Primeiro presidente reeleito do Brasil, Fernando Henrique Cardoso afirmou à Globo News, na quarta e última entrevista da série "Profissão:ex-presidente", exibida na noite desta quinta-feira (13), que um dos momentos mais importantes do período que esteve no cargo foi a aprovação do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb) pelo Congresso.
"A melhor lembrança que a gente tem como governante mesmo, quando está governando, é quando você consegue, depois de muita luta, fazer alguma coisa que você acha que é importante. Por exemplo, fazer a modificação na Constituição para criar o Fundeb, da educação. Aquilo foi uma luta porque o PT sempre foi contra tudo. Quando você consegue e pensa que isso vai mudar as coisas, eu acho que você sente satisfação, se sente realizado", disse Fernando Henrique ao jornalista Carlos Monforte.
Desde que deixou a Presidência da República, em janeiro de 2003, Fernando Henrique não concorreu mais a nehum cargo público. Segundo ele, a decisão foi tomada antes mesmo de deixar a Presidência. Sua missão, segundo ele, é construir o cargo de ex-presidente.
" Eu fui presidente duas vezes, fui senador por 12 anos, eu achei que, para mim - não quero julgar ninguém - não tinha sentido eu voltar a disputar com meus colegas de partido, disputar eleição, o voto, dando cotoveladas para cá, para lá. Eu achei que era melhor eu tentar desenvolver um outro tipo de atividade, e, quem sabe, criar a figura do ex-presidente. Não é outra coisa. Apenas ex-presidente", disse Fernando Henrique.
Segundo FHC, alguns dos momentos mais difíceis que ele enfrentou durante os oito anos de mandato foi quando precisou demitir companheiros de trabalho.
"O que é mais duro? É quando você é obrigado a demitir um companheiro, que é leal, que é trabalhador, mas que por uma razão política, que independe da vontade dele e sua, ele tem de ir embora. E você tem de chamá-lo e dizer a ele que não dá mais", disse.
O ex-presidente citou duas situações de demissões consideradas por ele como mais complicadas: a demissão do ex-chefe da Casa Civil Clóvis Barros Carvalho e a ministra de Indústria e Comércio Dorotéia Werneck .
"Mulher admirável e, por circunstância política, contra a minha, eu tive de tirar a Dorotéia. Você sabe que eu fui à casa dela depois e nós dois choramos? Pode parecer ridículo, mas é verdade. Porque é duro você dizer que não dá", afirmou. CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
3 comentários:
This is the man.
Abraços
FHC ..............
Esse teve e tem postura de presidente!!!
Quando comandou o Plano real, o fez pensando em algo para longo prazo .
O fez pesando no Brasil e não em partidos e em beneficiar filhos, companheiros e parentes.
Duvido que o governo do PT tivesse tido a coragem de ter criado o Proer , como assim foi feito com muita consciência no governo FHC.
Aliás os planos sofisticado que Lula fez em seu governo , foi o aperfeiçoamento da corrupção .
Podem apostar, se não fosse o Proer, o plano real já teria ido pro ralo.
A diferença de FHC para o então demagogo, oportunista, mentiroso e explorador de contribuinte chamado Lula, é que FHC governou pensando em um futuro melhor para o Brasil, já o Lula, em endividar o País e em se fazer as custas do contribuinte como assim soube fazer como ninguém.
Algo é certo, a conta do endividamento (HERANÇA MALDITA) do Brasil, virá á tona, e essa responsabilidade tem que cair sobre o verdadeiro culpado(Lula)
Dilma afirma que não recebeu herança maldita de Lula , mas só quero vê até quando ela vai sustentar essa mentira, até porque as conseqüências estão batendo na porta de seu governo e ai quero vê até quando a Lua de Mel entre Lula e Dilma vai durar.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Fuii.
Nikacio lemos
23 anos
Esse é um freio de mão puxado e travado com idéias tipo "ditadura militar". Vejam:
-Para saúde, a CPMF.
-Para os aposentados, o fator previdênciario.
- Para si mesmo, a reeleição.
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