No site da revista Veja há uma matéria interessante a respeito do impacto das redes sociais, especialmente o Twitter como ferramentas virtuais para derrubar ditaduras e turbinar a democracia. Transcrevo após este prólogo o primeiro parágrafo com link para leitura completa do texto e acredito que num futuro mais breve do que se possa imaginar a interação de grupos de pressão em nível planetário por meio da internet - especialmente pelo Twitter - terão peso político devastador contra as ditaduras enquanto que nas democracias será capaz de impor uma radical mudança na atuação dos partidos políticos bem como na forma com a qual se relacionam com os eleitores. Vejam:
Nas últimas semanas, o mundo assistiu apreensivo e esperançoso ao sopro de inconformismo que fez balançarem duas ditaduras velhas de décadas. É uma situação tão rara no mundo árabe quanto a passagem do cometa Halley pela vizinhança da Terra. A soma de insatisfações – incluindo a ausência de liberdade de expressão – fez com que milhares de pessoas marchassem em protesto pelas ruas de Egito e Tunísia, de onde o ditador Zein al-Abidine Ben Ali foi catapultado.
Nos dois casos, manifestantes contaram com a ajuda, em graus a serem precisados, de componentes cada vez mais comuns em situações desse tipo (confira o infográfico): a internet e o telefone celular.
Na Tunísia, ativistas utilizaram Twitter e Facebook para organizar protestos. No Egito, blogs e também as redes sociais. Os episódios reaquecem o debate sobre qual é, afinal, o potencial dessas tecnologias quando o assunto é ativismo político, e opõem dois grupos de analistas: os "ciber-utópicos", que acham que blogs e celulares tudo podem, e os "ciber-céticos", que pensam o oposto. Vale adiantar: como é de sua natureza, os radicais radicalizam, e o potencial do ativismo via tecnologia está em um ponto entre os extremos. Clique para LER a reportagem completa
2 comentários:
E´bom observar o que está atras desses protestos...Acho que é a ala xiita do islamismo...Sei que o ditador é ruim, mas se esse clero islamico assume, acho que será pior para Israel e o mundo.
A resposta é simplesmente não. As manifestações não são, digamos, espontâneas. Lógico que têm motivação política e estrutura, organizações políticas e inclusive, meios de comunicação. Dizer que tudo começou com twitter, facebook etc. é fantasia.
Dawran Numida
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