Leia o Manifesto pelo Voto Distrital e depois clique AQUI para assiná-lo online. Mais de 92 mil pessoas já assinaram até este sábado. Lá no site do Voto Distrital há vídeos e todas as informações sobre esta iniciativa que pode contribuir muito para civilizar o Brasil. Use as ferramentas de compartilhamento das redes sociais logo abaixo do post divulgando-o para seus amigos. Leia o manifesto:
A essência de um regime de liberdades públicas está na representação  popular. Numa democracia, os Três Poderes da República nascem da  manifesta vontade do povo, mas é o Legislativo que simboliza a efetiva  participação dos cidadãos nos destinos da nação. É o Congresso que,  quando independente e ciente de suas responsabilidades, colabora para o  fortalecimento das instituições democráticas.
 Só as democracias podem exercer a devida autocrítica, aprimorando  seus mecanismos de representação, buscando mais eficiência nos sistemas  de tomada de decisão, deixando florescer os espaços para o  contraditório, para o debate, para as ideias, para a pluralidade e para a  diversidade. O Congresso brasileiro tem prestado relevantes serviços à  sociedade, mas precisa buscar o aprimoramento da representação, de modo  que espelhe com maior fidelidade a vontade do povo. 
 Sair às ruas e conversar com as pessoas é sentir a indignação  pulsando contra uma política que já não representa como deveria, da qual  pouquíssimos ousam se orgulhar. Política que sistematicamente vem  legando ao segundo plano o compromisso com a legitimidade do sistema  democrático. Política que, simplesmente, deixou de prestar contas de  suas ações e distanciou-se da sociedade, definitivamente. O Poder  Legislativo tem hoje como referência muito mais o governo do que os  eleitores. 
 O atual modelo de representação, baseado na proporcionalidade, teve  seus méritos e contribuiu para o progresso do país, mas se tornou,  infelizmente, fonte de graves problemas para o próprio Poder  Legislativo, contribuindo para o descrédito da instituição. Não podemos  manter um sistema de representação que acaba conduzindo à Câmara dos  Deputados parlamentares ignorados ou repudiados pelos próprios  eleitores, que obtêm assento no Poder Legislativo com a ajuda de  “puxadores de votos”, pinçados, muitas vezes, no mundo das celebridades.  O voto distrital, ademais, baratearia enormemente o custo das campanhas  eleitorais, processo que, por si mesmo, contribuiria para diminuir o  financiamento ilegal de candidaturas.
 Defendemos o voto distrital. Acreditamos que o eleitor tem de manter  vivo na memória o seu voto, o que certamente acontecerá quando um  parlamentar representar o seu “distrito”. Esse voto, condicionado também  pela geografia, traz o benefício adicional de evitar que a Câmara dos  Deputados se limite a uma Casa de representação de lobbies. O Congresso  não pode ser uma reunião de meras corporações a serviço de interesses  setoriais. Justamente porque queremos um eleitor mais próximo do eleito  de seu distrito, repudiamos ainda o chamado “voto em lista fechada”,  proposta que fortaleceria unicamente as burocracias partidárias,  permitindo a eleição de parlamentares sem rosto. 
 O voto distrital, ao dar poder ao eleitor para fiscalizar e cobrar o  desempenho de seus representantes, contribuirá para melhorar o Poder  Legislativo, o que elevará a qualidade da nossa democracia. Abracemos  essa ideia e façamos chegar a nossa vontade ao Poder Legislativo, que,  em boa hora, mostra-se disposto a fazer a reforma política.
 Que os deputados, tornados quase anônimos logo depois das eleições, assumam um rosto: o rosto do povo brasileiro!
 
 
 
 
 
 

 
 
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Um comentário:
Civilizar os petistas, melhor dizendo - botar elles para trabalhar...
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