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domingo, junho 12, 2011

COMO A OPOSIÇÃO PODE SE OPOR AO POPULISMO?

O ex-Blog do Cessar Maia postou trechos de um artigo de Santiago Kovadloff, publicado no diário argentino La Nación, que tem tudo a ver com o que ocorre no Brasil e na maioria dos países latino-americanos sob o domínio da ação comunista do Foro de São Paulo, organização que dá as coordenadas para a ação política dos partidos esquerdista no poder. Aqui no Brasil, como na Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua,  El Salvador e agora também no Peru com a vitória de Ollanta Humala, constata-se que as correntes oposicionistas fraquejam ante o avanço do populismo que corrói as bases da democracia. Neste caso a Oposição tem na mão o mote do mais vigoroso discurso político, ou seja, a defesa da democracia. 
Os trechos deste artigo permitem, por exemplo, verificar que enquanto os partidos oposicionistas descuram a questão da democracia para incluir em sua agenda propostas populistas e politicamente corretas como se viu aqui no Brasil na última eleição presidencial, a tendência não é apenas a sua marginalização, mas sobretudo sua auto-destruição. Leiam:

1. Só será oposição se souber a que se opor. Ou seja, o dia em que os adversários tenham uma causa e deixem de viver dedicados a preciosismos ideológicos e a desqualificação recíproca, enquanto queima o edifício em que todos querem entrar. Essa causa, ao contrário das bandeiras de um populismo que se coloca como "caminho nacional", não pode ser outra que não a democrática.
           
2. Uma causa que tenha consistência que permita imprimir a denúncia frontal do crime e da demagogia. Uma causa que volte a animar o fervor pelos princípios que o Governo sempre desprezou. Uma causa que saiba opor-se a degradação do Estado. Um poder que jamais escondeu seu desprezo pelos partidos políticos e vê a República como uma concha vazia. Um poder que assegura que não tem nada a aprender com o pensamento dissidente que, aliás, considera senil.
           
3. Um poder que repugna os controles sobre sua gestão. Um poder que não admite adversários. Um poder para o qual a pobreza é um recurso político e o tráfico de drogas um crime sem consequências. Um poder que distorce os índices econômicos e persegue aqueles que os desmascaram. Que não promove a liberdade sindical. Que destrói o federalismo e busca colocar as províncias em vassalagem, para consolidar reforçar seu centralismo despótico.

4. O líder que possa dizer essas verdades com a força do compromisso emocional, a clareza de espírito necessária e o espírito cheio de esperança de quem se sente capaz de mudar o que parece irremediável, despertará outra vez o entusiasmos cívico, aquele que foi aprovado em 2008 e que procurou ser ouvido novamente em 2009.

Um comentário:

Anônimo disse...

"o dia em que os adversários tenham uma causa e deixem de viver dedicados a preciosismos ideológicos e a desqualificação recíproca, enquanto queima o edifício em que todos querem entrar".
KKKK!!!
Em terra de Banânia??? Nunca!!!
KKKK!!!
Isso aí é o lixo do lixo ocidental!