Marcos Valério, com novo visual, retorna à cena |
Freud Godoy, remunerado à época por Valério, com Lula |
A revista Época obteve o relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão. O calhamaço revela que o dinheiro usado por Marcos Valério veio dos cofres públicos e traz novas provas e acusações contra dezenas de políticos. A extensa, minuciosa e devastadora reportagem é do jornalista Diego Escosteguy, ex-repórter especial da revista Veja, com a participação de Mariana Sanches, Murilo Ramos, Humberto Junior, Danilo Thomaz, Marcelo Rocha, Andrei Meireles e Leonel Rocha.
Transcrevo os parágrafos iniciais com link para leitura completa. A coisa agora vai direto para o STF e parece que o caldo engrossa e se derrama sobre o Poder Central da República alcançando, inclusive, um Doutor Honoris Causa.
A reportagem vem a público na edição de Época que foi às bancas neste sábado, justamente quando o PSDB reúne a tucanada em Minas Gerais para encontrar uma fórmula que evite a extinção do partido, atualmente com as entranhas minadas pela acidez de uma luta intestina.
Se os tucanos estavam lastimando a falta de uma bandeira para articular a oposição, eis aí um prato cheio, não é mesmo? Leiam:Era uma vez, numa terra não tão distante, um governo que resolveu botar o Congresso no bolso. Para levar a cabo a operação, recorreu à varinha de condão de um lobista muito especial, que detinha os contatos, os meios e o capital inicial para fazer o serviço. Em contrapartida, o lobista ganharia contratos nesse mesmo governo, de modo a cobrir as despesas necessárias à compra. Ganharia também acesso irrestrito aos poderosos gabinetes de seu cliente, de maneira a abrir novas perspectivas de negócios. Fechou-se o acordo – e assim se fez: o lobista distribuiu ao menos R$ 55 milhões a dezenas de parlamentares da base aliada do governo. O governo reinou feliz para sempre.
Mas somente por dois anos. Há seis anos, em junho de 2005, pela voz do vilão e ex-deputado Roberto Jefferson, a fantástica história do maior escândalo de corrupção já descoberto no país, conhecido como mensalão, veio a público. O governo quase ruiu. Seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “devia desculpas” ao país. Os dirigentes do PT, o partido responsável pelo negócio com o lobista, caíram um após o outro, abalroados pelas evidências de que, não, aquela não era uma história de ficção: era tudo verdade.
Sobrevieram as investigações de uma CPI (a última que chegou a funcionar efetivamente no país) e a enfática denúncia do procurador-geral da República, que qualificou o grupo como uma “organização criminosa”, liderada pelo primeiro-ministro informal desse governo, o petista José Dirceu. A realidade dos fatos abateu-se sobre as lideranças do partido. Tarso Genro, um deles, falou em refundar o partido. Lula pediu desculpas mais uma vez. O então deputado José Eduardo Cardozo reconheceu que houve mensalão, e que era preciso admitir os fatos.
Parecia que haveria um saudável processo de depuração ética em Brasília. Parecia. Os anos passaram, e a memória dos fatos esvaiu-se lentamente, carregada pelo esforço dos mesmos líderes petistas de reconfigurar o que acontecera através das lentes da má ficção. Dirceu começou a declarar que não houve compra de votos. Petistas disseram que o esquema não fazia sentido, uma vez que, como eram governistas, não precisariam receber dinheiro para votar com o governo – esquecendo que o valerioduto também contemplava o pagamento de campanhas políticas com dinheiro sujo. Delúbio Soares, o tesoureiro que coordenou os pagamentos, disse que tudo se tornaria piada de salão. Agora, obteve apoio para voltar ao partido, de onde fora expulso quando era conveniente a seus colegas. Por fim, quando estava prestes a terminar seu mandato, Lula avisou aos petistas: “O mensalão foi uma farsa. Vamos provar isso”.
(...)
A investigação da PF dissolve essas incertezas – e faz isso com muitas, muitas provas. A resposta às duas primeiras perguntas é sim, sem dúvida. A resposta à terceira? Nenhum. Não há mais argumentos falaciosos, teses descabidas ou teorias conspiratórias que permitam ignorar os fatos colhidos pela PF. Derrubam-se, assim, os mitos que setores do PT, sobretudo sob a liderança moral e simbólica do presidente Lula, tentaram impor à opinião pública. O mensalão não foi uma farsa. Não foi uma ficção. Não foi “algo feito sistematicamente no Brasil”, como chegou a dizer o ex-presidente. O mensalão, como já demonstravam as investigações da CPI dos Correios e do Ministério Público e agora se confirma cabalmente com o relatório da PF, consiste no mais amplo (cinco partidos, dezenas de parlamentares), mais complexo (centenas de contas bancárias, uso de doleiros, laranjas) e mais grave (compra maciça de apoio político no Congresso) esquema de corrupção já descoberto no país. O significado político e, sobretudo, simbólico do fim desse debate é enorme – e pode alterar os rumos do processo do mensalão no STF, que até o momento tendia para uma vagarosa morte jurídica. Leia AQUI a reportagem completa!CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
7 comentários:
Espero que não acabe em pizza. O processo do mensalão (formação de quadrilha) corre o risco de prescrever.
