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domingo, fevereiro 13, 2011

O GLOBO TENTA LIVRAR A CARA DA DILMA AO FALAR SOBRE GASTOS DE LULA QUE GERAM CRISE FISCAL. ORA, DILMA É PARTÍCIPE DESSE DESGOVERNO

O quadro fiscal preocupante, que exigirá um aperto inédito de R$ 50 bilhões nos gastos públicos este ano, é parte da herança deixada para a presidente Dilma Rousseff pelo antecessor e mentor Luiz Inácio Lula da Silva. A farra de gastos no segundo mandato de Lula tem um preço, que já começou a ser pago pelo atual governo. A herança inclui inflação e taxa de juros em alta, uma carga tributária abusiva, um Orçamento engessado por despesas permanentes com pessoal, benefícios previdenciários e a impossibilidade de ampliar os investimentos. Estudo do economista Fernando Montero, da Convenção Corretora, mostra que os gastos cresceram R$ 282 bilhões no governo anterior (descontada a inflação): 78,4% desse aumento ocorreu no segundo mandato. 
Só entre 2006 e 2010, as despesas do governo federal aumentaram R$ 221 bilhões, o que evidencia a guinada na política fiscal acentuada nos dois últimos anos de mandato, quando a crise global ofereceu ao governo uma justificativa para ampliar os gastos.
- O aumento da carga tributária, combinado com o crescimento do PIB ( Produto Interno Bruto) e a redução do superávit primário deram ao governo Lula um poder enorme para gastar - observa Montero.
Especialistas apontam a situação das contas públicas e os elevados gastos herdados do governo anterior como o maior problema econômico de Dilma neste início de mandato.
O cenário desfavorável na área fiscal influencia negativamente outras variáveis, como inflação e os juros -, embora, no caso dos preços, fatores externos também exerçam forte pressão, como a alta das commodities no mercado internacional.
Alcides Leite, especialista em contas públicas e professor da Trevisan, frisa que o aumento dos gastos correntes nos últimos anos, acima da expansão do PIB, impediu uma expansão mais robusta dos investimentos. E lembra que uma oferta maior de bens e serviços poderia minimizar a pressão inflacionária. Sem os investimentos, o país sente os efeitos no bolso, com preços maiores, já que a demanda continua bastante aquecida pela melhora de renda da população.
- É preciso sobrar mais dinheiro para investimentos. E tem de começar pelo ajuste fiscal (corte nos gastos de custeio) - recomenda.
Inflação voltou a preocupar em 2010
O corte de R$ 50 bilhões anunciado semana passada pelo governo é um primeiro passo, na visão do especialista, desde que os investimentos sejam preservados.
A curva de inflação no segundo mandato de Lula esteve sempre em alta, mas começou a preocupar em 2010, quando fechou em 5,91%, bem acima do centro da meta fixada pelo governo (4,5%). Entre as razões dessa escalada está o aquecimento da economia, turbinada pelo aumento dos gastos do governo no ano eleitoral.
Para 2011, a previsão é de inflação de 5,66%. Por isso, o Banco Central voltou a elevar a taxa básica de juros em janeiro, após cinco meses, para 11,25% ao ano. E deve continuar puxando a Selic para cima, até que a inflação esteja sob controle. O processo encarece as linhas de crédito, inibindo o consumo, com reflexos sobre o crescimento da economia. Do portal Globo.online - Leia MAIS


MEU COMENTÁRIO: Esta matéria de O Globo está tentando livrar a cara da Dilma? É o que parece, pois não se trata do governo passado, porque o governo presente é uma simples continuidade do governo Lula. Além disso, Dilma fez parte do governo anterior; é partícipe do esquema e agora beneficiária dessa roubalheira que lhe garantiu o cargo presidencial. Dilma só chegou à Presidência da República porque a campanha foi totalmente financiada com dinheiro público. Lula e o PT utilizaram de forma desabusada e escandalosa da máquina pública para eleger o poste. O resultado dessa insanidade era previsível e as pessoas bem que sabiam. Quem votou no PT é comparsa desse descalabro econômico.

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5 comentários:

Augusto disse...

"Alcides Leite, especialista em contas públicas e professor da Trevisan, frisa que o aumento dos gastos correntes nos últimos anos, acima da expansão do PIB, impediu uma expansão mais robusta dos investimentos. E lembra que uma oferta maior de bens e serviços poderia minimizar a pressão inflacionária. Sem os investimentos, o país sente os efeitos no bolso, com preços maiores, já que a demanda continua bastante aquecida pela melhora de renda da população."

Ué... Ué... Na época das eleições, com a propaganda política da Dilma mostrando um Brasil de primeiro mundo, eles não comentavam sobre esse problema da falta de investimento...

Anônimo disse...

Aluizio, o PT é assim e sempre será e deve ser desmscarado a cada discurso.
Em Porto Alegre, ocuparam a Prefeitura por 4 mandatos destrutivos - 16 anos de miséria e roubalheira e era sempre esta tática: elegiam um outro da turma e este vinha com este discursinho do governo anterior...
Que país, que povo.... QUE NADA!!!!!

Anônimo disse...

Jornalismo chinfrim da Globo. Por que não escreve e diz o que voce disse.

Anônimo disse...

De fato, Aluizio, isso fez parte do custo da eleição de Dilma. Não há surpresa.
Mas com uma imprensa assim, e com uma oposição mais tranquila que um bovino, aonde vamos chegar?
Gutenberg

Alexandre, The Great disse...

Quanta desfaçatez(mas não gratuita, pode ter certeza). Ela é justamente a causa deste rombo que demandou o corte do orçamento. É inseparável: Dilma = Rombo.