Cena do resgate dos corpos em Jaraguá do Sul (SC) |
Era perto das 9 horas quando o empresário José Gilberto Menel, 62 anos, embarcou no helicóptero dele junto com o piloto Álvaro Pisetta Júnior, 39, e o pedreiro Erico Melchioretto, 48, em uma viagem para Navegantes. O voo durou menos de três minutos.
A aeronave Esquilo B3 caiu em uma mata fechada na localidade de Tifa Rio Alma, no bairro Rio Cerro, em Jaraguá do Sul, perto do Parque Aquático Recanto Turístico Paraíso. As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas a equipe de resgate suspeita que o piloto tenha mudado a rota para desviar da neblina, acabou batendo com a lateral em um paredão de rochas e, em seguida, atingiu as árvores.
A operação de resgate começou por volta das 9h30, quando os Bombeiros Voluntários e a Polícia Militar foram acionados por moradores da região, que ouviram o barulho da queda.
Segundo o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, Rogério Kumlehn, o helicóptero partiu do heliponto da empresa Nanete Têxtil, de propriedade de Gilberto Menel, e pousaria no aeroporto de Navegantes. Empresário conhecido em Jaraguá do Sul, Menel pretendia visitar uma construção que tinha em Itajaí. Segundo o policial militar, a aeronave percorreu uma distância de cinco quilômetros.
O barulho foi tão alto que chamou a atenção dos moradores locais. Um deles era o cunhado do pedreiro Erico, Lourival Guido Peter, 47 anos. Ele trabalhava na roça quando ouviu o estrondo.
— O barulho era muito alto e, por isso, logo imaginei que um avião tinha caído. Como não tenho telefone, peguei carona com um vizinho e fomos até a Nanete avisar que o helicóptero tinha caído. Eu suspeitei que era o do seu Menel porque ele costumava sobrevoar por aqui —, comentou. Leia MAIS - veja mais fotos e vídeo do resgate
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