O Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa disse ontem que o mundo deve se sentir "alarmado" pelo retrocesso na liberdade de expressão em países como Cuba, Venezuela e Bolívia e advertiu que esse direito será "sempre ameaçado" por "todas as formas de poder".
O escritor peruano de 64 anos, colunista do Estado, fez as declarações no Real Teatro de las Cortes de San Fernando, em Cádiz, sul da Espanha, ao receber das mãos do vice-presidente do governo e ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, o Prêmio de Defesa da Liberdade de Expressão, concedido pela Assembleia Internacional de Radiodifusão (AIR).
Vargas Llosa lembrou que o mundo viveu nos últimos anos "indubitáveis progressos" no respeito à liberdade de expressão, mas insistiu em sua preocupação com o "retrocesso" em alguns países latino-americanos. Ele se referiu especialmente a Cuba, onde há 50 anos esse direito não é respeitado e não há "nenhum indício" de que a situação vá mudar, e Venezuela, onde há "ataques ferozes" contra a imprensa e jornalistas que resistem "ao blecaute definitivo", apesar das intimidações.
"É fundamental que denunciemos os atropelos aos jornalistas venezuelanos independentes", ressaltou o escritor. Ele alertou ainda que outros países da região, com governos "nascidos de eleições legítimas", estão sofrendo com retrocessos na liberdade de expressão.
Bolívia, Equador, Argentina e - "mais recentemente" - Brasil são os países citados, juntamente com Colômbia e México, onde "a indústria do narcotráfico" atentou contra jornalistas que exerceram sua liberdade de expressão, princípio "básico" sem o qual não pode existir a democracia.
Vargas Llosa não vê só ameaças à liberdade de expressão no âmbito político ou econômico, porque "sempre haverá perigos de emboscadas por trás dos poderes".
"Não devemos ser tolerantes, nem complacentes. Estamos obrigados a situar-nos na vanguarda da defesa da liberdade de expressão", disse Vargas Llosa. Ele também se comprometeu a fazer "tudo que estiver ao alcance" para persistir nesta tarefa.
SIP - As críticas de Vargas Llosa foram feitas no dia do encerramento da 66.ª Assembleia-Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), realizada de Mérida, no Estado mexicano de Yucatán.
A entidade, que representa mais de 1.300 empresas privadas de comunicação das Américas, alertou para o "assédio" de governos latino-americanos de esquerda contra a liberdade de expressão. Cuba, Venezuela, Equador, Argentina e Bolívia foram citados como exemplos negativos, onde os governos impõem uma nova censura sobre os jornalistas. Brasil e Uruguai foram citados como exemplos nos quais seus governos usam eufemismos como "controle social" para restringir a ação da imprensa. Do potal do Estadão
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O escritor peruano de 64 anos, colunista do Estado, fez as declarações no Real Teatro de las Cortes de San Fernando, em Cádiz, sul da Espanha, ao receber das mãos do vice-presidente do governo e ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, o Prêmio de Defesa da Liberdade de Expressão, concedido pela Assembleia Internacional de Radiodifusão (AIR).
Vargas Llosa lembrou que o mundo viveu nos últimos anos "indubitáveis progressos" no respeito à liberdade de expressão, mas insistiu em sua preocupação com o "retrocesso" em alguns países latino-americanos. Ele se referiu especialmente a Cuba, onde há 50 anos esse direito não é respeitado e não há "nenhum indício" de que a situação vá mudar, e Venezuela, onde há "ataques ferozes" contra a imprensa e jornalistas que resistem "ao blecaute definitivo", apesar das intimidações.
"É fundamental que denunciemos os atropelos aos jornalistas venezuelanos independentes", ressaltou o escritor. Ele alertou ainda que outros países da região, com governos "nascidos de eleições legítimas", estão sofrendo com retrocessos na liberdade de expressão.
Bolívia, Equador, Argentina e - "mais recentemente" - Brasil são os países citados, juntamente com Colômbia e México, onde "a indústria do narcotráfico" atentou contra jornalistas que exerceram sua liberdade de expressão, princípio "básico" sem o qual não pode existir a democracia.
Vargas Llosa não vê só ameaças à liberdade de expressão no âmbito político ou econômico, porque "sempre haverá perigos de emboscadas por trás dos poderes".
"Não devemos ser tolerantes, nem complacentes. Estamos obrigados a situar-nos na vanguarda da defesa da liberdade de expressão", disse Vargas Llosa. Ele também se comprometeu a fazer "tudo que estiver ao alcance" para persistir nesta tarefa.
SIP - As críticas de Vargas Llosa foram feitas no dia do encerramento da 66.ª Assembleia-Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), realizada de Mérida, no Estado mexicano de Yucatán.
