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quarta-feira, dezembro 29, 2010

É POSSÍVEL IMPLANTAR DNA HUMANO NO CÉREBRO DE UM BRASILEIRO DEPOIS DE PROVADA A EFICÁCIA NUM CHIMPANZÉ?

O tíulo original desta matéria que está na Folha de São Paulo desta quarta-feira e que transcrevo a íntegra após este prólogo faz a seguinte pergunta: É possível inserir DNA humano no cérebro de um macaco?, a partir de pesquisa que vem sendo feita por cientista brasileiro que trabalha nos Estados Unidos. E aí me ocorreu a pergunta que transformei no título deste post, haja vista para a dominância da estupidez e do atraso do Brasil. E um país, como todos sabem, é o resultado das múltiplas ações e relações de seus agentes, isto é, de sua população. É o reflexo do comportamento social de sua gente em todos os níveis.

Creio que a única salvação desse arremedo de Nação chamada Brasil é a possibilidade de implantar DNA humano no cérebro da maioria dos participantes desse permanente festival de insanidade que hoje impede que as pessoas honestas possam viver de forma tranqüila e andar sem medo pelas ruas deste país.

Rogo para que Alysson faça sua pesquisa chegar a bom termo com um final glorioso quando seria realizado um grande evento em Brasília: A humanização do primeiro brasileiro!

E, para que não digam que eu persigo o Lula neste blog ou até mesmo o ignore, sugiro que se até lá ele ainda estiver vivo, seja o escolhido como o primeiro homem do mundo a receber o DNA humano. Defendo, portanto, Lula, como primeiro homem a passar pelo processo de humanização como nunca antes na história da humanidade! (Perdôem pela ironia que quase resvala para o cinismo...hehe...)

Aqui a íntegra a entrevista com o cientista brasileiro: 

O que aconteceria com um macaco que recebesse o implante de genes humanos supostamente relacionados à inteligência? Se o animal ganhasse algum grau de consciência, ele passaria a ter, ao menos em parte, os direitos legais de uma pessoa?

Perguntas que parecem coisa de ficção científica podem agora forçar um debate na comunidade científica, graças ao trabalho do biólogo paulista Alysson Muotri.

"Isso vai ter de passar por comitês de ética em pesquisa, porque a gente quer realmente partir por aí", afirma o cientista, professor da UCSD (Universidade da Califórnia em San Diego).

Muotri ganhou notoriedade recentemente ao publicar trabalhos sobre autismo, nos quais conseguiu reproduzir o comportamento dos neurônios de crianças portadoras de uma forma da doença.

A técnica usada por ele -a das células iPS, que permite transformar amostras de pele em neurônios- abriu também uma avenida para enfrentar uma questão mais conceitual. Em entrevista à Folha, o cientista conta como investigar o autismo desembocou no estudo das origens da inteligência. 

Folha - A sua pesquisa indica que a genética praticamente determina o futuro das células das crianças autistas. Essa evidência não vai desagradar os que propõem causas ambientais para a doença?
Alysson Muotri
- É uma forte evidência, mas ela não exclui fatores ambientais. Agora, isso vem confirmar o que a maioria dos cientistas diz hoje: as doenças do espectro do autismo são praticamente 90% de origem genética.
Já existem mais de 300 genes relacionados com o autismo, e até a gente entender como esses genes contribuem para um mesmo fenótipo [característica], vai ser complicado. O genoma é complexo, e não vai ser uma ou outra alteração sozinha que vai provocar a doença.
Mas, trabalhando com a célula iPS, a gente consegue capturar o genoma inteiro da célula do paciente nesse estado pluripotente [primitivo] e aí diferenciá-la em neurônio. Então, não importa muito qual é o gene ou quais são os genes envolvidos. A gente tem o produto final, que é o neurônio com problemas.

O sr. levou seis cientistas brasileiros com carreiras promissoras para trabalhar nos EUA e hoje diz que a fuga de cérebros é uma "ilusão patriótica". A saída de bons cientistas do país não pode prejudicar a pesquisa nacional?
Para algumas pessoas, o real patriotismo é abandonar as melhores condições de trabalho que você tem no exterior e voltar ao Brasil. Alguns dizem "vem aqui sofrer com a gente, vamos juntos tentar melhorar este país".

Quando chegou um momento na minha carreira aqui em San Diego em que eu tive que tomar uma decisão, o que veio na minha cabeça foi uma pergunta: o que eu sei fazer de melhor?
Se a minha resposta fosse "formação de pessoal", talvez eu tivesse decidido voltar. Mas não me vejo nisso.
Como brasileiro, eu achei que a melhor coisa seria tirar vantagem do sistema americano e fazer com que a coisa funcionasse aqui. Uma coisa que eu faço para estar sempre em comunicação com o Brasil é justamente trazer estudantes brasileiros para o meu grupo. Eu tento manter no laboratório 50% de estudantes brasileiros e 50% de outros países.

