Um grupo lançou há três dias pelo Twitter uma campanha contra ao decreto do salário mínimo e acabou conseguindo posicionar a a hashtag #abaixodecreto entre as primeiras nos Trend Topic já que sensibilizou uma legião de tuiteiros. Deram a largada a esse bem sucedido movimento através do microblog @silvianetto @ampg5 @freire_roberto @CarlaPola . O crescimento do movimento entusiasmou e a galera passou a tuitar freneticamente usando sempre a hashtag #abaixodecreto fazendo-a subir rapidamente nos Trend Topics. A onda que vem se espalhando deve aumentar muito desta terça-feira até amanhã, quarta-feira, quando o famigerado decreto da Dilma será votado pelo Senado.
Tanto é que a coisa acabou virando post no blog Radar Político do portal do Estadão, mas o editor do blog descolou, não se sabe como, um suposto líder do movimento, um estudante de 17 anos, Djean Axt Alves Ramos, que passou a falar em nome da campanha e criou até mesmo um site. Sinal que esse radar está pifando...hehe...
Os verdadeiro criadores da agora famosa tag #abaixodecreto adentraram esta madrugada manifestando espanto com a matéria desse blog Radar do Estadão, já que são pessoas adultas que militam na Oposição e tem opinião política definida e que vêm dedicando muito tempo na frente da telinha para fazer o movimento crescer.
Como vocês poderão notar lendo o post do Radar Político, o estudante faz uma confusão danada a respeito do movimento e chega a dizer que foi inspirado na crise do Egito. Ora, o caso do Egito se trata de um movimento para derrubar um governo, como de fato derrubou. O #abaixodecreto, pelo que se nota, não está a fim de derrubar Dilma e o PT do poder. Trata-se de brutal desinformação.
É o que acontece quando jornalistas da imprensa tradicional metem o bedelho na internet, já que deploram redes sociais e sobretudo o twitter. A rigor detestam a internet pois através desta ferramenta são acossados diretamente por meio das redes sociais e blogs independentes que contestam informações, sobretudo aquelas tipicamente plantadas.
Jornalistas da imprensa tradicional não pegam o pique da internet e ainda não compreenderam que a grande rede é uma nova mídia e que tem outra linguagem. Portanto escrever em um blog ou tuitar utilizando a linguagem da mídia impressa não pega.
De toda sorte os tuiteiros continuam mandando ver e o movimento promete ferver nesta véspera da votação do deletério decreto da Dilma.RETUÍTEM SEM PARAR #ABAIXODECRETO
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9 comentários:
Obrigada Aluizio.
Eu estava on line junto com o grupo que começou. Não mencionaram uma vez sequer Egito, Libia, Tunisia, nada parecido. A indignação foi reação direta ao que aconteceu na Câmara, aprovando essa estrovenga!
O Rapaz lá e o Estadão podem estar focados no Egito. Nós não. O rapaz e o estadão devem fazer parte do tal grupo de CIDADÕES. Nós não!
Que essa imprensa dita tradicional queira brigar com a virtual, que brigue. Mas que, ao menos, verifique a veracidade da matéria e a fonte!
É o mínimo para um jornal ser considerado sério!
Nós, vigilantes da legalidade - usuários da hashtag #abaixodecreto no Twitter - não questionamos a tal fórmula em seu sentido econômico, se boa ou ruim, mas a forma (sentido jurídico-legal) de apresentá-la. A Constituição de 1988, ainda vigente, exige que o salário mínimo seja fixado em Lei (art. 7º, IV), não em Decreto. Quando se muda esta condição, se retira do Congresso a análise da matéria, o que o constituinte originário - aquele que poderia - não quis fazer! Confirmando sua vontade acerca da matéria, não autorizu o Presidente a dispor privativamente (art. 84) sobre salário mínimo (a matéria). Além disso, deixou expresso quando o Executivo poderia fazer uso de Decreto (art. 84, VI, "a" e "b"), e aí não se encontra também amparado. Portanto, não basta afirmar ser ou não constitucional, é preciso encontrar na Constituição os fundamentos para as afirmações. É o que ora fazemos.
OBS: O EXTRA não aceita este post, afirmando conter "palavras ofensivas". Tentei umas 10 vezes responder à matéria http://twixar.com/bFOhddt
Passamos a noite postando e comentando e asumentando a corrente. Muito bom o texto, abraço.
