SITE DE BRASÍLIA DENUNCIA MORDOMIA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA

Os quarenta deputados estaduais de Santa Catarina arrumaram uma forma para engordar os próprios salários. Todo o mês, a Mesa Diretora da Casa autoriza o pagamento de aproximadamente 400 diárias para cobrir viagens às bases dos parlamentares. É o mesmo que um trabalhador comum receber ajuda de custo paga pelo contribuinte para visitar o seu bairro ou o seu município.

O arranjo pode ser acompanhado desde abril, quando a Assembleia Legislativa foi obrigada a disponibilizar o Portal da Transparência, sítio eletrônico que permite ao contribuinte acompanhar os gastos do Poder Legislativo. O custo médio mensal das diárias é de R$ 268 mil. Dividindo-se o valor pelo total de deputados, caberia a cada um cerca de R$ 6,7 mil. O valor de uma diária no estado é de R$ 670, mas além das fronteiras catarinenses pula para R$ 770. Um deputado estadual catarinense custa ao contribuinte R$ 20.042,35, em valores brutos. Descontando-se o Imposto de Renda e o INSS, o valor líquido que cada representante da sociedade recebe é de R$ 16.560,00.

Mensalmente também são depositados em suas contas correntes R$ 5.999,99 a título de verba indenizatória, dinheiro que pode ser gasto em nove itens, que vão desde aluguel, impressão de boletins informativos, energia elétrica e transporte (locomoção), contabilizados nos escritórios regionais. O parlamentar conta ainda com seu gabinete na Assembleia, onde tem ao seu dispor 22 servidores comissionados. Fora isso, recebe ainda R$ 2,5 mil a título de auxílio moradia. Do site Ucho.info -  leia MAIS

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PRINCÍPIO DE INCÊNDIO ATINGE SALA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA CATARINENSE

Um princípio de incêndio atingiu a sala 123 da Assembleia Legislativa, no Centro de Florianópolis, na manhã desta sexta-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, a fumaça foi avistada por volta de 10h30min, e pessoas que estavam no local usaram extintores para tentar apagar as chamas.

Duas viaturas e seis bombeiros foram ao local e controlaram o fogo em cerca de dez minutos. Ninguém ficou ferido, e a causa ainda não foi descoberta. Do portal do Diário Catarinense

COLOMBO GOVERNARÁ SC COM FOLGADA MAIORIA

Depois de oito anos em lados opostos no plano estadual, o PP oficializou nesta terça-feira apoio institucional ao governo de Raimundo Colombo (DEM). Com isso, o governador eleito inicia o mandato em uma posição confortável na Assembleia, com 31 aliados.

O namoro dos dois partidos em Santa Catarina é antigo e, como a maioria dos relacionamentos longos, cheio de altos e baixos. Depois de estarem juntas no governo Esperidião Amin (PP), em 1998, as siglas disputaram juntas a reeleição em 2002 e perderam.

Durante o mandato de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), cada um foi para um lado: o DEM ofereceu apoio ao governo, em um processo que terminou com a oficialização da tríplice aliança em 2006; e o PP na oposição.

O relacionamento histórico foi um dos motivos citados para a nova reaproximação. Colombo diz que fez um apelo para que o PP o ajudasse no novo governo. De acordo com o demista, o apoio é importante para a viabilização dos projetos e ações em início de mandato.

— É um pacto de ajuda e colaboração para governar Santa Catarina — resume Colombo.

O governador eleito conta que chegou a oferecer espaço aos pepistas na administração, mas o partido não aceitou, alegando não ser o momento. Segundo o presidente estadual do PP, deputado Joares Ponticelli, a aproximação não teve como objetivo reivindicar cargos comissionados, mas levar as bandeiras pepistas para a nova administração.

— É um apoio institucional, não é uma questão pontual ou uma cooptação de deputados. O Colombo não precisa de mais base na Assembleia. O objetivo é dar um voto de confiança a um novo governo que se inicia — explica o parlamentar.

Na prática, segundo Ponticelli, o apoio será dado pelo partido e, tudo o mais, como o posicionamento da bancada na Assembleia, será consequência. Para o deputado, no Legislativo, esta aproximação se dará no dia a dia, nas votações que são de interesse
do Estado.

O presidente da sigla lembra que, na Assembleia, os dois partidos sempre estiveram próximos, desde a eleição do deputado Julio Garcia (ex-DEM, hoje conselheiro do TCE) para a presidência e atualmente estão juntos em 95 prefeituras.

Em contrapartida, o PP quer espaço no sentido de ter propostas incluídas nas políticas públicas governamentais, ter projetos dos parlamentares atendidos e recursos para as prefeituras da sua base. Do portal do Diário Catarinense

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