O corrupto já era um quadro do programa de humor Viva o Gordo no início dos anos 80 do século passado. Tirante a competência humorística de Jô Soares, o fato é que uma das características daquilo que se poderia denominar de "alma brasileira", está no fato de que tudo se transforma em piada. O humor é excelente para promover a crítica, mas às vezes se transforma num instrumento que trivializa as piores iniquidades.
Este flash-back serve, todavia, para mostrar que as coisas no Brasil se repetem como no célebre filme Feitiço do Tempo, estrelado por Bill Murray.
Se alguém compulsar coleções de jornais antigos editados no Brasil, constatará que matérias editadas há um século terão incrível semelhança com o contéudo do noticiário da atualidade. Experimenta-se uma sensação de que não se sai do lugar. Debate-se corrupção, juros altos e impostos absurdos desde o tempo das capitanias hereditárias. É uma espécie de congelamento do tempo.
Os quadros de humor de Jô Soares, e lá se vão três décadas, quando se estruturam sobre o cotidiano da política e da economia, são um exemplo.
É possível mudar isto? Confesso que tenho as minhas dúvidas. A ciência num futuro talvez de médio prazo, acabará dando a resposta. Minha intuição leva-me a crer que esse modo de ser do povo brasileiro, esse dito "jeitinho", está no DNA. É genético e imutável. As exceções justificam a regra. E a regra é a carnavalização de todos os aspectos da vida.
O resultado está aí. O Brasil já tem mais de 500 anos!
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2 comentários:
Repassando para o Aluízio Amorim,
LiliCarabina,
Isto faz parte de um processo para o Estado PTralha eximír-se da responabilidade com à saúde da população, o que já vem acontecendo na Paraíba.
Quando os recursos financeiros do sistema serão desviados para outros fins, como para o Caixa 2 do PT;
Haverá precarização do serviço, visto a questão salarial dos profissionais da saúde, particularmente dos médicos.
O Profissional qualificado certamente irá buscar sua sobrevivência na iniciativa privada ou nas cooperativas de classe.
E os paciente serão expostos à própria sorte.
Este é o modelo e o povo precisa reagir.
Mas o eu, o que posso fazer?
Com certeza irei conversar com os meus colegas e procurar alternativas para o profissional de medicina.
Quanto ao povo? O problema não é apenas meu, mas de todos!
Att. Madeiro
Dilma disse que escolhas políticas "não desmerecem" governo.
Ao dar posse ao novo ministro do Turismo, Gastão Vieira, a presidente Dilma Rousseff defendeu as escolhas políticas para cargos públicos e afirmou que elas "não desmerecem nenhum governo".
"Escolhas políticas não desmerecem nenhum governo. É com políticos e partidos políticos, com técnicos e especialistas, que se governa um país complexo como o Brasil. A política bem exercida é uma atividade nobre e imprescindível", disse a presidente em seu discurso.
Dilma citou Novais apenas uma vez, ao agradecer sua participação no governo.
"Eu queria dizer, ministro, que escolhas políticas não desmerecem nenhum governo…"
"É com políticos e partidos políticos, com técnicos e especialistas, que se governa um país tão complexo como o Brasil…"
"A política bem exercida é uma atividade nobre e imprescindível à sociedade democrática."
Verdade. O que desmerece os governos são as más escolhas políticas. Elas levam a sociedade a perguntar: e se a democracia for só isso?
Em meio às muitas ausências, uma presença notável: José Sarney, morubixaba.
Em seu discurso, o novo ministro disse ter ficado “assustadíssimo” ao receber o convite de Dilma.
Ao tomar conhecimento da novidade, o Brasil também ficou assustado, muito assustado, assustadíssimo.
Sim, já está cabastrado cadastrado pra ser o próximo a ser pego no Cabresto.
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