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sexta-feira, janeiro 14, 2011

EXTRA! CARAMUJOS AFRICANOS GIGANTES INVADEM FLORIANÓPOLIS E TRANSMITEM DOENÇAS MORTAIS!

Há verdadeira infestação do molusco botocudo na Ilha
EIS AÍ UMA ÓTIMA REPORTAGEM E FOTO DO FABRIZIO ESCADIUZZI/PORTAL TERRA COMO POUCAS QUE SE VÊ NOS PORTAIS DA GRANDE IMPRENSA BRASILEIRA. CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VÊ-LA AMPLIADA

Com a chegada do verão e o período de chuvas, uma nova praga está se alastrando por vários bairros de Florianópolis. A infestação de caramujos africanos gigantes está aumenta a cada ano e preocupa a população local por causa das doenças que o animal causa.
O chamado caramujo africano (Achatina Fulica), ocupa normalmente terrenos baldios e áreas de cultivo de hortaliças. O molusco, que pode atingir 15 cm de comprimento e pesar até 200 g, se prolifera rapidamente e já começa a causar muitas dores de cabeça a moradores de algumas praias.
A ameaça de infestação assusta pois o animal é vetor de doenças graves pelo fato de hospedar dois tipos de vermes. O Angiostrongylus costaricensi é causador de sérios problemas abdominais que podem levar à perfurações no intestino e até à morte por hemorragia. O outro verme é o Angiostrongylos cantonensis, principal causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez da nuca e distúrbios do sistema nervoso.
Durante o dia, o animal se esconde do sol na terra. À noite, ele invade terrenos e chega sobe em árvores e paredes.
O simples toque na "gosma" que ele solta pode causar doenças. Por isso, a recomendação é a de que as pessoas não recolham caramujos sem luvas em hipótese alguma.
Reprodução assexuada acelera infestação
A proliferação é maior em áreas litorâneas. Em Florianópolis, a infestação começou pela região norte da cidade e há pelo menos dois anos sua presença vem sendo relatada com frequência em outras regiões. Por se tratar de uma espécie hermafrodita, o caramujo africano se reproduz rapidamente: um único indivíduo chega a botar 200 ovos a cada dois meses. Ele se esconde para reprodução no inverno e sai para se alimentar no verão. Com cinco meses de vida, o molusco já atinge a fase adulta e começa a se reproduzir.
No bairro do Campeche, na região sul da cidade, os caramujos vêm se transformando em uma das grandes pragas locais. O cineasta Anselmo Doll chega a retirar 200 animais de seu terreno em dias de chuva. "Eles parecem brotar do chão", afirma. "Eu mantinha plantações em meu terreno, mas fui obrigado a acabar com tudo depois que os caramujos começaram a aparecer".
Doll recolheu os caramujos e os colocou em um carrinho de mão. Ele usa sal para matá-los e depois incinera as conchas. "Ele se reproduz muito rápido e recolho mais de 100 por dia", disse. "Ano passado chegamos a fazer mutirão com os moradores para retirá-los todas as noites. O pessoal parou e os caramujos tomaram conta".
Espécie trazida como variação de escargot
De acordo com os dados da Vigilância Sanitária do estado de Santa Catarina, a proliferação dos caramujos africanos começou depois que a espécie foi introduzida clandestinamente no País no início da década de 80. Ele foi trazido do nordeste da África como uma variação popular do escargot.
Os primeiros relatos da Vigilância Sanitária sobre a presença do molusco em Santa Catarina datam de 1988. Nos últimos cinco anos, entretanto, a praga se alastrou em praticamente todos os municípios do litoral. Sua presença próxima a áreas de plantações ainda pode acarretar em sérios riscos para a população.
Apesar de ser considerada uma "ameaça à saúde pública", a prefeitura de Florianópolis não recolhe os moluscos em áreas particulares. A recomendação é a de que a comunidade use luvas para recolher os caramujos. Eles devem ser queimados em recipientes. Em seguida, as cascas deve ser quebradas e enterradas. Do portal Terra

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5 comentários:

Anônimo disse...

Basta borrifar sal em cima deles.Com uma mistura de agua e sal num aerador e borrifando os caramujos eles morrem ,depois é só coloca-los em sacos para alvenaria e quebra-los.E se desfazer em local próprio,pois por um tempo tudo que sobrou do caramujo ainda contamina.
ABRAÇOS FRATERNOS

Alexandre, The Great disse...

Esse molusco botocudo também infesta a região de Angra dos Reis?RJ há alguns anos. É uma praga!

Anônimo disse...

Aqui onde moro isso já virou infestação faz tempo!!
Ninguém faz nada a respeito!
Você liga para a COMLURB e mandam ligar para a Defesa Civil. Liga para lá e eles mandam ligar para a sub-prefeitura e assim por diante...

Stefano di Pastena disse...

...ué...Molusco Botocudo não é o ex-cara?

Brincadeiras à parte, esses animais já tomaram o RJ faz tempo. Mais uma vergonha dos serviços sanitários.

Manoel Francisco Gomes disse...

Pelo que sei, essa praga começou por São Paulo, no litoral, há mais de 10 anos. Já está em todo o Brasil. Consta que a praga surgiu da tentativa de criar esse caramujos como substitutos do escargot francês, e não dando certo, foram soltos na natureza. No Brasil, como acontece com outras espécies exóticas, ele não tem inimigo natural. Já encontrei em Suzano (SP) e no bairro de Socorro em São Paulo. Também já apareceram no Pará , em Pernambuco e no interior de São Paulo, pelo que sei. Costumam ser levados nas rodas dos veículos.

Eu e meus vizinhos já matamos milhares. Quando encontramos algum, colocamos sal sobre a enorme língua, o que o faz derreter. A morte é instantânea e não fica mau cheiro. No bairro da cidade onde tenho minha casa de veraneio houve uma grande diminuição. Antes eu matava dezenas por dia no meu quintal. Atualmente fico até mais de uma semana sem encontrar nenhum.