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sexta-feira, dezembro 03, 2010

WIKILEAKS: MISTÉRIO E ANTIAMERICANISMO

Todas as histórias que cercam o australiano criador do WikiLeaks são no mínimo controvertidas. Por enquanto o que salta aos olhos é que a divulgação do conteúdo dos ditos "cables' telegramas (que coisa mais antiga no no tempo da internet) tentam causar prejuízo aos Estados Unidos.

Observem: WikiLeaks anunciou que seu site estava sendo alvo de hackers e por isso teve que contratar os serviços de outra empresa. Foi buscar justamente uma empresa americana, a Amazon, pioneira na venda de livros pela internet e que também opera no mercado de hospedagem de sites.

Não deixa de ser intrigante. Logo uma empresa como a Amazon topa hospedar um site, o WikiLeaks, que não não é Wiki coisa nenhma, já que não permite, como a Wikipedia, que os eventuais colaboradores possam postar textos. O site do Assange é primário face ao que existe hoje na web e privilegia apenas uma ferramenta para acolher documentos vazados ao arrepio da lei. Do ponto de vista jurídico isto se revela pura espionagem.

De outra parte, o Wikileaks não é um site jornalístico. Cheira mais à pura 'picaretagem', consoante o jargão consagrado nas redações do jornalismo profissional. Tanto é que o australiano que tem uma história controvertida, pouco clara e que vive se escondendo afirma que teria algo bombástico para anunciar.  

Nenhum portal de notícias jornalístico trabalha com chantagem, fato que no mínimo turva a confiabilidade do WikiLeaks.

Não é por acaso, e isto está claro como água, que a contratação dos serviços da Amazon revelou-se uma estratégia tendo em mira desgastar os Estados Unidos. Já afirmei aqui no blog que WikiLeaks dedica-se apenas a enxovalhar os Estados Unidos, justamente um país que não fica devendo nada a niguém em termos de liberdade, sobretudo a liberdade de Imprensa. Isto não quer dizer, contudo, que a Nação americana seja a casa da mãe Joana, mormente quando é alvo permanente do terrorismo islâmico.

O governo americano tem a enorme responsabilidade de defender os seus cidadãos. E  tenho certeza que o fará.

Mas o que não está explicado ainda - insisto - é como uma empresa americana como a Amazon embarca nessa canoa furada do WikiLeaks.

E para completar: Por enquanto, tudo o que vem fazendo esse WikiLeaks serve como uma luva para açular o politicamente correto que abençoa tiranos vagabundos e fustiga a maior democracia do planeta. Tanto é, conforme noticiei em post mais abaixo, que a TV islâmica Al Jazeera, rendeu amplo espaço ao misterioso australiano, enquanto o Equador, ditadura comuno- bolivariana teria se oferecido como refúgio de Assange. Mais tarde, o tiranete Rafael Correa desmentiu. 

Diz o velho adágio: ninguém serve a dois senhores ao mesmo tempo.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Li que o criador do wikileaks está foragido, que há ordem de prisão para o sujeito na Suécia e na Inglaterra. Não entendo esse cara, por acaso o boneco achou que ficaria impune ao expor tanta gente e tantos governos? Quem brinca com fogo sai queimado, como diziam os mais velhos.

Atha disse...

Você pode entender o que o Australy constroy? Tem um pensamento antigo, mas não muito, que diz: "Para se construir há de se destruir e reconstruir". Destruição é o que se faz hoje com Lula no co-Bando co-Mando. Em breve será publicado referente aos Óvnis, Óbinis Óminis Óvinis, é Óbvio e Ópio.

'A História vencerá', diz Assange
Fundador do WikiLeaks responde perguntas do leitores do Guardian e diz que 'o mundo vai melhorar'.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira, 3que mais de 100 mil pessoas receberam os documentos secretos divulgados no domingo por seu site e que, por isso, "a História vencerá", já que a distribuição do material está garantida.

"O arquivo Cable Gate foi difundido, junto com informações importantes dos EUA e de outros países, para mais de 100 mil pessoas em formato criptografado. Se alguma coisa acontecer conosco, as partes mais importantes serão divulgadas automaticamente. A história vencerá. O mundo será um lugar melhor. Vamos sobreviver? Isso depende de vocês", disse Assange.

O fundador do WikiLeaks respondeu a perguntas de leitores do jornal britânico The Guardian online nesta sexta. No domingo, o seu site iniciou a divulgação de mais de 250 mil documentos diplomáticos dos EUA, revelando segredos da política externa americana e gerando constrangimento em vários dos governos envolvidos.

Assange disse que queria manter a organização sem uma "face conhecida". "Eu tentei fazer com que a organização não tivesse uma imagem, porque eu queria que os egos não fizessem parte de nossas atividades. Mas no final, o alguém deve nos representar ante o público", disse.

O australiano, porém, se esquivou de uma pergunta delicada de um leitor que se dizia um ex-diplomata britânico. "Ajudei a coordenar ações contra um regime brutal nos Bálcãs e a impor sanções em estados que ameaçavam fazer limpeza étnica. Nada disso seria possível sem a segurança e a privacidade das correspondências diplomáticas. Você não deveria ser responsabilizado por uma eventual crise na diplomacia?", disse o leitor. Assange, por sua vez, disse que responderia se a questão não fosse precedida de "um enorme editorial".

Assange disse que o "WikiLeaks está um pouco atrasado". Ele esperava menos que quatro anos para que o site fosse reconhecido internacionalmente. Entre outras coisas, o australiano revelou há documentos que serão publicados em breve referentes a Óvnis sem dar mais detalhes.

Anônimo disse...

O criador do Wikileaks é um sortudo. Em tempos masculinos, esse indivíduo já estaria com a boca repleta de tapurus.
Ele é um criminoso de altissima periculosidade internacional. Em tempos de sandices como a que estamos passando, o anti-americanismo tomando conta, principalmente do esgoto latrino do sul, documentos como esses apresentados por assange pode ser um estopim até para uma 3ª Guerra Mundial. Tudo graças a falta de inteligência dos lideres mundiais associada as histerias epilépticas de "lideres" comunistas contra os EUA.