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quarta-feira, dezembro 15, 2010

WIKILEAKS: FUNCIONÁRIOS DO MIT CONSPIRAM CONTRA EUA AJUDANDO A VAZAR DOCUMENTOS

O hacker Adrian Lamo, que ajudou as autoridades americanas a identificar o soldado Bradley Manning como suspeito de vazar documentos sobre a guerra do Afeganistão ao site WikiLeaks, afirmou que dois funcionários do Massachusetts Institute of Technology (MIT) teriam ajudado o militar a ter acesso ao material. As informações são da rede de notícias CNN.

Um dos funcionários do MIT teria contado a Lamo que além de dar o software de criptografia a Manning, ele e o colega teriam ensinado o militar a usar o programa. O hacker se recusou a identificar os funcionários porque teria sido ameaçado.

De acordo com a CNN, os dois técnicos trabalham para Julian Assange, criador WikiLeaks. O site informou que "por medidas de segurança, a identidade das fontes não é discutida". Tanto Lamo como Manning teriam ligações com os  funcionários do instituto pela rede social Facebook.

A porta-voz do MIT, Patti Richards, disse que o instituto "está monitorando a situação de perto, mas não comentará o caso". O advogado de Manning não foi encontrado para esclarecer as declarações feitas por Lamo. 

Bradley Manning - O analista de inteligência do Exército, de 22 anos,  é acusado de ser o responsável pelo vazamento de documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão. Na última sexta-feira, os EUA informaram que ele ficará preso durante as investigações sobre o caso. Manning  foi transferido do Kuwait para uma brigada do Corpo de Fuzileiros Navais, no estado da Virgínia (EUA).

Ele foi preso em junho depois de ser acusado de divulgar, também por meio do WikiLeaks, o vídeo de um ataque aéreo das tropas americanas contra civis iraquianos, em 2007. 

Vazamento - Cerca de 92.000 documentos foram divulgados pelo Wikileaks com detalhes inéditos da guerra no Afeganistão, retirados dos arquivos do Pentágono e de outros relatórios sobre operações no período entre 2004 a dezembro de 2009. Os arquivos secretos constrageram os Estados Unidos ao mostrar as dificuldades que as tropas deste país enfrentam no conflito. Do portal da revista Veja

4 comentários:

Anônimo disse...

Não entendo, o tal de Manning traiu o seu país a troco de que? e os outros envolvidos que pertecem ao MIT, o que ganharam com isso? O tal Assange é bem capaz de sair ileso desta histório e os outros é que vão acabar apodrecendo na cadeia.

Atha disse...

Wikileaks: Brazil quer ser o Chefe do Mundo.

Embaixador, Félix disse que Brasil deve pagar preço para ser liderança global.

O general Jorge Armando Félix, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, afirmou a Clifford Sobel, ex-embaixador dos EUA no Brasil, que o país precisa encarar o fato de que "um preço precisa ser pago" para conquistar um papel de liderança global.

Segundo relato de Sobel, de 2007, Félix teria dito que o Brasil deveria "empregar suas forças em operações [militares] internacionais" e confrontar a perspectiva de ver "sacos de corpos retornando ao Brasil".

As afirmações de Félix, segundo o relato de Sobel, fariam parte de respostas a respeito de sua visão sobre a relação do Brasil com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O relato de Sobel está em uma correspondência diplomática secreta obtida pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch), que teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado aos documentos.

O telegrama de Sobel data de 15 de fevereiro de 2007 e refere-se a um jantar de 30 de janeiro daquele ano. No encontro, os dois ainda discutiram outros assuntos, como a Venezuela de Hugo Chávez e as relações entre Brasil e Estados Unidos.

Atha disse...

Enquanto espera pelo julgamento do Procvesso, além da Fiança de 200 mil Libras, Assage estará protegido em uma mansão de um Jornalista que tem tudo a ver.

Por ordem do juiz, Assange terá que morar na mansão de campo de um amigo, o presidente do clube de jornalistas Frontline Club, Vaughan Smith, a 200 quilômetros de Londres, usar uma tornozeleira eletrônica e respeitar um toque de recolher.

Não se pode esquecer que aqui, o Sindicato dos Jornalistas, é a favor de sensura da Imprensa, por isso, é necessário ir com cautela.

Anônimo disse...

É o preço que os EUA pagam por implantar seres sem gênero em suas tropas, principalmente os de confiança.
Mas imagino o pior disso tudo. O fato de os EUA não tomarem parte dessa situação perigosa onde foi colocada a prova, a segurança de suas informações secretas.
O pior disso tudo também é o fato que seus piores inimigos estão ali, nativos e de dentro das maiores instituições de ensino que são responsáveis pelo desenvolvimento desse país.
O que mais me revolta é os EUA não ter dado um procedimento de defesa a esse criminoso virtual Assange cujo comportamento, consegue ser mais perigoso e astuto que bin ladem.
Esse criminoso bem que poderia criar um clima sem precendentes que poria em risco a paz mundial.
Em muitos países, de governos comunistas ou islâmicos, vêem a oportunidade de se utilizar desses documentos secretos, uma chance para criar um impasse e a partir daí um estopim para o início de uma grande crise mundial no que se refere a saúde da "paz" e a deflagração de uma 3ª Guerra Mundial.
Em tempos broxados, é muito esperado que um dia esse criminoso se torne uma celebridade politica mundial com seus argumentos criminosos que conseguiu escancarar segredos de uma nação odiada mundialmente que é os EUA.