Ficha de Strauss-Kahn no Departamento de Polícia de NY |
Cedendo à crescente pressão, Dominique Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em comunicado divulgado na noite desta quarta, o FMI anunciou que o economista francês de 62 anos apresentou sua renúncia perante o diretório da instituição financeira e negou "com a mais absoluta firmeza" todas as acusações apresentadas contra ele. Strauss-Kahn está preso em Nova York acusado por uma camareira de 32 anos de abuso sexual.
Segundo a nota divulgada, o homem antes cotado para presidir a França tomou a decisão de deixar o Fundo "com infinita tristeza" e pensando, em primeiro lugar, em sua esposa, filhos, família e amigos.
No breve comunicado, o economista também se dirige aos colegas de FMI: "alcançamos grandes conquistas nos últimos três anos e meio", afirmou, em referência ao reconhecido desempenho da instituição para lidar com os desdobramentos da crise financeira de 2008, em particular na costura de pacotes de socorro a países europeus - era, aliás, o que estaria fazendo esta semana, não fosse sua prisão no aeroporto JFK, em Nova York, pouco antes de embarcar rumo a Paris.
Strauss-Kahn acrescenta em sua carta de renúncia que tomou a decisão porque quer proteger o FMI, "que serviu com honra e devoção, e especialmente porque quero dedicar todas as minhas forças, meu tempo e energia em provar a minha inocência" - passagem que parece indicar a renúncia, também, à corrida presidencial na França.
Strauss-Kahn está confinado no presídio de Rikers Islands à espera da próxima audiência judicial. Na primeira, teve negado o pedido de liberdade mediante fiança. Nesta quinta, em nova audiência, tentará mais uma vez ganhar a liberdade. Leia MAIS no portal da revista Veja
Um comentário:
Foi de um tarado as palavras que o Lixo Ocidental e sua escoria seria o "paíze do futuro" e com "grande potencial" ao bostejar sobre os mentirosos 7,5% de crecimento do PIB do bostil.
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