Acabei de ler há pouco este artigo de Alexandre Matias no site do Estadão que antevê o fim do Twitter, que trnascrevo após este prólogo. Louva-se no fato de que seus donos estão dispostos a vender a empresa. Matias parece demonstrar satisfação com a nefasta possibilidade de desaparecimento dessa rede social. Discordo das especulações de Matias, aliás, próprias dos jornalistas da imprensa tradicional.
A maioria dos jornalistas, é bom frisar, continua alimentando uma visão romântica da profissão em tom de um certo lamento. A verdade é que a internet e as redes sociais - especialmente o Twitter e os blogs independentes - ao contrário do que deveria acontecer não contam com o entusiasmo do jornalismo tradicional. Isto ocorre em grande medida porque a todo instante os jornalistas são questionados por twitteiros. Presumo que a maioria dos políticos e autoridades que se aventura no Twitter acaba desistindo. É que esse tipo de gente se acha acima do bem e do mal e não topa ser contrariada e muitas vezes desmentida publicamente.
A maioria dos jornalistas, é bom frisar, continua alimentando uma visão romântica da profissão em tom de um certo lamento. A verdade é que a internet e as redes sociais - especialmente o Twitter e os blogs independentes - ao contrário do que deveria acontecer não contam com o entusiasmo do jornalismo tradicional. Isto ocorre em grande medida porque a todo instante os jornalistas são questionados por twitteiros. Presumo que a maioria dos políticos e autoridades que se aventura no Twitter acaba desistindo. É que esse tipo de gente se acha acima do bem e do mal e não topa ser contrariada e muitas vezes desmentida publicamente.
A verdade é que o Twitter é, a meu ver, a melhor e mais inteligente rede social já inventada na internet e que permite uma interatividade e compartilhamento instantâneo da informação.
O que parece é que até hoje os donos e criadores do Twitter não conseguiram uma boa rentabilidade. Redes sociais não vivem de vento e essas empresas precisam contar com anunciantes. Algo parecido aconteceu com o YouTube, até que o Google comprou a plataforma de vídeos e parece ter conseguido torná-la rentável.
Das dezenas e ou centenas de redes sociais que surgem na internet poucas conseguem sobreviver. Com relação ao Twitter, duvido que os eventuais compradores investirão uma grana boa para fechá-lo. Também não concordo com o articulista do Estadão quando especula que a nova interface da ferramenta tenha desagradado os usuários. Pura bobagem. A maioria que se adapta à tecnologia e à internet normalmente lida bem com a inovação, quando não é um entusiasta dessas novidades.
O que eu posso dizer sinceramente é que lamentaria muito se o Twitter fosse fechado. O que é certo é que o vôo libertário do passarinho azul incomoda mais de meio mundo, especialmente regimes ditatoriais e seus caudilhos. Entre os mais incomodados estão aqueles que acreditam que um outro mundo é possível sob signo fantasmagórico do comunismo que se ergue da sepultura, amparado pela idiotia politicamente correta, para se aliar com o nazismo, o terror islâmico e o antissemitismo. É claro, se essa gente pudesse já teria acabado com a internet, o que é impossível. Ainda bem.
Aqui o artigo do Estadão ao qual me referi no início desta análise:
Tweets, trending topics, retweets, seguidores, hashtags, unfollow, #FF, @username... Toda essa terminologia já era conhecida de um punhado de usuários do Twitter antes da explosão da rede social, em 2009. Em 2010, o mundo inteiro abraçou o site - até mesmo o Brasil, tradicionalmente acostumado a uma vida digital paralela à do planeta, entrou na rede em grande estilo, emplacando vários termos e hits nacionais para o resto do mundo. Mas se em 2010, o Twitter indicava ter embalado num crescimento que parecia não ter volta, 2011, no entanto, dá sinais que pode ser o último ano da rede social do passarinho azul. Ou pelo menos como a conhecemos.
O Twitter já vinha dando sinais de desgaste no fim do ano passado, quando o tráfego de dados na rede caiu drasticamente em outubro, segundo o site Alexa. Especula-se que a queda só não foi maior pois a rede social foi traduzida para novos idiomas e começou a agregar usuários em países em que ainda não estava presente. A queda de audiência poderia estar ligada à nova interface do site, que estreou no segundo semestre do ano passado e desagradou muitos de seus cadastrados.
A crise política no Egito também ajudou o Twitter a ganhar uma sobrevida e pareceu repetir o feito de 2009, quando o site foi crucial nas eleições presidenciais do Irã. Como disse o comediante norte-americano John Stewart à época: "Não foi o Twitter que salvou o Irã. Foi o Irã quem salvou o Twitter". Não é exagero dizer o mesmo do Egito em relação ao site. Só que o momento é exatamente oposto: em 2009, a rede social ainda não tinha vivido seu grande momento popular.
O principal aviso de que, provavelmente, o passarinho do Twitter pode estar com seus dias contados veio na quinta-feira da semana passada, quando o jornal Wall Street Journal publicou que os executivos da rede social estariam conversando tanto com o Google quanto com o Facebook para tentar vender o site - e teriam ouvido ofertas que pagariam entre US$ 8 e 10 bilhões pelo serviço.
Uma vez comprado - seja por quem for -, uma coisa é certa: o Twitter vai mudar. E, pelo histórico dos dois possíveis compradores, pode até acabar. Mas isso ainda é terreno de especulação.
