Um personagem até agora desconhecido publicamente surgiu na crise envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. É Celso dos Santos Fonseca, nomeado por Palocci para administrar a Projeto Consultoria Econômica e Financeira entre julho e dezembro de 2010, período em que a empresa do ministro faturou pelo menos 10 milhões de reais e em que ele comprou o apartamento de 6,6 milhões de reais que mantém em São Paulo.
Homem de confiança de Palocci, Fonseca foi funcionário de uma empresa que já recebeu cerca 3,7 milhões de reais do governo federal comandado pelo PT. O faturamento da companhia aumentou 30 vezes após contratar o amigo do ministro.
Entre abril de 2008 e janeiro de 2011, Fonseca foi superintendente comercial da editora e distribuidora de livros SBS Special Book Services, que vende obras didáticas, científicas e de idiomas. Deixou esse cargo e a administração da consultoria de Palocci para assumir, em fevereiro, a chefia de gabinete do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia -, Glauco Arbix, um amigo de Palocci dos tempos em que militaram no movimento estudantil Liberdade e Luta (Libelu). Arbix esteve presente na cerimônia de posse de Palocci na Casa Civil, em janeiro.
Em 2007, segundo dados do Portal da Transparência, a SBS recebeu 36.000 reais do governo, apenas 10.000 a mais do que 2006. No ano seguinte, com Celso Fonseca na função de diretor comercial, a SBS faturou pelo menos 1,1 milhão de reais, segundo dados publicados no portal do governo.
Mais cerca de 1,3 milhão de reais foram pagos em 2009. No ano seguinte, quando Fonseca assumiu a função de administrador da consultoria de Palocci, a SBS também vendeu 1,3 milhão de reais em livros para o governo. Do portal da revista Veja
2 comentários:
E há quem defenda essa gentalha de vagabundos e criminosos da pior espécie.
Que nojo!
CGU se nega a investigar salto do patrimônio de Palocci. Órgão ignora decreto presidencial que o obrigaria a abrir uma sindicância.
Bindigância do Bindigato, Mindigância do Mindigato e Sindicância do Sindicato.
O Sindigato Sindicato é que menda em tudo, por isso, o Serra (PSDB), já começa a montar o seu Sindigato pra disputar com os do Lula.
Duas semanas depois de revelada a vultosa evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o que provocou suspeitas sobre tráfico de influência, a Controladoria-Geral da União (CGU) se recusa a abrir sindicância para avaliar o caso, apesar de decreto presidencial vigente determinar a investigação a partir de notícia ou de indícios de enriquecimento ilícito e evolução patrimonial incompatível de agentes públicos.
CGU ficô CÉGU e InSeguro, o Seguro di Vida díVida.
Para não investigar o caso, a CGU alega que Palocci não era "agente público" na época em que recebeu os pagamentos feitos à empresa Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda., que prestou serviços de consultoria a bancos, montadoras e indústrias.
A consultoria foi aberta em 2006 e em 2010 Palocci mudou o objeto social da empresa, que se transformou em administradora de imóveis. A maior parte dos rendimentos, porém, ocorreu no final de 2010, período em que o ministro adquiriu um apartamento de luxo avaliado em 6,6 milhões de reais.
Bezobediêntia Cibila. Desobediência Civili, Similada assimilada Simulada Sibilar Similar.
Postar um comentário