A recém empossada diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina acaba de lançar uma nota intitulada Em defesa da democracia e da decisão dos jornalistas de SC, resumindo uma série de fatos que mostram do que são capazes os sindicaleiros dinossauros do PT e seus satélites. É de se esperar que a atual diretoria presidida pelo jornalista Valmor Fritsche corte o cordão umbilical que liga o Sindicato aos bate-paus da CUT-PT. É necessário que seja feita com todo o rigor uma ação de assepsia completa na entidade. Transcrevo na íntegra a nota oficial do Sindicato. Já é alguma coisa. Leiam:
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, empossada no dia 27 de setembro, torna público seu repúdio à atitude da gestão anterior que, no estertor de seu mandato, utilizou-se de publicação oficial da entidade, o Papel Jornal, para, além de desrespeitar a vontade e a inteligência dos jornalistas que participaram do recente processo eleitoral, desferir um ataque de baixo nível e sem possibilidade de contraponto à nova diretoria do SJSC e à direção da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Através de uma publicação expedida pelo correio no dia 26/09/2011, a gestão do SJSC que se encerrou no dia seguinte – e que se negou a realizar um processo de transição transparente com a nova direção, que foi respaldada por votação amplamente majoritária da categoria -, dedicou uma página do “Papel Jornal” para, sob o manto de uma “ANÁLISE DA DIRETORIA”, fazer disputa política reprovável após a eleição, expor “sua” leitura equivocada do processo eleitoral, propagandear inverdades, e, num vergonhoso choro de derrotados, terminar seu mandato com a truculência que caracterizou boa parte de seu transcurso.
Não coadunamos com tal postura. A decepção com tal atitude, já manifestada por alguns colegas em redes sociais, é compartilhada pela atual direção do SJSC.
Cabe destacar que a reprovação da categoria à gestão terminada no dia 27 de setembro foi maiúscula e que, mesmo após mais 3 anos de mandato, de manipular a estrutura da entidade a seu favor, de definir o processo e ter maioria na Comissão Eleitoral, a antiga diretoria sequer foi capaz de repetir a baixa votação que recebeu na eleição do SJSC ocorrida em 2008, quando concorreu como chapa única.
É inadmissível a “leitura” que a gestão anterior tenta impor sobre o processo eleitoral e as diferenças entre as duas chapas, buscando imputar à chapa vencedora, à direção da FENAJ e à Associação Catarinense de Imprensa (ACI) posições que não correspondem à realidade.
Todo o conteúdo da página 5 da edição 59 do Papel Jornal é uma demonstração cabal de que a gestão que se encerrou no SJSC não entendeu e não absorveu o resultado da eleição ocorrida nos dias 25 e 26 de agosto. E ele foi simples: a categoria reprova processos de exclusão e de manipulação de informações, reprova a falsa divisão entre os jornalistas da capital e do “interior”, ou mesmo o desrespeito às resoluções de suas instâncias deliberativas nacionais, como abraçar-se ao patrão e escancarar as portas do Sindicato para jornalistas precários.
É público e notório que a decisão do STF de extinguir com a exigência do diploma para o exercício da profissão – naquelas funções onde tal requisito é imperativo – atendeu a pedido de SINDICATOS PATRONAIS de São Paulo, que veem na regulamentação profissional dos Jornalistas um impeditivo para sua sanha de desqualificação da profissão, exploração ainda maior do trabalho dos jornalistas e de mercantilização do Jornalismo. Quem se rendeu à decisão do STF, pode se maquiar com os argumentos que quiser, mas não consegue esconder que sua posição faz a alegria do patrão.
Concepções de sindicalismo classista que se assentam na mentira, na manipulação e no autoritarismo são, na verdade, manifestações de esquerdismo infantil, inconsequente, pseudo-classismo. E aí reside uma das maiores diferenças entre as duas chapas que disputaram o processo eleitoral do SJSC. Quem não respeita a DEMOCRACIA, cumpre um desserviço à classe trabalhadora e expõe sua falta de representatividade.
A despeito de tudo isso, a nova direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina conquistou amplo respaldo no recente processo eleitoral da entidade com a realização de uma campanha ética, um programa de resgate da ação sindical voltado para os interesses dos jornalistas - construído coletivamente em debates em diversas cidades de Santa Catarina - e com uma nominata que buscou assegurar a participação dos diversos segmentos da categoria em nosso Sindicato. Os jornalistas decidiram e o mínimo que se pode esperar é respeito a esta decisão.
