Há 37 anos enchente destruíu a cidade de Tubarão (SC) |
Ha pouco lendo o site da revista Veja constatei uma matéria com declarações de um desses ecochatos pertencente a uma organização internacional que se dedica a fazer a apologia do apocalipse. Refere-se à tragédia do Rio de Janeiro e aproveita a deitar e rolar sobre as centenas de cadáveres e de desabrigados para exercitar a prática da mentira, da charlatanice e da mistificação ao afirmar que fenômenos naturais aumentarão por causa das 'mudanças climáticas' causadas pela ação humana.
Notem que os ecochatos agora já não mais se referem ao 'aquecimento global', uma vez que o hemisfério Norte tem registrado nos últimos anos invernos dos mais rigorosos, contrariando os arautos do aquecimento. Até mesmo aqui na Serra catarinense o inverno do ano passado registrou nevascas de causar inveja aos países nórdicos europeus. Face às evidências o ecochatismo teve que mudar o seu discurso para poder afirma que as tais mudanças climáticas são decorrentes da ação humana. Além de ser muita pretensão querer conferir este poder ao homem de alterar o comportamento do cosmo, uma vigarice antropocêntria, é isso que sustenta o discurso ecochatista e que fornece o conteúdo para a idiotia do pensamento politicamente correto.
Aqui no Estado de Santa Catarina desde garoto tenho testemunhado enchentes devastadoras, sobretudo no Alto e Médio Vale do Itajaí, numa época em que a população era diminuta e Santa Catarina era um matagal, sendo o Estado catarinense qualificado jocosamente de Piauí do Sul.A partir da década de 1970 é que Santa Catarina começou a mudar e se transformou num dos Estados mais produtivos do Brasil e equilibrado nos planos social e econômico.
Mas umas das maiores tragédias ocorridas em Santa Catarina aconteceu na cidade de Tubarão, no Sul do Estado. No próximo mês de março se completará 37 anos daquele evento dantesco que demoliu completamente a cidade de Tubarão, matou 199 pessoas e praticamente deixou a população inteira desabrigada.
Na época eu trabalhava no jornal O Estado de Florianópolis que era o principal jornal catarinense. Naquela fatídica sexta-feira, 22 de março, se não me engano, encontrava-me em viagem ao Sul do Estado e previa o meu retorno a Florianópolis no dia seguinte, sábado. Acabei ficando ilhado em Araranguá. A BR-101 foi interrompida, a rede de energia elétrica entrou em colapso, bem como o sistema de telefonia. Depois de três ou quatro dias isolado em Araranguá, cuja cidade que é próxima a Tubarão também tinha sido atingida, a única opção para retornar a Florianópolis foi viajar até Caxias do Sul, e pela BR-116 lá seguir pela Serra, passando por Lages, Rio do Sul e Blumenau até alcançar a BR-101 chegando finalmente em Florianópolis.
No outro dia voltei imediatamente ao trabalho. Não demorou muito para que um daqueles aspones da direção do jornal chegasse próximo à minha mesa na redação para proferir aquela frase cretina e estúpida: "Vamos trabalhar" ignorando, deliberadamente, os fatos que me haviam confinado no extremo Sul catarinense para exercitar aquele seu poder ridículo e escroto. Até hoje me arrependo até o último fio de cabelo que me sobra na cabeça de não ter mandado o cretino à merda. Mando agora aqui do Blog.
Para se ter idéia da dimensão da tragédia, o assunto ganhou o noticiário internacional e grandes agências de notícias como AP e UPI deslocaram equipes para cobrir a destruição de Tubarão. E vejam bem: isso ocorreu há 37 anos numa época em que o ecochatismo praticamente era inexistente e jamais se aventava essas bobagens de mudança climática e aquecimento global.
Notem que os ecochatos agora já não mais se referem ao 'aquecimento global', uma vez que o hemisfério Norte tem registrado nos últimos anos invernos dos mais rigorosos, contrariando os arautos do aquecimento. Até mesmo aqui na Serra catarinense o inverno do ano passado registrou nevascas de causar inveja aos países nórdicos europeus. Face às evidências o ecochatismo teve que mudar o seu discurso para poder afirma que as tais mudanças climáticas são decorrentes da ação humana. Além de ser muita pretensão querer conferir este poder ao homem de alterar o comportamento do cosmo, uma vigarice antropocêntria, é isso que sustenta o discurso ecochatista e que fornece o conteúdo para a idiotia do pensamento politicamente correto.