Passamos a noite inteira comentando e postamdo a tag, até que movimento ganhou corpo. Ótimo texto.
Aluízio,
Os jornalistas, de um modo geral, precisam fazer uma reciclagem para poderem sobreviver.
Precisam integra-se aos avanços da Internet, dos Twitters, dos blogs, particapar da discussão com essa nova cadeia de leitores esclarecidos, indepentes e ligados neste novo sistema de jornalismo.
Caso contrário, serão afogados na vala comum dos Petralhas e dos demais da politicalha corrupta e corruptora da conjuntura atual.
Att. Madeiro
Concordo com a Lis.
Acompanhei de perto o inicio desse movimento e até registrei quando o movimento atingiu o topo pela primeira vez, conforme abaixo:
SaoBlack Alexandre Gonçalves
por CarlinhosVP
parabéns, a tag #abaixodecreto tá em primeira
CarlaPola Carla Pola
por CarlinhosVP@
@fabiotedeschi Adote #abaixodecreto ! Vamos Lutar pela nossa DEMOCRACIA e pela nossa CONSTITUIÇÃO! beijocas
Lamento que os desinformados fiquem espalhando essas notícias para ganhar ibope e acaba merecendo descrédito.
Parabéns pelos esclarecimentos.
Carlos Parrini
Pra variar, você, né, SENHOR ALUIZIO AMORIM...
DEEEZ.
Nota deeeezzzz...
Temos brasileiros de todas as nuances.
Bons, ruins, gordo, baixo, alto, magro e o escambau. Jornalistas inclusos, lógico.
Mas, você há de convir comigo, o que tem de PIC - PARTIDO DA IMPRENSA COMPRADA ficando incomodada com as redes sociais é brincanagem né?
É tão mais fácil trabalhar no Pravda em Moscou, ou no Granma em Havana.
Ninguém contesta nada lá!
Como eu digo sempre: Vão catar coquinhos!
Receba um forte abraço...
Symon di Carlo
Aluizio,
A Bomba Nega foi mudada pra Pomba e Pomba Branca de Baz Paz, por isso é chamada de Pompa e Pompoza.
Pode se entender, o por que de Lula, Dirceu e Bombanheros Combanheros gostarem de Pompa.
Veja no que deu, muito embora tardiamente: Procuradoria entra com ação contra Lula e ex-ministro por improbidade.
O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou na Justiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Social Amir Francisco Lando por improbidade administrativa.
Eles são acusados de utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG, envolvido no esquema do mensalão.
Segundo a Procuradoria, as irregularidades teriam aconteceram entre outubro e dezembro de 2004. Na ocasião, mais de 10,6 milhões de cartas de conteúdo propagandístico teriam sido enviadas aos segurados do INSS com dinheiro público.
As cartas informavam, conforme o Ministério Público, sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas.
A manobra teria custado cerca de R$ 9,5 milhões aos cofres públicos, gastos com impressão e postagem das cartas.
De acordo com a Procuradoria, não havia interesse público no envio das informações e a assinatura das correspondências diretamente pelo então presidente da República e pelo ex-ministro da Previdência foi realizada para promover as autoridades.
Outra irregularidade apontada pelo Ministério Público foi o favorecimento do Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época. Segundo a ação, chamou atenção a rapidez no processo de convênio entre o BMG e o INSS --durou apenas duas semanas, quando o comum é cerca de dois meses.
"Diante do apurado, podemos concluir facilmente que a finalidade pretendida com o envio das correspondências era, primeiramente, promover as autoridades que assinavam a carta, enaltecendo seus efeitos e, consequentemente, realizando propaganda em evidente afronta ao art. 37, 1º da CF e, ao mesmo tempo, favorecer o Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo", afirma o Ministério Público.
Para garantir a devolução dos valores gastos, a Procuradoria pede o bloqueio de bens dos acusados.
Eu, Djean Axt, digo que realmente errei. Mas algumas informações foram distorcidas e acabei levando a culpa por ter o meu nome no texto. Não me importo mais com isso, ja ajudei muito o movimento divulgando e continuarei divulgando, mas agora, sem mais nenhuma declaração. Quem quiser saber algo, que pergunte as pessoas que criaram o movimento (estão citadas no texto). Quero que o #AbaixoDecreto cresca, mas com foco. Não podemos deixar uma simples materia abalar um movimento de centenas de twitteiros sérios. Novamente peço desculpas.
Obrigado.
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