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sábado, novembro 20, 2010

TORNIQUETE DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE OS ASSALARIADOS PARA FINANCIAR FARRA DO PT

Transcrevo o oportuno editorial do jornal O Estado de São Paulo intitulado "Mais imposto", analisando a pesada carga tributária que incide sobre os assalariados. Esta situação ficou mais dramática a partir de 2002 e cresceu sem parar durante os últimos oito anos do desgoverno do PT. O texto do editorial do Estadão, que segue na íntegra a pós este prólogo, conclui: "Do  ponto de vista fiscal, se o governo enfrenta dificuldades, é porque gasta demais e não tem mostrado disposição de reduzir suas despesas. Do lado da arrecadação, os números mostram que, com ou sem correção da Tabela do IRPF, a receita com esse tributo cresce continuamente. Nos nove primeiros meses de 2010, as pessoas físicas já recolheram R$ 13,04 bilhões, ou 7,3% mais, em termos reais, do que o arrecadado com o IRPF em igual período de 2009."

É isso aí. Os assalariados é que bancam a farra desse banquete de abutres.Leiam: 

Desde o início do Plano Real, há mais de 15 anos, a história do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) tem sido a história do aumento disfarçado da carga tributária. É cada vez maior a fatia de sua renda que o trabalhador brasileiro precisa entregar para a Receita Federal. Mesmo nos anos em que o Fisco - sempre implacável quando se trata de buscar meios para assegurar o crescimento real da arrecadação - aceitou a contragosto a imposição legal de corrigir a Tabela do IRPF, muitas vezes a correção não foi suficiente para evitar o aumento da carga tributária. Mas o pior para os contribuintes é quando nem essa correção insuficiente lhe é assegurada, como, a persistirem as regras atuais, acontecerá em 2011. O aumento do imposto será muito maior.

Muitas vezes, nos últimos anos, o contribuinte teve de lutar para evitar que o Leão avançasse cada vez mais sobre sua renda. Na década passada, no período de consolidação do Plano Real - cujos efeitos para a renda de todos os brasileiros foram, indiscutivelmente, benéficos -, a Receita rejeitou todas as formas de correção da Tabela do IRPF alegando que o objetivo do plano era justamente a desindexação da economia. Manteve, porém, a correção de suas receitas.

Para os contribuintes, a argumentação seria aceitável se a inflação tivesse desaparecido. Mas, embora baixa, ela continuou a existir, de modo que boa parte do aumento da renda auferida por eles era apenas reposição da inflação passada. Como a Tabela do IRPF não foi corrigida entre 1996 e 2001, muitos trabalhadores isentos do recolhimento passaram a recolhê-lo, mesmo que, em termos reais, sua renda não tenha crescido; os que já recolhiam sofreram aumento da alíquota. Ou seja, para os trabalhadores, a carga tributária aumentou por simples omissão da Receita e do governo.

Desde 2002, a Tabela do IRPF tem passado por correções, mas de maneira espasmódica. Houve correção em alguns anos, mas não em outros. A regra em vigor em 2010 foi definida por uma medida provisória editada no fim de 2006 e que se transformou em lei em 2007. A lei estipula a correção da Tabela do IRPF de 4,5% ao ano até 2010. Para 2011, não há nenhuma correção prevista. (Em 2008, foram criadas duas novas alíquotas, de 7,5% e 22,5%, que continuarão valendo no próximo ano.)

A não correção da Tabela do IRPF resulta em distorções expressivas, com a taxação cada vez mais pesada justamente para os que ganham menos, como mostram estudos que o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) tem feito com regularidade. O mais recente, cujas conclusões foram publicadas pelo jornal O Globo, mostra que, se a tabela tivesse sido corrigida de acordo com a inflação acumulada entre 1995 e 2010, um trabalhador com renda mensal de R$ 2.500 recolheria mensalmente ao Fisco R$ 11,26; com as correções apenas parciais da tabela, ele é obrigado a recolher R$ 101,56.
Em termos porcentuais, a comparação é assustadora: esse contribuinte paga 800% mais do que pagaria se a tabela tivesse sido corrigida totalmente.Em 2011, se nada mudar, o adicional será maior.