Aqui no Estado de Santa Catarina desde garoto tenho testemunhado enchentes devastadoras, sobretudo no Alto e Médio Vale do Itajaí, numa época em que a população era diminuta e Santa Catarina era um matagal, sendo o Estado catarinense qualificado jocosamente de Piauí do Sul.A partir da década de 1970 é que Santa Catarina começou a mudar e se transformou num dos Estados mais produtivos do Brasil e equilibrado nos planos social e econômico.
Mas umas das maiores tragédias ocorridas em Santa Catarina aconteceu na cidade de Tubarão, no Sul do Estado. No próximo mês de março se completará 37 anos daquele evento dantesco que demoliu completamente a cidade de Tubarão, matou 199 pessoas e praticamente deixou a população inteira desabrigada.
Na época eu trabalhava no jornal O Estado de Florianópolis que era o principal jornal catarinense. Naquela fatídica sexta-feira, 22 de março, se não me engano, encontrava-me em viagem ao Sul do Estado e previa o meu retorno a Florianópolis no dia seguinte, sábado. Acabei ficando ilhado em Araranguá. A BR-101 foi interrompida, a rede de energia elétrica entrou em colapso, bem como o sistema de telefonia. Depois de três ou quatro dias isolado em Araranguá, cuja cidade que é próxima a Tubarão também tinha sido atingida, a única opção para retornar a Florianópolis foi viajar até Caxias do Sul, e pela BR-116 lá seguir pela Serra, passando por Lages, Rio do Sul e Blumenau até alcançar a BR-101 chegando finalmente em Florianópolis.
No outro dia voltei imediatamente ao trabalho. Não demorou muito para que um daqueles aspones da direção do jornal chegasse próximo à minha mesa na redação para proferir aquela frase cretina e estúpida: "Vamos trabalhar" ignorando, deliberadamente, os fatos que me haviam confinado no extremo Sul catarinense para exercitar aquele seu poder ridículo e escroto. Até hoje me arrependo até o último fio de cabelo que me sobra na cabeça de não ter mandado o cretino à merda. Mando agora aqui do Blog.
Para se ter idéia da dimensão da tragédia, o assunto ganhou o noticiário internacional e grandes agências de notícias como AP e UPI deslocaram equipes para cobrir a destruição de Tubarão. E vejam bem: isso ocorreu há 37 anos numa época em que o ecochatismo praticamente era inexistente e jamais se aventava essas bobagens de mudança climática e aquecimento global.
O pensamento politicamente correto, cujo germe maldito havia sido lançado pelo movimento denominado 'contracultura' uma década antes, ainda não havia aflorado. O Brasil era governado pelos militares e os chimpanzés esquerdistas estavam calados para a tranquilidade e felicidade geral da Nação.
As tragédias climáticas sempre ocorreram e continuarão ocorrendo até que o planeta desapareça completamente. Tudo está em permanente movimento sem qualquer rumo e muito menos qualquer viés teleológico. A natureza só é mãe para os ecochatos. A existência da humanidade terráquea é em si mesmo algo inusitado, dado ao fato de que o dito ser humano é a presa mais fácil e frágil para esse turbilhão de predadores. Virus, bactérias, catástrofes, constituem esse cipoal de predadores. Entretanto, nem micro-organismos patogênicos, nenhuma castástrofe, nada é tão deletério e ameaçador à vida humana do que os bandos de celeradores ideológicos como o PT e grupelhos similares.
Em 1974, os habitantes de Tubarão foram castigados pela fúria das águas mas pelo menos estavam livres dos ecochatos que hoje transformam as vítimas em agentes da desgraça. Nenhuma autoridade vestida com "colete enchente" com o símbolo do Governo federal foi vista em Tubarão tentando tirar proveito da desgraça alheia. O tempo se encarregou de fazer de Tubarão novamente uma grande e bela cidade e de curar a dor da perda de seus entes queridos.
Os tempos são outros e muito piores, um paradoxo ante o extraordinário desenvolvimento científico e tecnológico, os recursos disponíveis e a melhor qualidade de vida para as pessoas. Por incrível que pareça, o antropocentrismo renasce com toda a força neste século XXI. Abre-se assim um largo caminho de volta às cavernas em meio às fogueiras. A militância politicamente correta organiza o séquito.
