Intrigante: Chávez vibra com seleção de seu pais, sem muletas. |
Chávez discursava para cadetes na Academia Militar.
A versão doente do titã da política da Venezuela desde 1999, porém, não convence totalmente lideranças opositoras, colunistas, internautas no Twitter ou em conhecidos fóruns antichavistas.
"Provável cirurgia" foi a expressão escolhida pelo principal presidenciável da oposição, o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, para falar das intervenções do presidente.
"Onde está a muleta?", afirmou, questionando o que lhe pareceu uma súbita recuperação do presidente, que em maio anunciou ter sofrido uma lesão no joelho.
O veterano Henry Ramos Allup, do partido Ação Democrática, foi contraditório: "com ou sem câncer", Chávez deve dizer "quanto tempo vital lhe resta".
O juiz do Conselho Nacional Eleitoral, Vicente Díaz, não alinhado ao chavismo, ousou oferecer solidariedade ao presidente e contou ter sido atacado pela própria mãe: "Esse merece [a doença] por todo o mal que fez", disse ela, segundo escreveu Díaz no jornal "El Nacional".
Nos dias prévios ao anúncio de Chávez, ministros se revezavam para desmentir rumores. A governadora chavista Antonia Muñoz respondeu a uma repórter do "El Nacional" que lhe perguntou sobre o tema: "Você é uma vampira. Sua língua terá câncer".
Foram mais demonstrações de que o manejo errático e impreciso do governo a respeito da saúde de Chávez -até agora não se sabe onde é o câncer e qual o seu estágio- voltou a alimentar e expor a debilidade mais evidente da vida política do país: a polarização ou o sequestro da opinião pública por duas grandes minorias.
De acordo com pesquisas recentes, nem o "chavismo duro" nem o antichavismo extremo têm mais de 50% das intenções de voto.
"A polarização não permite lidar com uma situação numa zona cinzenta como a doença de Chávez", diz Saúl Cabrera, do instituto de pesquisas Consultores 21, que aponta a vantagem do governo na situação. Só os governistas sabem qual a gravidade do quadro de Chávez.
"O que fica evidente é que a oposição ainda não tem estratégia para lidar com a liderança do tipo religiosa de Chávez nessas condições. Eles precisam de um discurso moral, que chegue aos pobres", diz Oscar Schammel, do instituto Hinterlaces. Do jornal Folha de S. Paulo deste domingo
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2 comentários:
Caríssimos ldeitoresd:
O Blogger está com problemas técnicos o que impede a atualização do blog e até mesmo a postagem de comentários e a liberação dos coments já postados.
Alô Amorim
Acredito que sei onde está a tal bengala,mas por educação me nego à apontar.
abraços
karlos
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