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quarta-feira, dezembro 15, 2010

COLOMBO GOVERNARÁ SC COM FOLGADA MAIORIA

Depois de oito anos em lados opostos no plano estadual, o PP oficializou nesta terça-feira apoio institucional ao governo de Raimundo Colombo (DEM). Com isso, o governador eleito inicia o mandato em uma posição confortável na Assembleia, com 31 aliados.

O namoro dos dois partidos em Santa Catarina é antigo e, como a maioria dos relacionamentos longos, cheio de altos e baixos. Depois de estarem juntas no governo Esperidião Amin (PP), em 1998, as siglas disputaram juntas a reeleição em 2002 e perderam.

Durante o mandato de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), cada um foi para um lado: o DEM ofereceu apoio ao governo, em um processo que terminou com a oficialização da tríplice aliança em 2006; e o PP na oposição.

O relacionamento histórico foi um dos motivos citados para a nova reaproximação. Colombo diz que fez um apelo para que o PP o ajudasse no novo governo. De acordo com o demista, o apoio é importante para a viabilização dos projetos e ações em início de mandato.

— É um pacto de ajuda e colaboração para governar Santa Catarina — resume Colombo.

O governador eleito conta que chegou a oferecer espaço aos pepistas na administração, mas o partido não aceitou, alegando não ser o momento. Segundo o presidente estadual do PP, deputado Joares Ponticelli, a aproximação não teve como objetivo reivindicar cargos comissionados, mas levar as bandeiras pepistas para a nova administração.

— É um apoio institucional, não é uma questão pontual ou uma cooptação de deputados. O Colombo não precisa de mais base na Assembleia. O objetivo é dar um voto de confiança a um novo governo que se inicia — explica o parlamentar.

Na prática, segundo Ponticelli, o apoio será dado pelo partido e, tudo o mais, como o posicionamento da bancada na Assembleia, será consequência. Para o deputado, no Legislativo, esta aproximação se dará no dia a dia, nas votações que são de interesse
do Estado.

O presidente da sigla lembra que, na Assembleia, os dois partidos sempre estiveram próximos, desde a eleição do deputado Julio Garcia (ex-DEM, hoje conselheiro do TCE) para a presidência e atualmente estão juntos em 95 prefeituras.

Em contrapartida, o PP quer espaço no sentido de ter propostas incluídas nas políticas públicas governamentais, ter projetos dos parlamentares atendidos e recursos para as prefeituras da sua base. Do portal do Diário Catarinense


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Um comentário:

Escatopholes disse...

É aí que mora o perigo. Exatamente aí. A folgada maioria dará ao governador o poder de fogo que todo o político quer para manobrar o governo do jeito que melhor lhe convier.
Foi por esse motivo que a nível estadual votei na oposição dos partidos vencedores!!!

E foi pelo mesmo motivo que a nível federal votei na oposição do PT e cia!!!