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sexta-feira, março 04, 2011

NORDESTE COM A DILMA PELA VOLTA DA CPMF

Nordestinos e mineiro unidos pela CPMF: querem mamar
Se decidir enfrentar a falta de recursos para a saúde pública lançando mão de velhas receitas como a criação de impostos, a presidente Dilma Rousseff terá de arcar praticamente sozinha com o ônus político da medida. Apesar de serem os primeiros a reclamar de falta de dinheiro quando se trata de justificar a péssima qualidade do atendimento nos hospitais públicos, os governadores não parecem dispostos a dividir com Dilma a impopularidade do remédio chamado CPMF, que vigorou no país entre 1997 e 2007.

Dilma sabe do risco político que corre. Com alto grau de rejeição popular, a CPMF provocou a maior derrota de seu padrinho no Congresso no governo anterior, em 2007. Por isso a presidente decidiu usar o encontro com governadores do Nordeste, em 21 de fevereiro, para medir a temperatura política da discussão. Colocou o assunto na mesa, ouviu pedidos de novas fontes de financiamento e saiu de lá com a impressão de que teria grande apoio nos estados para a recriação do imposto. Não vai ser assim.


Dos 27 governadores procurados pelo site de VEJA, apenas nove defendem abertamente a volta da CPMF, ou a criação de um novo tributo com modelo semelhante de cobrança. Sete se declaram contrários à iniciativa – entre eles governadores de peso como o de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Outros onze preferem se omitir, sinalizando que deixarão à presidente o peso de dar o primeiro passo
(confira no mapa a posição de todos os governadores). “Tenho a convicção da necessidade de mais aporte de recursos para a saúde no Maranhão. Porém, não posso afirmar ainda que esse incremento seria por intermédio da volta da CPMF. Vou esperar o posicionamento do governo federal sobre o assunto”, diz a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, filha do presidente do Senado, José Sarney e integrante do PMDB, aliado de primeira hora que indicou o vice Michel Temer.

Planalto
- Na Esplanada dos Ministérios, a ressurreição da CPMF provoca uma disputa velada. De um lado, o ministro petista das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, adota o discurso – por enquanto oficial – de que o governo não vai recriar o imposto. Do outro, o titular da Saúde, o peemedebista Alexandre Padilha, reclama da falta de recursos, mas empurra a questão para o Congresso, a quem, argumenta, caberá a palavra final.

Dilma, a quem caberá tomar a decisão, ainda não deixou claro o que pretende. Antes de ser eleita, ela afirmava que não recriaria a CPMF e trabalharia para diminuir a carga tributária dos brasileiros. Pouco depois da posse, em entrevista no Planalto ao lado de seu antecessor e padrinho político, negou a intenção de mandar ao Congresso proposta para criar um novo imposto. Em seguida, depois de ouvir Lula lamentar a extinção da CPMF e acusar a oposição de prejudicar a maioria dos brasileiros, voltou atrás. Disse que conversaria com os governadores favoráveis à contribuição.
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5 comentários:

lis disse...

Até quando vamos sustentar esse orfanato sem data limite de idade?

Paulo Henrique disse...

bando de vagabundos!

Esctopholes disse...

Só faltava FHC, o grande mentor intelectual da CPMF, estar lá fazendop coro!!!

Anônimo disse...

Mineiros e Nordestinos,
atentem bem para esses na foto,
eles Votarão contra Voces
enfiando as mãos em seu bolso
através da CPMF maquiada,
portanto,
Nunca mais votem mais neles...

gutenberg j disse...

OFF TOPIC

Olá Aluizio, veja só, você já tratou disso,
"A filha do guerrilheiro argentino Che Guevara (1928-1967), quem diria, vai cair no samba. Aleida, 50, é convidada de honra da escola Unidos da Ilha da Magia, de Florianópolis, e vai desfilar em um carro alegórico em formato de tanque de guerra, na madrugada de domingo."

DEVERIAM FAZER A ALA DOS TORTURADOS, DOS MORTOS, DOS FUZILADOS, DOS BALSEIROS

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