Vamos Juntos trabalhar pela valorização de nossa profissão e dos profissionais. Vamos buscar trazer de volta para nosso Sindicato muitos colegas que se afastaram ou foram excluídos pelas práticas equivocadas que imperaram em nossa entidade nos últimos anos, além de trazer novos colegas dispostos a fortalecer seu Sindicato e reconhecedores de que o caminho para novas conquistas e vitórias se faz com democracia e com a luta coletiva dos trabalhadores.
Florianópolis, 30 de setembro de 2011.
Diretoria do SJSC
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Através de uma publicação expedida pelo correio no dia 26/09/2011, a gestão do SJSC que se encerrou no dia seguinte – e que se negou a realizar um processo de transição transparente com a nova direção, que foi respaldada por votação amplamente majoritária da categoria -, dedicou uma página do “Papel Jornal” para, sob o manto de uma “ANÁLISE DA DIRETORIA”, fazer disputa política reprovável após a eleição, expor “sua” leitura equivocada do processo eleitoral, propagandear inverdades, e, num vergonhoso choro de derrotados, terminar seu mandato com a truculência que caracterizou boa parte de seu transcurso.
Não coadunamos com tal postura. A decepção com tal atitude, já manifestada por alguns colegas em redes sociais, é compartilhada pela atual direção do SJSC.
Cabe destacar que a reprovação da categoria à gestão terminada no dia 27 de setembro foi maiúscula e que, mesmo após mais 3 anos de mandato, de manipular a estrutura da entidade a seu favor, de definir o processo e ter maioria na Comissão Eleitoral, a antiga diretoria sequer foi capaz de repetir a baixa votação que recebeu na eleição do SJSC ocorrida em 2008, quando concorreu como chapa única.
É inadmissível a “leitura” que a gestão anterior tenta impor sobre o processo eleitoral e as diferenças entre as duas chapas, buscando imputar à chapa vencedora, à direção da FENAJ e à Associação Catarinense de Imprensa (ACI) posições que não correspondem à realidade.
Todo o conteúdo da página 5 da edição 59 do Papel Jornal é uma demonstração cabal de que a gestão que se encerrou no SJSC não entendeu e não absorveu o resultado da eleição ocorrida nos dias 25 e 26 de agosto. E ele foi simples: a categoria reprova processos de exclusão e de manipulação de informações, reprova a falsa divisão entre os jornalistas da capital e do “interior”, ou mesmo o desrespeito às resoluções de suas instâncias deliberativas nacionais, como abraçar-se ao patrão e escancarar as portas do Sindicato para jornalistas precários.
É público e notório que a decisão do STF de extinguir com a exigência do diploma para o exercício da profissão – naquelas funções onde tal requisito é imperativo – atendeu a pedido de SINDICATOS PATRONAIS de São Paulo, que veem na regulamentação profissional dos Jornalistas um impeditivo para sua sanha de desqualificação da profissão, exploração ainda maior do trabalho dos jornalistas e de mercantilização do Jornalismo. Quem se rendeu à decisão do STF, pode se maquiar com os argumentos que quiser, mas não consegue esconder que sua posição faz a alegria do patrão.
Concepções de sindicalismo classista que se assentam na mentira, na manipulação e no autoritarismo são, na verdade, manifestações de esquerdismo infantil, inconsequente, pseudo-classismo. E aí reside uma das maiores diferenças entre as duas chapas que disputaram o processo eleitoral do SJSC. Quem não respeita a DEMOCRACIA, cumpre um desserviço à classe trabalhadora e expõe sua falta de representatividade.
A despeito de tudo isso, a nova direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina conquistou amplo respaldo no recente processo eleitoral da entidade com a realização de uma campanha ética, um programa de resgate da ação sindical voltado para os interesses dos jornalistas - construído coletivamente em debates em diversas cidades de Santa Catarina - e com uma nominata que buscou assegurar a participação dos diversos segmentos da categoria em nosso Sindicato. Os jornalistas decidiram e o mínimo que se pode esperar é respeito a esta decisão.
Vamos Juntos trabalhar pela valorização de nossa profissão e dos profissionais. Vamos buscar trazer de volta para nosso Sindicato muitos colegas que se afastaram ou foram excluídos pelas práticas equivocadas que imperaram em nossa entidade nos últimos anos, além de trazer novos colegas dispostos a fortalecer seu Sindicato e reconhecedores de que o caminho para novas conquistas e vitórias se faz com democracia e com a luta coletiva dos trabalhadores.
Florianópolis, 30 de setembro de 2011.
Diretoria do SJSC
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