STF:
QUEREMOS JUSTIÇA!
PUNIÇÃO AOS MENSALEIROS!
Fuck brou !!!
Cade esses Militares ?
Quando o ren sai dos trilhos sao os militares que metem o pe na porta , chuta mesa e enche de bulacha a cara desses comunistas vagabundos.
Mas que pais e' essse um povo fraca intelectualmente, fraco de vontade. Depois falam o Brasil e'um pais pacifico....nao e' nao e' covarde mesmo cagao. Gente acomodada, dinheirista.
Uma pais sem historia, gera uma populacao fraca e manipulavel ( Gado ).
Quando o "organismo social" não consegue mais "vomitar", então ´será inevitável a morte por "falência múltipla dos órgãos" (leia-se, instituições).
Um organismo que não cria anticorpos, nem expulsa os vírus e agressores (leia-se, sem pena de morte e com justiça pró-bandido), então esse organismo está condenado à morte por "septicemia"...
Solução política não há, o caso é grave, vivemos uma situação de guerra - quem assistiu o Globo de Repórter de ontem, 01/04/2011 pôde ver.
As estatísticas de criminalidade crescem, inclusive em cidades interioranas.
Em 1964 houve reação das Forças Armadas...e hoje?
NÃO EXISTEM MAIS HOMENS NO BRASIL
PAÍS DE EUNUCOS, POREM, MUITO RICOS!
Ass- mulherbrasileira
Lula dirá: Isso é intriga da opozição, Bensalão Mensalão nunca existiu, nois somos do Ben". Ben salão Mensalão. Benza Deus! que nos deu o Benzalão e o Bon salão, Sabão de Beleba, Salão Beleza Abisalão Lambi sabão.
O Babareba Bagareza Vagareza Vaga Vaca Vacareza rechaça nova versão sobre mensalão. Vaga, vá devagar Vaca vá devacar. Quaze todos que aperece Ensena Ensenado ensenam com Dilma, são quinem Berbilombo Bernilongo Pernilongo fica biliscano Água sem se Bolhá Molhá. Quem diria! se não bastasse os Bastos Pastos Gastos, o Sambicenti São Vicenti Vicentinho da silva, que fez defeza do Dilma Dilema $ 45mínimo, é o Bázibo Mázimo Máximo com 17 mil.
É o que eu sempre disse, quem assalta Banco, Carro Forte e a amnte do Governador Adhemar de Barros, ao chegar no Poder, passa a ter o poder de ezvaziar os Cobres Cofres. Ninguém segura, nem o Borto Porto Morto Sseburo Seguro, ficô Inseguro, então mudam para a Segurantia Segurancia Insegura.
Esses que são os Razistas Racistas que defendem o Razismo Racismo Reza Rezismo, vão dizer que isso é Biscribinar em Discriminiar o Caribi Carimi Crimi. É discriminação! o Crimi com Bensa Compensa. Benza Deus! Deuz Benze e a MercedesBenze.
Para representantes da bancada governista, o relatório final da Polícia Federal (PF) que confirmaria a existência do mensalão no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não altera a versão petista.
"Não tem fato novo. O relatório apenas mostra a atuação das empresas de Marcos Valério e fazem um nexo que não tem nexo", disse o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara.
Vacareza sustentou, porém, que houve apenas um erro confesso: o caixa 2. "O que eu posso dizer é que não houve transferência de dinheiro público, muito menos a acusação do procurador de formação de quadrilha", disse.
André Vargas, secretário de comunicação do PT, amenizou a divulgação, dizendo que é apenas uma investigação e que ainda tem que passar pelo crivo do Judiciário. "O mensalão é tese da oposição, que a mídia e a Polícia Federal compraram. O Judiciário é que vai dar a última palavra", argumentou.
André descaracterizou as acusações de que o volume de dinheiro envolvido no esquema fosse para pagar parlamentares para votar favoravelmente às matérias de interesse do governo no Congresso Nacional.
Quem já assistiu um criminozo dizer Fui eu, eu sou o criminozo? A não ser que seja um contratado para assumí o crimi, já que por dinheiro se faz de tudo.
Vejam os assaltos a Banco e roubos de armas em quarteis e muito mais. Não confessam, mas também nã dizem que o Nego Negô. Fingem que não ouviu ninguém dizer nadinha sobre isso. Ficou que nem Cadabi Cadafir Cadabe Cadáver e nunguém sabe quem é o Cadaver.
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