Presidente de honra do PSDB, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso recomendou ao próprio partido, em artigo divulgado na terça-feira, atenção à classe média. Para FHC, não adianta a oposição tentar afagar o “povão”. Os tucanos podem até ignorar o conselho de Fernando Henrique, mas devem estar atentos, porque alguém já o ouviu. Nasce nesta quarta em Brasília o Partido Social Democrático (PSD). Mas pode chamar de partido da classe média.
“São milhões de brasileiros sem representação, sem ninguém para defender seus interesses”, explica o ex-deputado federal Indio da Costa, líder do PSD no Rio de Janeiro. “Seremos um partido voltado para as necessidades da classe média.” Indio diz que os criadores da nova legenda adotaram a causa antes da fala de FHC. Não escondeu, no entanto, o entusiasmo com o tucano na defesa do lema e brincou que o ex-presidente seria bem-vindo no PSD.
O mote de “partido da classe média” será apresentado nesta quarta em Brasília. No evento serão colhidas as 101 assinaturas daqueles que constarão como fundadores do partido. A ata de fundação será registrada na Justiça Eleitoral. A partir daí será feita em todo o Brasil uma força-tarefa para a coleta das quase 500 mil assinaturas de eleitores necessárias para o registro definitivo da legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa dos articuladores da sigla é obter o registro até o fim de junho.
A primeira providência dos líderes do PSD será aproximar a legenda do eleitorado. A partir do pré-registro do partido serão tomadas duas medidas: criar um movimento civil, com forte presença na internet, e contratar uma pesquisa nacional sobre as demandas mais urgentes dos brasileiros.
O movimento vai centralizar manifestações de apoio e sugestões vindas de populares. Servirá de base também para a organização de seminários pelo Brasil para falar sobre as ideias do partido. De quebra, ajudará a divulgar o PSD e a turbinar a coleta de assinaturas para criação da legenda.
O cronograma dos seminários está sendo montado pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, cabeça da legenda no estado, ao lado do prefeito da capital, Gilberto Kassab. As reuniões terão como ponto de partida os Doze Mandamentos do PSD, redigidos e apresentados por Afif em março. As diretrizes incluem a defesa da liberdade, o direito de propriedade e a descentralização do governo.
Apoio nos estados – Desde o primeiro lançamento regional do PSD, em Salvador, Gilberto Kassab conseguiu costurar apoios em doze estados – entre eles os quatro maiores colégios eleitorais do Brasil, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. O paulistano puxou ainda figuras de expressão do DEM, como Afif, o ex-governador Claudio Lembo e a senadora Kátia Abreu. Há articulações em andamento em outros onze estados.
O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, tenta evitar uma debandada rumo ao PSD. Até agora conseguiu conter o deputado Rodrigo Garcia, aliado histórico de Kassab, e a prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Vera. Não se sabe por quanto tempo. Entre os dezesseis líderes regionais do PSD, oito são do DEM, quatro do PMN, dois do PSDB, um do PTB e um do PP. Deputados, vereadores, prefeitos e lideranças locais estão de olho na nova sigla e o movimento preocupa dirigentes partidários.
Indio da Costa aponta dois motivos para o interesse dos políticos pelo PSD. “As pessoas não suportam mais a opressão partidária”, diz. “Há também aqueles que acham que a prática de seus partidos não condiz mais com a ideologia e querem uma alternativa nova.” Do portal da revista Veja
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“São milhões de brasileiros sem representação, sem ninguém para defender seus interesses”, explica o ex-deputado federal Indio da Costa, líder do PSD no Rio de Janeiro. “Seremos um partido voltado para as necessidades da classe média.” Indio diz que os criadores da nova legenda adotaram a causa antes da fala de FHC. Não escondeu, no entanto, o entusiasmo com o tucano na defesa do lema e brincou que o ex-presidente seria bem-vindo no PSD.
O mote de “partido da classe média” será apresentado nesta quarta em Brasília. No evento serão colhidas as 101 assinaturas daqueles que constarão como fundadores do partido. A ata de fundação será registrada na Justiça Eleitoral. A partir daí será feita em todo o Brasil uma força-tarefa para a coleta das quase 500 mil assinaturas de eleitores necessárias para o registro definitivo da legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa dos articuladores da sigla é obter o registro até o fim de junho.
A primeira providência dos líderes do PSD será aproximar a legenda do eleitorado. A partir do pré-registro do partido serão tomadas duas medidas: criar um movimento civil, com forte presença na internet, e contratar uma pesquisa nacional sobre as demandas mais urgentes dos brasileiros.
O movimento vai centralizar manifestações de apoio e sugestões vindas de populares. Servirá de base também para a organização de seminários pelo Brasil para falar sobre as ideias do partido. De quebra, ajudará a divulgar o PSD e a turbinar a coleta de assinaturas para criação da legenda.
O cronograma dos seminários está sendo montado pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, cabeça da legenda no estado, ao lado do prefeito da capital, Gilberto Kassab. As reuniões terão como ponto de partida os Doze Mandamentos do PSD, redigidos e apresentados por Afif em março. As diretrizes incluem a defesa da liberdade, o direito de propriedade e a descentralização do governo.
Apoio nos estados – Desde o primeiro lançamento regional do PSD, em Salvador, Gilberto Kassab conseguiu costurar apoios em doze estados – entre eles os quatro maiores colégios eleitorais do Brasil, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. O paulistano puxou ainda figuras de expressão do DEM, como Afif, o ex-governador Claudio Lembo e a senadora Kátia Abreu. Há articulações em andamento em outros onze estados.
O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, tenta evitar uma debandada rumo ao PSD. Até agora conseguiu conter o deputado Rodrigo Garcia, aliado histórico de Kassab, e a prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Vera. Não se sabe por quanto tempo. Entre os dezesseis líderes regionais do PSD, oito são do DEM, quatro do PMN, dois do PSDB, um do PTB e um do PP. Deputados, vereadores, prefeitos e lideranças locais estão de olho na nova sigla e o movimento preocupa dirigentes partidários.
Indio da Costa aponta dois motivos para o interesse dos políticos pelo PSD. “As pessoas não suportam mais a opressão partidária”, diz. “Há também aqueles que acham que a prática de seus partidos não condiz mais com a ideologia e querem uma alternativa nova.” Do portal da revista Veja
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3 comentários:
Todo cuidado é pouco com o PSD (era outro nome (trampolim para o PSB) e tem DNA adesista by Kassab. Oposição quem faz sou eu, só eu e mais 44 milhões que se sentem traídos por Kassab, Índio, a senhorita Kátia Abreu e mais um monte que, eleitos, estão "vazando" para o adesismo..
O PSD, nasceu PDB adesista pelo Kassab e "ponte" para o PSB (Guilherme Afif e Kátia Abreu socialistas?????????). Prefiro a fila da 101 a aderir ao PSB..
Esse partido terá como metas máximas o bem estar da população, a redução da carga tributária, blá, blá, blá, a melhoria das condições de saude do povo, blá, blá, blá................ e principalmente defender os interesses de seus membros que estão aí prontos para se pendurarem nas tetas do governo para mamar os impostos pagos pelo povo.
Será outro tropeço da tal "direita" que não consegue emplacar uma eleição federal há mais de 8 anos.
Que burrice medonha isso!!!
É verdade que a classe média deve ser atendida politicamente, mas essa gente continua 'marcando passo'. A questão é quando a direita irá fazer como fez a esquerda durante décadas até chegar ao poder, trabalhar junto às bases (operários, comerciários, bancários, professores, etc.).
O Brasil tem mesmo uma santa.
É a Santa Paciência!!!
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