Depende da presidente Dilma. Ela é que vai decidir se enviará ou não. Eu confio que ela envia", afirmou o ministro em Brasília, ao fim do Seminário Internacional de Convergência de Mídias. Sob a coordenação de Franklin, o governo federal elabora um anteprojeto que vai ser encaminhado à sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva. Até agora, o ministro deu poucos detalhes do texto que está sendo preparado.
Apesar de garantir que o projeto a ser proposto pelo governo não vai tolher direitos, Franklin deixa transparecer suas intenções. Ele tem dito que a discussão vai chegar, inevitavelmente, ao conteúdo. E que os meios de comunicação terão de debater o assunto "pelo entendimento ou pelo enfrentamento".
Além disso, dentre os aspectos destacados por Franklin Martins e que devem ser passíveis de controle público, estão o "equilíbrio" e a "desconcentração de propriedades". O ministro também destacou que o governo pretende regulamentar a atuação dos meios de comunicação para impedir que haja "campanhas persecutórias". E diz que o governo Lula apanhou "dia e noite" da imprensa - segundo Franklin, em boa parte dos casos sem motivo.
Argentina - O último palestrante do encontro iniciado nesta terça-feira foi Gustavo Galla, argentino que ajudou a redigir a Lei dos Meios de Comunicação em seu país. Ele afirmou que as críticas ao projeto são naturais, e disse que o debate no Brasil está hoje numa situação semelhante à da Argentina durante a elaboração da controversa medida.
Galla não poupou elogios à postura do governo de seu país no trato com a imprensa: "Na Argentina, muitos governos foram extorquidos por esse poder midiático e econômico. O trabalho desse governo de Nestor e Cristina Kirchner é um benefício para o sistema democrático argentino".
Muito criticada por limitar a atuação dos grandes grupos de comunicação, a lei argentina destina um terço do espectro de rádio e TV a canais comunitários. E também obriga as emissoras a dedicaram 60% da grade a produções nacionais.
Numa ofensiva contra a imprensa, o governo de Cristina Kirchner também tenta controlar a única fábrica de papel-jornal do país, como forma de atingir especialmente o grupo Clarín. Do portal da revista Veja
quinta-feira, novembro 11, 2010
FRANKLIN MARTINS, O SEQUESTRADOR DA LIBERDADE DE IMPRENSA. ELE NÃO DESISTE.
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Postado por
Aluizio Amorim
às
11/11/2010 07:41:00 AM
Marcadores:
CENSURA,
CONTROLE DA MÍDIA,
FRANKLIN MARTINS
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3 comentários:
Pobre latino américa,só vemos populismo e incompetência, oremos, irmãos....
Tenho pena dos poucos leitores que acreditam nessa lorota reacionária.
Se pudesse convidaria a eles a darem uma voltinha pela Europa , EUA e Canáda e apresentá-los a regulação de mídia. Pois estando eles presos nesse grotão mental fica difícil qualquer tentiva de resgate a realidade.
"A mobilidade social já começou só resta os que são contra chorarem, o Brasil vai mudar e muito"
Saudações chavistas!
Se a dilma realmente é a favor da liberdade de imprensa,
é só trocar esse F M por outro que pense o contrário,
pq não adianta ela dizer uma coisa e deixar o cara fazer o que ele quer, mas que a imprensa merece, merece.
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