Para resistir às pressões dos contribuintes pela correção da tabela, a Receita alega que a medida implica "renúncia fiscal", isto é, a concordância do governo em abrir mão de uma receita certa. Mas esta é uma receita que o Fisco só consegue obter utilizando artimanhas contra o contribuinte - pois a não correção da tabela não passa de um ardil tributário -, razão pela qual não se pode falar em "renúncia". Se a tabela fosse corrigida, o Fisco não estaria abrindo mão do que é seu, mas simplesmente deixando de arrecadar o que não é devido.

Do ponto de vista fiscal, se o governo enfrenta dificuldades, é porque gasta demais e não tem mostrado disposição de reduzir suas despesas. Do lado da arrecadação, os números mostram que, com ou sem correção da Tabela do IRPF, a receita com esse tributo cresce continuamente. Nos nove primeiros meses de 2010, as pessoas físicas já recolheram R$ 13,04 bilhões, ou 7,3% mais, em termos reais, do que o arrecadado com o IRPF em igual período de 2009. Do portal do Estadão


8 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo Aluizio,

Gostei do papo de ontem no Beiramar. Quando falei na palavra mágica - oportunidade - lembro do grande Fernando Sabino que proferiu a seguinte frase:

"Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um"

Um grande abraço do
@lourival amorim

Anônimo disse...

Amorim, li que o IGP-M 0,89% foi em OUT/Nov de 1,2%....


E o BC quer aumentar mais os juros...


acho que a inflação vai galopar ou estou errada?

Anônimo disse...

Mas o povo não tá nem aí! Quer samba, carnaval e futebol!

Lou

Anônimo disse...

..

E o que é o PT? O PT é um partido formado por sindicalistas, que graças a privilégios trabalhistas inexistentes em qualquer outro lugar do mundo, não precisam cumprir horário de trabalho, possuem estabilidade no emprego e podem ficar 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano fazendo politica e ruminando maneiras mil de aumentar seus próprios privilégios, pentelhando patrões e tentando acabar com nossa democracia e com nossa liberdade, porque porque todos eles se dizem "esquerdistas". Contam também com o valor de um dia de trabalho por ano de todos os brasileiros que tenham carteira assinada, para gastarem como e do jeito que quiserem sem precisarem explicar coisa alguma a quem quer que seja. Observem, o PT pode lotar centenas de ônibus com líderes sindicais do pais inteiro e leva-los para Brasília no momento que bem entenderem e lá ficarem pelo tempo que acharem que seja necessário, sem nenhum risco para os participantes, sem nenhuma despesa individual, para pressionar o governo sobre o que quiserem. NENHUM cadidato petista a um cargo politico, seja para vereador ou para presidente da Republica, gasta dinheiro do seu bolso em uma campanha, pois eles contam com dinheiro do sindicato e do partido para tais despesas. Contam também com parte do salário de filiados que ocupam cargos públicos e por isso, o partido está inflando de filiados o estado brasileiro. Em qualquer lugar onde o PT assume o governo, a despesa com pessoal se multiplica em pouco tempo. Não há no mundo inteiro aberração semelhante.

..

Anônimo disse...

Excelente o comentário acima,pois reproduz com perfeição a atual situação do nosso pobre Brasil. Por isso, DESOBEDIÊNCIA FISCAL JÁ!!
Quem puder e quiser se habilite.
FOGO, MUITO FOGO NOS PETRALHOSSAUROS E SEUS ASSECLAS!!!
Eduardo.45

Alexandre, The Great disse...

Concordo plenamente com a DESOBEDIÊNCIA FISCAL!
Tentar comprar tudo sem pagar impostos. Carro somente seminovo das mãos do particular; não exigir nota fiscal nunca; pechinchar com profissionais liberais e prestadores de serviço o "pagamento por fora". Quero ver a pelegada morrer de fome, brigando pelo famigerado IRPF. Pressionar os parlamentares contra qualquer iniciativa de aumentar/criar tributos. CHEGA DE SUSTENTAR VAGABAS!!!

Anônimo disse...

É Aluizio, estão apertando o gargalo qualquer dia, não poderemos respirar.

Anônimo disse...

The Great
obrigado pelas sugestões e aguardamos outras de outros patriotas. Fogo nos petralhossauros e seus asseclas.
Eduardo.45