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terça-feira, junho 07, 2011

FALTA APENAS UMA ASSINATURA PARA CRIAÇÃO DA CPI QUE INVESTIGARÁ O SURPREENDENTE ENRIQUECIMENTO DE PALOCCI

Inconformados com a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar representação da oposição para apurar a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, os senadores Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT), ambos do PDT, assinaram nesta terça-feira, 7, requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o ministro. Cristovam Buarque lembrou que há dez dias chegou a dizer que não assinaria pedido de investigação antes de conhecer o parecer do Ministério Público (MP).
"Mas não houve parecer. Houve uma simples decisão de arquivamento. Continuo sem saber quem pagou ao ministro Palocci, para que fez esse pagamento e quanto ele teria recebido", afirmou o senador do DF. Cristovam Buarque disse que a sua iniciativa, ao assinar o requerimento, se deve ao empenho de ajudar o governo da presidente Dilma Rousseff. "E a permanência de um ministro sob suspeita atrapalha muito o governo", afirmou. No twitter, Taques também justificou a decisão: "Sou do PDT, tenho orgulho disso. Mas ser da coalizão não significa submissão. Não posso fugir do meu passado. Meu patrimônio é minha coerência".
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, informou nesta terça que falta apenas uma assinatura para alcançar as 27 necessárias para a criação de uma CPI que investigue Palocci. Além das 23 assinaturas já obtidas, o líder do DEM dá como certo o apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Itamar Franco (PPS-MG), o que elevaria o número para 25. Ele conta, ainda, com o apoio do peemedebista Ricardo Ferraço (ES), que já adiantou a decisão de ser o 27.º parlamentar a apoiar a CPI no Senado. Do portal do Estadão

MEU COMENTÁRIO: Gente coerente mesmo é essa da base alugada do PT. Trata-se de um bando de salafrários que mantêm Lula, Dilma e seus sequazes expoliando a Nação.

4 comentários:

SERGIO OLIVEIRA disse...

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, prestou serviços para o Banco Santander no período em que era deputado federal. O contrato foi feito por meio da sua empresa Projeto Consultoria Econômica e Financeira para "análises econômicas e financeiras" a executivos do banco. A informação foi confirmada no dia 25/05, ao jornal O Estado de São Paulo pelo próprio Santander. É a primeira instituição bancária a revelar publicamente a contratação de Palocci, que foi ministro da Fazenda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota enviada à reportagem, a assessoria do Santander informa que contratou Palocci para dar palestras sobre economia aos seus executivos. "O Santander Brasil informa que contrata eventualmente palestrantes para apresentar análises econômicas e financeiras, nacionais e internacionais, aos seus funcionários. Dentro deste contexto, o sr. Antonio Palocci, por meio da empresa Projeto, fez palestras para grupos de executivos da organização."



Comento:

Um grande Banco, cheio de executivos que entendem de economia e finanças, contrata um “médico sanitarista” para “ apresentar análises econômicas e financeiras, nacionais e internacionais, aos seus funcionários? “

De repente os Hospitais, Clínicas Médicas, Congressos Médicos, passarão a convidar economistas para palestrarem sobre medicina, pesquisas médicas e tudo aquilo que diz respeito a área da saúde.

José de Araújo Madeiro disse...

Aluízio,

Veja se você consegue obter a lista dos senadores que assinaram o pedido da CPO contra Palocci, para que possamos divulgar através da nossa lista de e-mails.

Att. Madeiro

SERGIO OLIVEIRA disse...

O PT, lá no seu inicio, apresentava-se como o inventor da honestidade, da ética; depois, e até os dias de hoje, viu-se que tudo não passou de "ilusão de ética".

cereal disse...

Não confiem nas assinaturas dos governistas, Cristovam Buarque já retirou a sua assinatura em outra CPI.
Apesar de ter a denúncia arquivada, a saida de Palocci seria para evitar a CPI do Senado que fatalmente envolveriam Lula e Dilma.