Não me canso de repetir uma frase que criei: "A humanidade é pródiga na geração da estupidez e extremamente parcimoniosa na produção da genialidade".
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As tragédias climáticas sempre ocorreram e continuarão ocorrendo até que o planeta desapareça completamente. Tudo está em permanente movimento sem qualquer rumo e muito menos qualquer viés teleológico. A natureza só é mãe para os ecochatos. A existência da humanidade terráquea é em si mesmo algo inusitado, dado ao fato de que o dito ser humano é a presa mais fácil e frágil para esse turbilhão de predadores. Virus, bactérias, catástrofes, constituem esse cipoal de predadores. Entretanto, nem micro-organismos patogênicos, nenhuma castástrofe, nada é tão deletério e ameaçador à vida humana do que os bandos de celeradores ideológicos como o PT e grupelhos similares.
Em 1974, os habitantes de Tubarão foram castigados pela fúria das águas mas pelo menos estavam livres dos ecochatos que hoje transformam as vítimas em agentes da desgraça. Nenhuma autoridade vestida com "colete enchente" com o símbolo do Governo federal foi vista em Tubarão tentando tirar proveito da desgraça alheia. O tempo se encarregou de fazer de Tubarão novamente uma grande e bela cidade e de curar a dor da perda de seus entes queridos.
Os tempos são outros e muito piores, um paradoxo ante o extraordinário desenvolvimento científico e tecnológico, os recursos disponíveis e a melhor qualidade de vida para as pessoas. Por incrível que pareça, o antropocentrismo renasce com toda a força neste século XXI. Abre-se assim um largo caminho de volta às cavernas em meio às fogueiras. A militância politicamente correta organiza o séquito.
Não me canso de repetir uma frase que criei: "A humanidade é pródiga na geração da estupidez e extremamente parcimoniosa na produção da genialidade".
9 comentários:
Grande post, Aluízio. Essa gentalha eco-insuportável aproveita-se da preguiça mental dominante...Tem de ser muito imbecil para acreditar que só agora a Mãe Terra sofre com as forças da natureza! Infelizmente - e você constatou há muito - os idiotas ao nosso redor são absoluta maioria e o engodo passa por verdade.
This was some major destruction. Great information about what happened.
Naquela época, as manchetes dos jornais tratavam do "esfriamento global", provocado pela poluição que bloqueava os raios solares, resfriando a Terra - a mesma poluição que agora esquenta o planeta...
Veja os jornais de 1974 em:
http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=33&cod_texto=513
ALUIZIO.
Só tenho que agradecer a excelente materia, informado pelo internauta a abaixo pela informação da Metsul, esta mesma empresa de meteorologia previu as chuvas em Teresopolis e Petropolis no dia 28 de novembro 2010 e no Rio Grande do Sul anunciou o tornado que se abateu em Torres RS
Bacaria
Sergio G disse...
Naquela época, as manchetes dos jornais tratavam do "esfriamento global", provocado pela poluição que bloqueava os raios solares, resfriando a Terra - a mesma poluição que agora esquenta o planeta...
Veja os jornais de 1974 em:
http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=33&cod_texto=513
22 Janeiro, 2011
Olá, Aluizio! A-DO-RA-MOS ! Vc nos autorizaria publicar este seu texto no Ilha Capital?
Saudações
Maria Aparecida Nery
contato@ilhacap.com.br
Maria Aparecida:
Fique a vontade para publicar este artigo no Ilha Capital! Me sinto honrado em poder de alguma forma colaborar com esse pequeno-GRANDE veículo de comunicação de Florianópolis.
Cordial abraço.
Muito gratos pela gentileza! O seu texto vai ENGRANDECER o nanico. As fotos são suas? Podemos publicá-las também ?
Paulo Simões
Jornal Ilha Capital
As fotos estão no Google Imagem. Creio que não há problema já que estão na web e foram publicadas em vários sites. O grande problema é que os leigos sempre esquecem de observar a fonte e citá-las. Se alguém puder ajudar encontrando as fontes e/ou autoria das fotos fico grato e citarei.
Um link p blog onde se comenta sobre o livro Tubarão 1974, com um coment do próprio autor:
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:mDcL17Dk060J:aleosp2008.wordpress.com/2008/11/24/a-grande-enchente-de-tubarao-em-1974/+tubar%C3%A3o+1974&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Maria Aparecida
Jornal Ilha Capital
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