Pesquisadores que trabalham com células-tronco reclamam muito das grandes revistas científicas e até já fizeram um manifesto contra a formação de "panelinhas" -revisores que dificultam a publicação de estudos dos que não pertencem ao grupo. Você acha que o sistema precisa mudar?
Eu acho que existe hoje, sim, um pouco de viés nessas publicações. Algumas revistas, principalmente as de alto impacto, acabam se baseando muito só na opinião de alguns pesquisadores.

O que eu acho ideal seria alguma coisa parecida com o que se faz hoje na matemática e na física. A ideia é a de colocar o seu trabalho aberto na internet assim que ele estiver pronto. Dessa forma, pesquisadores do mundo todo terão acesso à sua pesquisa e poderão avaliá-la.

Fora dos trabalhos em biomedicina, o que vão fazer no campo da ciência básica? Ainda estão pensando em trabalhar com macacos?
Um interesse bem básico que eu tenho é o de entender como e por que o cérebro humano é diferente dos outros. A gente tem a capacidade que nenhum outro animal tem, que é a da teoria da mente. A teoria da mente, explicando de uma forma bem leiga, é o fato de você conseguir se colocar na mente de uma outra pessoa e entender que tipo de coisa ela pode estar sentindo ou pensando em determinada situação.

Nenhum outro animal demonstrou ter essa capacidade. Isso deve ter surgido como um fator-chave para a nossa organização social.
Bem, tudo isso surge, em última instância, das células embrionárias que acabam se desenvolvendo e formando um sistema nervoso. Dentro disso, tem duas áreas básicas que eu busco entender.
Uma área é o desenvolvimento neural do cérebro, comparando os humanos com o cérebro dos nossos "primos", como o chimpanzé e o bonobo. A gente derivou células iPS de humanos e de macacos, e a gente está instruindo essas células a formar um sistema nervoso em cultura, para acompanhar passo a passo quais são as similaridades e quais são as diferenças entre humanos e outros primatas.
O que a gente tem visto são coisas bem inesperadas, que devem revelar bastante coisa e até render ideias novas sobre aspectos do autismo e de algumas outras doenças.
A outra linha tem a ver com os retroelementos, os "genes saltadores" [que fazem cópias de si mesmos ao longo do DNA]. Ninguém questiona que nosso genoma tem toda a informação capaz de gerar um cérebro, da mesma forma que os outros primatas também conseguem gerar o cérebro a partir do genoma que eles têm. A questão é: como formar um cérebro inteligente e criativo?
Deve ter algum outro fator ali no cérebro humano que contribui para essa criatividade. O que a gente acabou postulando é que esse DNA-lixo, que aparentemente não tem nenhuma função, mas que abriga os genes saltadores, poderia estar envolvido na geração dessa diversidade neural, ao modificar o genoma original das células.
A gente não entende esse processo como sendo uma coisa essencial para a formação do cérebro, mas ele seria um "tempero" nessa criatividade que a gente tem, essa individualidade humana.

Será possível realizar um experimento com macacos que os faça adquirir esses genes saltadores dos humanos?
A gente pensa nisso, e isso é uma coisa que vai ter que ser discutida com a sociedade. Isso vai ter que passar por comitês de ética em pesquisa, porque a gente quer realmente partir por aí.

Pode ser que você comece a criar essas redes neurais mais sofisticadas no cérebro de macaco. E aí ele poderia começar a ter consciência. A partir desse momento, será que ele não se torna um ser "humanizado"? E, caso se torne, ele passaria a ter os mesmos direitos que as pessoas? Se a resposta for sim, ele não poderia ser cobaia.
Eu não tenho as respostas para isso, mas em algum momento a ciência vai começar a chegar a esse ponto e isso vai ter que ser discutido. Eu antecipo esse tipo de discussão, mas não tenho uma resposta para isso. Não sei se é certo ou errado. Da Folha de São Paulo desta quarta-feira


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Um comentário:

Atha disse...

É possível implantar DNA Humano no cérebro de um brazileiro depois de aprovada a efigácia num chibanZé?

Não, se isso fosse Bozíbele o Santo Inázio, apelidado de Lula, seria um ChibanZé ambululante, mais que já é. Beja Veja o que o chibanzé Ambululante disse.

Lula diz que 'foi gostoso' terminar mandato vendo EUA em crise. Medidas adotadas pelo Brasil reduziram impacto na economia do país, afirmou.
Presidente discursou durante evento na Bahia nesta quarta-feira.

Antes, diante do Brown inglês, disse que a crise foi promovida por brancos, para não dizer Claros de Olhos Azulis Azuis.

Depois, disse que a Crze Cruzi é uma marolinha ou Barola Marola Farola. São homis desses é fazem e seguem fazendo o maior Eztlabo Extrago e seguem estragando e dragano drogano tudo.