Mas um número citado pelo jornal chama atenção - o de que a rede, hoje com mais de 150 milhões de usuários, teria sido avaliada em US$ 4,5 bilhões em dezembro. Em menos de dois meses seu preço dobrou? E se lembrarmos que, nesta mesma semana, o blog Huffington Post foi vendido à America Online por mais de US$ 300 milhões, não duvide que estamos às vésperas de uma nova bolha digital, como a de 1999. Do portal do Estadão
5 comentários:
Não, Aluizio, não vai acabá não, a Hillary Clinton garante que não vai.
Hillary diz que EUA querem revolução como a do Egito no Irany.
Em meio aos intensos confrontos entre manifestantes e policiais nas ruas de Teerã, no Irã, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que os States apoiam as demandas dos opositores e saudou a "coragem" e as "aspirações" dos que protestam contra o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Segundo ela, a República Islâmica precisa
"abrir" seu sistema político.
"Queremos para a oposição e o povo heroico nas ruas e nas cidades de todo o Irã as mesmas oportunidades que alcançaram seus homólogos egípcios na semana passada", disse Clinton à imprensa.
"Apoiamos os direitos universais do povo iraniano. Merecem os mesmos direitos [dos exigidos pelos egípcios], que são parte de seus direitos naturais", disse.
TWITTER
Ainda no domingo (13), o Departamento de Estado dos EUA começou a escrever mensagens em farsi no Twitter para dirigir-se aos iranianos e insistir na necessidade de que o Irã permita que sua população se manifeste de forma pacífica e livre, como no Egito.
No lançamento de sua nova conta no site de microblogs, @USAdarFarsi, os Estados Unidos evocaram "o papel histórico" que as redes sociais tiveram para os iranianos nos protestos, após as eleições presidenciais de 2009. "Queremos nos unir a vocês, às suas conversas diárias", diz uma mensagem.
Milhares de iranianos saíram às ruas da capital Teerã nesta segunda-feira impulsionados pela oposição que desde as contestadas eleições de 2009, quando o presidente Mahmoud Ahmadinejad se reelegeu, buscam amplas reformas democráticas na República Islâmica. O governo mantém em prisão domiciliar o líder opositor Mir Hossein Mousavi, informa o site Kaleme.org.
Segundo o site, censurado no país, também foram cortadas as linhas telefônicas de Mousavi, que junto ao outro líder opositor iraniano Mehdi Karroubi tinha convocado para esta segunda-feira um protesto que foi proibido pelo regime.
Karroubi encontra-se na mesma situação desde quarta-feira passada, quando as forças de segurança proibiram a entrada e a saída de pessoas em sua residência em Teerã.
Entenda aqui, o por que dos Coroneis serem metamorfoseados em Partido Político. Poder de falar sem sensurador.
Fundação do Exército cancela anúncio em jornal anti-Dilma.
O Exército anunciou o cancelamento da publicação de peças publicitárias da FHE (Fundação Habitacional do Exército), entidade sob sua supervisão, em um jornal mensal que faz ataques à presidente Dilma Rousseff.
O fim do patrocínio no jornal "Inconfidência", de Belo Horizonte, foi informado após questionamento feito pela Folha.
Coronel da reserva diz que seu jornal fala a 'verdade'
Antes da nota do Exército anunciando o cancelamento dos anúncios, a FHE havia argumentado à Folha que anunciava no jornal para atingir seu público alvo militar.
Segundo o coronel de reserva Carlos Miguez, responsável pelo jornal, a FHE publicava os anúncios "há sete ou oito anos". A propaganda aparece na edição do mês passado. A edição de fevereiro ainda não foi finalizada.
Textos do jornal relacionam a eleição de Dilma ao analfabetismo e compilam informações sobre a "vida clandestina" dela durante o regime militar (1964-1985).
O jornal entra nas recentes polêmicas do governo com os militares, expondo a resistência que Dilma sofre em setores das Forças Armadas.
Um texto faz um desagravo ao general José Elito Siqueira, do Gabinete de Segurança Institucional, que disse que os desaparecidos políticos não são motivo nem de vergonha ou vanglória. Outro texto diz que Elito estava certo e que não deveria ter se explicado à presidente.
Há também críticas ao convite ao ex-deputado José Genoino (PT-SP) para uma assessoria especial no Ministério da Defesa.
Os textos são ilustrados por uma charge que mostra Genoino, que participou da Guerrilha do Araguaia, pisando em um homem que sangra. No alto da imagem, presidentes militares como Artur da Costa e Silva (1967-1969) e Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) choram.
Médici é chamado de "o melhor presidente do Brasil em todos os tempos".
Há ainda charges que chamam a presidente de "Dilmocreia". Uma montagem ironiza o slogan anterior do governo: "Brasil, um país de todos os terroristas". O ex-presidente Lula é chamado de "presimente" e PT e PMDB, de "corruptos".
A palavra ditadura aparece quase sempre entre aspas e o número de mortos políticos do período é minimizado: "Em 21 anos, [morreram] menos que nos dois primeiros meses deste ano nas enchentes, rodovias e guerra do narcotráfico".
E por ai vai.
Aluizio, boa noite.
Posso reproduzir esse seu post no meu blog?
Gutenberg. (laudaamassada.blogspot.com)
Penso o mesmo sobre a Internet. Tem muito jornalista parado no tempo.
Manda ver Gutenberg. Abs
Tem gente doidinha que acabe tudo o que não for impresso em papel e vendido em banca...
Tem gente mais doidinha ainda para que o cidadão continue catatônico em frente da TV absorvendo qualquer imbecilidade como verdade absoluta sem espaço para retrucar!
Tem gente doidinha para tudo...
Querem todos de bico calado e eles no pedestal!
Vão esperando....
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