O jornalista e ativista político venezuelano Wilfred Iván Ojeda Peralta, de 56 anos, foi morto com dois tiros na cabeça. Segundo autoridades, seu corpo foi encontrado na cidade de La Victoria, na terça-feira. Colunista de um diário local e militante do partido Ação Democrática, de oposição ao presidente Hugo Chávez, ele estava amarrado, amordaçado e encapuzado. A polícia trabalha com a hipótese de execução motivada por vingança.
De acordo com o delegado Alvis Pinto, "as investigações estão bem adiantadas e contam com elementos suficientes para descartar (um eventual) roubo". Em declarações ao jornal El Aragueño, ele explicou que vários objetos de valor, "como um relógio caro e um anel de ouro" foram encontrados com Ojeda e retificou a informação de que o jornalista teria levado apenas um tiro na cabeça.
O El Universal informou que a investigação do caso tenta descobrir quem seriam os inimigos de Ojeda, que assinava uma coluna de opinião no jornal El Clarín, de La Victoria, e havia desaparecido na segunda-feira. Segundo o diário onde o colunista trabalhava, o corpo apresentava sinais de tortura.
A polícia acredita que ele foi executado próximo do terreno baldio onde o corpo foi encontrado. Sua caminhonete havia sido abandonada. Uma filha de Ojeda contou que ele não aparentava "estar preocupado ou sob pressão" antes de desaparecer, segundo o jornal El Periodiquito.
Repúdio. O International Press Institute (IPI) condenou ontem a morte do colunista. "O assassinato brutal de Ojeda serve como um lembrete da pressão que os jornalistas encaram", afirmou a diretora da entidade, Alison Bethel McKenzie, oferecendo condolências aos parentes e amigos e exigindo rapidez na solução do crime. Segundo o IPI, dez jornalistas foram mortos na América Latina este ano. Do portal do Estadão
3 comentários:
Governo covarde, e ainda tem gente que apoia esse ditador venezuelano. A policia, com certeza, dira que foi vingança pessoal. Está tudo armado !!
Sim os orgãos de imprensa daki do Brasil não se manifestaram?
Amadeu
Deve ter sido um ataque daquele "excesso de democracia" ao qual se referiu um certo cachaceiro daqui.
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