Jovens emergentes navegam turbinados pelo Paranoá |
Uma das programações preferidas de jovens de classe média alta de Brasília é participar de festas regadas a bebidas e embaladas por música em barcos no Paranoá. A cena é comum, principalmente nas noites dos finais de semana. Os eventos são disputados e muitas vezes as embarcações ficam lotadas. Todos bem vestidos e animados, raramente usando coletes salva-vidas. A combinação noite, bebida alcoólica, falta de coletes e superlotação, no entanto, tem feito vítimas fatais nos últimos anos.
Em 2007, um garçom morreu ao cair de uma lancha com onze pessoas a bordo no fim da noite. O comandante da embarcação havia passado o controle para uma mulher sem habilitação e aparentemente embriagada. No ano seguinte, um empresário desapareceu no lago quando passeava com amigos em uma lancha.
Ao longo de 2009, os corpos de onze pessoas vítimas de afogamento foram encontrados no lago. No ano passado, outro acidente grave. Uma lancha com capacidade para seis pessoas circulava pelo Paranoá com onze convidados de uma festa que acabou em tragédia. As irmãs Liliane, 18 anos, e Juliana Queiroz, 21, que não sabiam nadar, morreram afogadas quando o barco virou. Segundo testemunhas, todos os que estavam na embarcação ingeriram bebida alcoólica durante a noite e ninguém usava coletes salva-vidas. Leia MAISCLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
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