O escritor e pesquisador da New York University (NYU) Clay Shirky, explica neste vídeo como as revoluções no Oriente Médio e na Espanha cresceram graças à internet. Para Shirky, o que a web permite é a possibilidade de milhares de pessoas poderem atuar de forma sincronizada. É isto, segundo ele, que os governos temem! Calcula que os próximos cinco anos serão agitadíssimos. Shirky não vê possibilidade de ditaduras conseguirem suprimir a liberdade na internet pois dela dependerá o próprio crescimento econômico.
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7 comentários:
Muito bom. Os argumentos citados não estão generalizados: embora eu me considere um elemento antenado, me surpreendi com tais fatos. Este video tem que ser difundido à exaustão. Principalmente no Brasil. Um povo semialfabetizado como o árabe agiu de acordo com a Internet, com o telefone celular, em geral, com os meios de comunicações (telecomunicações). Nada mais forte que o sentimento de liberdade de um povo. Do contrário seríamos meros animais amestrados. Esperamos que o brasileiro não seja exceção à regra!
O alemão Hans Magnus Enzensberger foi o pioneiro dessa tese. EM 1968 escreveu o ensaio "Elementos para uma Teoria dos Meios de Comunicação" e, mesmo antes dos computadores pessoais e das redes, disse que na era elétrica e da comunicação rápida seria impossível ao um governo manter a população em quarentena. Segundo Enzensberger, a produtividade dos sistemas industriais dependeria do fluxo de informações rápidas. Tanto nos sistemas capitalistas de sociedades abertas, como nos totalitários. Claro que nos totalitários a coisa fica mais complicada, porque há maior controle central (China, Cuba, Coréia do Norte, Irã). Para o alemão, como o próprio sistema seria usuários da comunicação, bloquear os fluxos seria bloquear a própria economia.
Vinte anos depois de Enzensberger o economista marxista belga Mandel disse algo parecido, e como era nos tempos da Perestroika disse que, no caso da União Soviética, não dava para combinar desrrepressão e transparência (Perestroika e Glasnost). Bingo, Lá se foi a União Soviética.
Então, os meios, e as atuais redes, fazem diferença, mas não se pode cair no simplismo de que basta acionar o Twitter. Há que considerar os interesses de inúmeros grupos dentro das sociedades. Eles é que decidem o jogo, no final de contas. No norte da África e no Oriente Médio temos o desmonte de ditaduras, mas isso, até agora, não significou nada além disso. Ao contrário, o Egito está caótico, a Líbia idem, a Síria está a caminho, etc. Só os mais preparados a mais tempo (islâmicos mais conservadores acabarão ganhando com a situação. Daí ficará mais difícil às massas revoluciona. veja o Irã e a China. Acho Shirky otimista demais.
Gutenberg
O problema é que estão derrubando ditaduras autoritárias e semi-totalitárias e colocando fronts radicalíssimos no poder (destaque para a Muslim Brotherhood ou Irmandade Muçulmana). Seria o mesmo que trocar um traficante local pelo Fernandinha Beira-Mar.
Que os anjos digam Amém.
Olá Aluízio, faço visitas constantes aqui, e posto alguns comentários. Seu blog é excelente. Gostaria de recomendar ver e ouvir a entrevista de um grande aliado chamado Julio Severo acessando este Link: http://www.youtube.com/watch?v=2fkWiKsVpag
Abs
Gabriel,
aí ficará provado um fato inelutável: há determinados tipos de humanos que no processo da evolução da espécie, no sentido darwiniano, acabaram sofrendo a interferência de variáveis que degeneraram da formação cerebral. Eles se encontram em todo continente africano, latino-americano, na Península Ibérica e na maioria dos países orientais. No Oriente médio escapa apenas Israel. A ciência um dia ainda comprovará o que afirmo. O que é lamentável é que mais da metade da população do planeta é seguramente descendente desse ramo botocudo dos ditos seres humanos.
Aluízio,
O que você escreveu é sério ou foi só uma piada? Porque acho difícil mesmo levando em conta o evolucionismo darwinista.
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