A entidade, que representa mais de 1.300 empresas privadas de comunicação das Américas, alertou para o "assédio" de governos latino-americanos de esquerda contra a liberdade de expressão. Cuba, Venezuela, Equador, Argentina e Bolívia foram citados como exemplos negativos, onde os governos impõem uma nova censura sobre os jornalistas. Brasil e Uruguai foram citados como exemplos nos quais seus governos usam eufemismos como "controle social" para restringir a ação da imprensa. Do potal do Estadão
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2 comentários:
O interessante de tudo isso é que uma pessoa é eleita para governar o país, promover o crescimento e a tranquilidade através das leis. Quando começa o governo, o que faz é tentar controlar a liberdade de expressão, cercear o direito à propriedade, acabar com a democracia. E na constituição não há nenhum dispositivo que permita botar o bandido na rua. A continuidade do governo com certeza vai continuar: corrupção, achaques, roubos, privilégios com o dinheiro do povo, coisas que tais. E O SENHOR LULA SABIA DE TUDO. O caso do Panamericano é vergonhoso, mas cadê a devida ênfase dos jornais? A Farsa está metida até o pescoço, mas é ininputável, protegida de si mesmo. Creio que o Aluizio Amorim está certo, somos um povo com vocação para o fracasso. Um país de botocudos, o lixo acidental. É pesado e triste, mas é a verdade.
Aluizio,
Esse tema carrega em seus escombros coizas horripilantes aprezentados em fixion para, depois de todos subjugados, azfixiar. Só recebe protestos depois do vazamento sob disfarse.
Quando Lula assina o PNDH3 sem ler, é porque já sabia de seu conteúdo, mas não pode dizer onde e com quem se reuniu em Seminário que já foi uzado apenas para fazer nascer Padres e Sácristão. Franklin Martins disse de modo a ameaçar: "Ninguém tem poder para impedir a instituição do órgão regulador da Mídia". Por que disse isso de modo apavorate? Quer saber o por que? conheça o/a Fonte ou suas Orígenes, chama-se Intervozes da Ecleziais de Baze.
Em "Direito de Resposta", você lê:
Na época, a Justiça Federal concedeu liminar exigindo a suspensão do programa por 60 dias e a exibição de um direito de resposta. A Rede TV! descumpriu a ordem judicial e teve seu sinal cortado por 25 horas. Pressionada principalmente por anunciantes, a emissora aceitou assinar um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público Federal e as organizações da sociedade civil co-autoras da ação. Assim, financiou a produção e exibiu os 30 programas, além de pagar uma multa de R$ 400 mil para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos pelos danos causados à sociedade.
Participaram da ação e da posterior direção do programa Direitos de Resposta as seguintes organizações: Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação; Centro de Direitos Humanos (CDH); Identidade – Grupo de Luta pela Diversidade Sexual; Ação Brotar Pela Cidadania e Diversidade Sexual (ABCDS); Associação da Parada do Orgulho dos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo; e Associação de Incentivo à Educação e Saúde de São Paulo (AIESSP).
Em 2009, na I Conferência Nacional de Comunicação, poder público, empresários e sociedade civil aprovaram a criação de mecanismos para normatização e regulação dos conteúdos veiculados pelos meios de comunicação e sua responsabilização na perspectiva de evitar as práticas discriminatórias e a violação dos direitos humanos na mídia.
Em "Artigos defendem que Conselhos fortaleçam a democracia", você lê:
A aprovação do Conselho Estadual de Comunicação pela Assembleia Legislativa do Ceará foi a senha para uma nova ofensiva da mídia comercial contra a regulamentação do setor e iniciativas análogas em debate em outros Estados.
O argumento é o de que os conselhos seriam órgãos de censura da mídia pelo governo.
A afirmação confunde e esconde o objetivo real dessas estruturas, que já existem em áreas vitais para o desenvolvimento, como saúde e educação, garantindo a participação da população na elaboração das políticas públicas para tais setores e a fiscalização da prestação do serviço público de acordo com a legislação.
Ao contrário do que bradam os grupos de comunicação, e até mesmo a OAB, os conselhos visam a ampliação do exercício da liberdade de expressão, e não sua restrição; portanto, nada têm de inconstitucionais. Não se trata de censurar conteúdos, muito menos de definir a atuação da imprensa.
Em "Intervozes publica pesquiza sobre órgãos regularores em 10 países", você lê:
Coletivo lança estudo sobre o funcionamento de órgãos reguladores de países da América do Sul, Norte e Europa para contribuir com o debate sobre o novo marco regulatório da comunicação.
Com o objetivo de contribuir para o debate sobre o novo marco regulatório para as comunicações no Brasil, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social apresenta um levantamento sobre o funcionamento de órgãos reguladores que atuam sobre sobre a radiodifusão em 10 países. O estudo revela a tendência de os países adotarem órgãos independentes para regulação do setor, com ênfase nas questões de garantia de competição, gestão do espectro e de regulação de conteúdo.
Leia tudo aqui:
http://www.intervozes.org.br/
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